Não tenho o hábito de me informar sobre o vírus da moda, porque não tenho instrumentos e capacidade para saber se a informação distribuída pelos meios de comunicação social ou pelo governo é fidedigna, para não falar na multiplicação de opiniões completamente díspares sