Já não havia volta a dar. E ainda bem.
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
Foi há 111 anos, neste mesmo 5 de Outubro, que Portugal viveu a sua primeira revolução democrática, 64 anos antes da liberdade de Abril. Uma revolução que derrubou uma monarquia decadente, varrendo do nosso país, para sempre, o privilégio de governar baseado na hereditariedade. Bem sei que a República tem os seus defeitos e lacunas (e a primeira foi particularmente desastrosa, tão desastrosa que abriu as portas para o regresso da ditadura), mas poder eleger os nossos representantes, ao invés de estar condenado a dobrar o joelho a alguém que nada mais fez que não fosse nascer na família certa, não tem preço. E quem não está contente tem bom remédio: vote, candidate-se, lute pelo poder. Em monarquia comia, calava e ainda se punha a jeito de levar uns açoites por querer ser mais do que um escravo da coroa.
Viva Portugal, viva a Democracia, viva a República!
Há quem considere que Otelo foi um herói que, anos mais tarde, cometeu alguns erros. Mas Otelo não cometeu erros. Erro cometi eu, quando uma vez fechei a porta de casa com a chave metida na fechadura do lado de dentro. Já Otelo integrou uma organização terrorista que assassinou 17 pessoas, e isso não foi um erro. Porque os erros, como fechar a porta com a chave na fechadura do lado de dentro, são involuntários. Ou fruto de ingenuidade, de distracção. O que as FP-25 fizeram foi calculado, planeado, intencional. Hediondo. E a negação dos ideais de Abril.
Há quem considere que Otelo foi um simples criminoso. Mas Otelo foi nada menos que o cérebro da Revolução dos Cravos, a tal que nos libertou do fascismo opressor. Conspirou contra o regime, mobilizou militares e civis, correu enormes riscos, arquitectou o plano e dirigiu-o com genialidade, na noite de 24 para 25 de Abril, a partir do Quartel da Pontinha. Sem ele, a revolução que derrubou a ditadura poderia não ter sido possível. Com outro líder, é possível que a revolução tivesse sido sangrenta, que não foi. Otelo é, sem sombra de dúvida, um dos grandes obreiros de Abril. Da liberdade e da democracia. E o país, a liberdade e a democracia, devem-lhe muito.
[Read more…]Fotografia retirada do site: abrilabril.pt
Era meia-noite e vinte. No programa Limite, da Rádio Renascença, começavam a soar os passos coordenados que antecedem os versos da icónica Grândola Vila Morena. Estava em marcha a Revolução dos Cravos. A madrugada que a liberdade esperava, a alvorada da democracia, o dia inicial inteiro e limpo.
25 de Abril Sempre, fascismo nunca mais!
Na noite de 16 de Março de 1974, dez minutos depois da uma da manhã, um comboio militar saía do Regimento de Infantaria 5, nas Caldas da Rainha.
Sou o Francisco Salvador Figueiredo, tenho 21 anos, estou matriculado em Filosofia – sim, “matriculado” é a palavra certa – e estou a trabalhar em Karviná (República Checa) num projeto de voluntariado com crianças deficientes. Não, isto não é uma apresentação nos Alcoólicos Anónimos. Estejam descansados.
Nasci no Porto, vivi no centro do Porto desde os 10 anos e ainda tive uma passagem por Lisboa. Sim, faço parte dos privilegiados, seja lá o que isso for. Sempre me interessei por política. Era defensor da Marisa Matias em 2016, porque a história de vida dela e a sua qualidade em unir pessoas de várias cores políticas me fascinavam. Simpatizava com o Bloco, porque tinha 16 anos, queria igualdade, liberdade e tudo na paz. Entretanto, as minhas ideias foram caminhando para a direita e desde aí já pensei muita coisa, mas instalei-me rapidamente no Liberalismo. Atualmente, considero-me um liberal em toda a linha, focado no indivíduo e na liberdade como um bem em si mesmo. No entanto, este texto não é para falar da minha ideologia, é um texto dirigido para as pessoas da minha geração.
Demasiadamente Maduro, já a cair de podre, o presidente venezuelano enfrenta desde ontem uma insurreição popular, liderada por um jovem político, de seu nome Juan Guaidó. Escusado será perder grande tempo com longas discussões sobre se Guaidó avançou para esta iniciativa sem precedentes já com o apoio de Donald Trump garantido. É natural que assim tenha sido. Os norte-americanos nunca facilitaram quando o assunto é o seu quintal. [Read more…]
A batalha de Paris, que ontem levou a cena o seu quinto acto, não é uma versão moderna da tomada da Bastilha. É a entrada em cena, no núcleo duro da velha Europa ocidental, de uma forma muito particular de terrorismo, que há meses se manifesta ideologicamente em blogues e redes sociais, onde se formou um pequeno exército de indignados que, a meu ver inadvertidamente, serviu de cobertura para que um grupo de profissionais do distúrbio pusessem em marcha uma agenda de destabilização, focada no objectivo final de abater a Democracia como a conhecemos. E de colocar Marine Le Pen no poder.
Mas esse pequeno exército, que nem é tão pequeno como parece, nem se resume aos revolucionários gauleses que tomaram as ruas da capital e das grandes cidades francesas, é muito mais do que um grupo de delinquentes que professa ideologias extremistas. É a manifestação de um povo, cada vez mais consciente da sua condição de financiador das mais fabulosas fortunas do planeta, que assiste, indignado, à galopante precarização das suas condições de vida, perante a indiferença e escárnio da elite que os comanda. [Read more…]
44 anos depois, mais do que nunca, devemos estar vigilantes. O fascismo espreita ao virar da esquina, com novas roupagens e apelos, aqui como em grande parte do continente europeu, para não falar na ascensão do novo fascismo americano.
Por cá, neste rectângulo que a resistência anti-fascista libertou, ainda existem partidos políticos com assento parlamentar com fascistas assumidos nas suas fileiras, outros com fascistas hipócritas que não se assumem, autarcas e dirigentes públicos corruptos que se comportam como pequenos tiranetes e a mesma impunidade que protegia os poderosos do passado. Não é um cenário particularmente animador. [Read more…]
Pode ter passado despercebido a muita gente, mas os professores são efectivamente seres humanos, logo imperfeitos, falíveis por isso mesmo, dotados de imprescindíveis insuficiências sem as quais seriam divindades. Alguns são, até, redundantes, de tão preocupados em confirmar a humanidade da classe a que pertencem. Professores são, portanto, pessoas.
Em Portugal, há cerca de 140 000, contando com uns 30 000 que foram afastados das escolas graças a desculpas esfarrapadas proferidas em nome de uma dívida pública que continua a ser uma história tão mal contada como as que inventam cônjuges apanhados em flagrante delito de delírios carnais: no fundo, os sucessivos governos apanhados a entregar dinheiros nossos a privados desvairados também dizem coisas como isto não é o que parece ou eu posso explicar. Claro que há sempre quem goste de ser enganado, o que explica tanto voto nos do costume.
Entre esquerda e direita, em Educação, há umas alternâncias de discurso, mas um dos pontos comuns (espalhado, aliás, pela opinião pública) pode resumir-se na seguinte proposição: os professores não percebem nada de Educação e/ou estão completamente desactualizados. Esta crença é tão forte que leva ignorantes a pensar que dominam o assunto, chegando mesmo ao ponto de escreverem coisas. [Read more…]
Acompanhe a revolução no twitter, em diferido exactamente 42 anos.
Caros compatriotas abstencionistas,
Permitam-me saudá-los neste momento tão especial que antecede as eleições Legislativas. No próximo Domingo, como sabem, decide-se parte do nosso futuro colectivo. À nossa frente existem, no meu ver, 2 opções:
1. Reconduzir o regime
2. Votar num dos outros 16 partidos em disputa
Eu sei que parece simplista mas na verdade não é. De um lado temos os partidos que governam Portugal desde a implementação efectiva da democracia, PSD, CDS-PP e PS, os mesmos que nos conduziram até este buraco onde nos encontramos e que controlam a esmagadora maioria dos recursos e do aparelho governativo e empresarial do Estado, da sua freguesia até São Bento, do outro temos todos os outros partidos, que nunca governaram e que em nada contribuíram para esta dura realidade de dívida infinita, contas descontroladas, cortes, cargas fiscais aberrantes, tráfico de influências, corrupção, má gestão pública e um fosso entre ricos e pobres que não pára de aumentar. [Read more…]
Eles andam todos muito nervosos. Das clientelas dos blocos centrais aos teóricos do regime, passando pela extrema-direita ressabiada ou pelos apóstolos da ditadura dos mercados, a vitória esmagadora do Syriza nas legislativas de ontem na Grécia causou profundos arrepios a todos os parasitas que se alimentam ou que anseiam vir alimentar-se do apetitoso lombo do sector público, quais percevejos comodamente instalados costas do rinoceronte estatal.
Já nasci nesta espécie de democracia em que vivemos hoje. Por favor, não me tomem por ingrato: estou eternamente agradecido à revolução e como é óbvio, prefiro viver nesta espécie de democracia do que na ditadura que não conheci (ainda bem) mas sobre a qual li e ouvi inúmeras histórias, de pessoas com diferentes “sensibilidades”, sobre como era, o que aconteceu e o que mudou. Tenho exemplos na família, de um bisavô distinguido pelo seu contributo para o enchimento do Celeiro de Portugal até ao pai da tia paterna que foi perseguido, torturado e assassinado pela polícia política. Estou certo que, se o meu bisavô fosse vivo, seria ainda mais salazarista do que outrora depois de ver o que esta espécie de democracia fez ao seu Alentejo, deixado ao total abandono e progressiva desertificação, onde nem uma auto-estrada que seja chega a Beja, no país com a suposta 4ª melhor rede da estradas do mundo . E como diz o meu avô, seu filho, teria “500 carradas de razão”. Esta espécie de democracia parece ter abandonado o Alentejo à sua sorte e aridez. Da mesma forma, estou certo que o resistente anti-fascista e pai da minha tia ficaria “ligeiramente” desiludido com o resultado daquilo por que deu a sua vida.
Se te manifestas contra o Governo em Caracas ou Kiev (neste caso contra o de Moscovo), estarás a lutar pela liberdade e contra o absolutismo. Se te manifestas em Lisboa ou Atenas és um irresponsável incapaz de perceber que as tuas atitudes provocam consequências desastrosas junto dos mercados e dos investidores. Pouco importa se te sentes injustiçado, roubado ou enganado porque a legitimidade da tua revolta, ao contrário da dos nossos pares venezuelanos ou ucranianos, depende muito menos desses factores do que do apetite voraz de Wall Street ou da City londrina. O teu país está tão ocupado e vergado a oligarcas como a Crimeia. A única diferença é que em Portugal e na Grécia o poder político já assinou o pacto de vassalagem com o regime certo. Aqui o trabalho está feito.
O espectáculo musical A Revolução Dos Que Não Sabem Dizer Nós é um texto de Zeferino Mota, com encenação de João Paulo Costa, e direcção musical de Ernesto Coelho. A Revolução… tem interpretações de Ana de Jesus, Ana Luísa Queirós, Miguel Lemos, Pedro Roquette, Rita Lagarto e Tiago Araújo.
Está em cena até dia 22 de Setembro, de quarta a domingo às 21h30, na sala redonda do 4º piso do Edifício AXA. Sim, a entrada é gratuita.
Para saber mais sobre o espectáculo, é favor visitar a Gazeta dos Artistas. A seguir ao corte, um vídeo. [Read more…]
José Miguel Júdice oferece hoje um importante contributo para a empreitada de refundação da língua portuguesa actualmente em curso. Propõe o magnata da advocacia nacional que “revolução”, “golpe de estado” e “ruptura” passem a ser lidas como sinónimos de implantação de um regime presidencialista, convenientemente chefiado por banqueiros como Artur Santos Silva (se para tanto se achar “com pachorra”) e “homens moderados”, como António Pires de Lima, e que possa enfim providenciar o clima favorável ao “business as usual ” de que a pátria tanto precisa. [Read more…]
Eu era uma criança.
Gostava de ter vivido aqueles momentos de apreensão mas também mágicos que acompanharam a revolução e ficaram para além dela.
Gostava de ter podido abraçar sentidamente aqueles Homens, em nada parecidos com os homúnculos que hoje por aí pululam.
De ter podido dizer-lhes «Obrigada» de rosto lavado em lágrimas e voz embargada.
De ter podido entregar um cravo vermelho a cada um deles.
De ter podido dizer-lhes que agora sim, agora é que o futuro nos ia sorrir. Agora é que iríamos concretizar a nossa grandeza, graças a eles.
De os ter acompanhado pelas ruas fora.
De ter ficado com o seu cheiro entranhado nas minhas roupas que não lavaria nem usaria jamais, de modo a perpetuar aquele odor heróico.
De ter abraçado todos aqueles com quem me cruzasse, subitamente transformados em meus irmãos na felicidade de concretizar um futuro sonhado.
De ter sentido aquele saborzinho único que fica quando a justiça impera e quando sabemos que vivemos momentos especiais.
De ter visto o povo nas ruas, cada vez em maior número, uns com olhares de medo, olhando ainda de soslaio, tentando perceber onde andaria o «bufo» mais perto de si, outros com um sorriso de orelha a orelha, sonhando já com o amanhã em liberdade.
De ter presenciado as reacções dos meus pais, de lhes ter lido o medo. De, depois, rir com eles, e construir sonhos de alegria, de igualdade, de justiça social.
De entoar lindas e frescas canções de revolução, liberdade e esperança.
Sim, o dia 25 de Abril de 1974 amanheceu especial e histórico e eu, infelizmente, era demasiado criança para o viver intensamente ou para simplesmente o viver.
Ainda assim, nunca é tarde para isto:
OBRIGADA por tudo o que fizeram pelo nosso país.
A canção da nossa Libertação em 20 versões diferentes, cantada por finlandeses, suecos, brasileiros, chilenos, italianos, norte-americanos, alemães, holandeses, e portugueses, claro. Para todos os gostos e em todas as línguas e músicas. Aqui, para ir recordando a letra e a música.
O DN tinha ontem esta frase de Antoine de Saint-Exupéry (1900-1944), um dos meus autores mais queridos:
Se mandar o seu povo atirar-se ao mar, ele fará uma revolução.
Quantas revoluções deixámos de fazer…
Presume-se que os vitoriosos deste Mundo, sejam os vitoriosos que provocaram ou facilitaram a fabricação desta plataforma em que vivemos, da barbárie ocidental dos tempos modernos, da poluição, da fome, da super-alimentação e da alimentação envenenada, o mundo da degradação, da auto-destruição e da massificação da economia, o mundo-universo da droga, do suicídio, da delinquência, da violência e do extremismo. [Read more…]
Passou discreto o aniversário sobre a morte de Agostinho da Silva (Porto, 13-2-1906 – Lisboa, 3-4-1994) talvez porque este filósofo, ensaísta e pedagogo pretendia mudar o mundo a partir de dentro, pelo espírito e não por fora, com retórica política ou cocktails molotov. Agostinho da Silva nasceu, viveu e morreu como os da sua espécie, desde o padre António Vieira, passando por Sebastião da Gama ou Sophia de Mello Breyner: discretamente arrumados para um canto, ofuscados por conveniências do politicamente oportuno e do pretenso discurso renovador dos Espertos, essa classe transversal à sociedade portuguesa. Ele, que não era do Heterodoxo, nem do Ortodoxo, mas do Paradoxo devia estar mais perto da Certeza. Nós, humildes aprendizes ou convictos ignorantes, achamos que não. Em todo o caso, neste tempo convulsivo convém reler algumas das suas obras e reflectir sobre as suas palavras, como as que se seguem, retiradas da biografia sobre Frederick William Sanderson (1857-1922):
A revolução obriga a um dispêndio de energias que não estão de modo algum em relação com os resultados obtidos; a ilusão de todos os revolucionários da história tem sido a de que, depois do movimento, se encontrariam num mundo perfeito, absolutamente de acordo com a construção teórica ou respondendo ao impulso de generosidade que os levou à acção; o estudo da história mostra, segundo Sanderson, o contrário: depois de todo o tumulto em que os melhores se perdem, depois de toda a confusão das derrocadas, verifica-se que foi mínimo o progresso e que os homens que atingem um nível de repouso não estão na realidade, muito longe do ponto de partida. [Read more…]
Fui ver quem era o novo presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo, um tal de Pedro Reis, e sai o homem que coordenou “Voltar a Crescer”, o livro que Passos Coelho dizia antes das eleições não ser bem o seu programa de governo mas afinal era o seu programa de governo.
Pedro Reis é um revolucionário, neste vídeo, ainda na fase projecto de pote, assume que precisamos de uma revolução..
Infelizmente não domina a linguagem das revoluções e sendo assim tentei traduzir o seu pensamento para Otelo Saraiva Carvalhês.
O estado é um abafador da economia, pá, isto a economia é como jogar ao berlinde, empurra-se daqui, dá-se um piparote acolá, e o mais forte ganha, agora pá, vem o estado e abafa, tá mal pá, por exemplo os impostos, um gajo ganha uma pipa de massa e vai logo parar ao escalão mais elevado do IRS, fora o que discretamente mandou para os offshores, não pode ser pá, eu tenho que ser ajudado no meu rendimento pá, eu sou um criador de emprego e um agente económico pá, claro que é preciso pagar impostos, não vamos tão longe, mas no IVA, eu quero lá saber se o leite paga 6 ou 23%, para mim isso são tostões, agora não é justo que esses gajos que ganham mal e porcamente paguem menos impostos sobre o rendimento do que eu pá, [Read more…]
Capítulo Quarto. Socialismo Heterogéneo.
Falar de socialismo, é referir um conjunto de alternativas para entender o que está dentro do conceito. A primeira ideia, é a de ser um movimento de inconformismo, como refiro no primeiro capítulo, que despertou no meio da população operária, e não só, a aparição da relação social denominada capital. E digo não só, porque aparecem uma série de intelectuais a lutar pela igualdade das pessoas, e outros que fazem do objectivo socialismo, um objectivo de vida para quem assim pensa. [Read more…]
Sérgio Sousa Pinto é um senhor que encontramos sempre no café da rua, de há uns 20 anos para cá. É quase mobília. Está lá sempre, nunca falha, a compor a sala. Antigamente, quando era mais jovem, o senhor Sérgio era um homem activo, dinamizador, pungente. Falava com toda a gente, ajudava a servir às […]
Debate político entre Aventadores. A Esquerda, a Direita, e não só.
A actualidade em análise com as opiniões dos participantes no Aventar sobre a actualidade.
Debate sobre política, sociedade, actualidade, entre outros.
As músicas escolhidas pelos participantes do Aventar com espaço para entrevistas e apresentação de novas bandas, tendências e sonoridades.
Aqui reinam as palavras. Em prosa ou poesia. A obra e os autores.
João Costa: “Em 2018 tínhamos apenas 4% dos professores no topo [da carreira] e hoje temos 30%”
A Maria Vieira teve mais coragem do que os direitolas todos que andaram anos a apertar a mão a Putin & Oligarcas Lda.
Nisto, já deu 10-0 a Adolfos, Cotrims e Durões. Ao menos, não se fez de dissimulada. Mais vale assim.
Vai-se a ver o Rendeiro foi morto numa “operação militar”.
Morrer num 13 de Maio é prenúncio de santidade. O meu oligarca é melhor que o teu!
Se abortar e fumar são direitos equiparáveis, então vou já à estação de serviço comprar três volumes de aborto.
Sérgio Conceição não quer *distrações. Contra tudo e contra todos.
Premiar a música portuguesa no Dia da Língua Portuguesa é ‘Top’
Disse alguém nos Prémios da Música Portuguesa.
Mais um oligarca russo que morreu. Andrei Krukovsky, diretor-geral do resort de ski de Krasnaya Polyana gerido pela Gazprom, morreu aos 37 anos após cair de um penhasco em Sochi. Circunstâncias do acidente ainda não são conhecidas.
Quem foi o comandante que abandonou o barco do Governo no mar das autárquicas?
implica a ilegitimidade do projeto. O Acordo Ortográfico de 1990, efectivamente, não existe.
Pode assistir em directo aqui à intervenção do Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky via ARTV, o canal do Parlamento.
O respeitinho é muito bonito.
Paulo Núncio acha que o novo imposto sobre empresas com lucros “aleatórios e inesperados” corresponderá ao primeiro grande erro da nova governação socialista. Arre, Núncio, já ouviste falar da função de distribuição?
São a favor do cheque-ensino, querem introduzir o cheque-saúde, mas dizem que são contra a ideia liberal que o PS teve: o cheque-combustível. “Muita burocracia”, dizem.
Na verdade, não são contra. A Iniciativa Liberal só ficou chateada porque o Partido Socialista teve uma ideia liberal muito mais rápido que eles. Mas há que ver pelo lado racional: antes de existir IL, já o PS se tinha rendido ao neo-liberalismo.
A crónica de Daniel Oliveira na TSF é um excelente exercício que merece ser lido ou ouvido. Não estamos imunes a igual desfecho.
Comentários Recentes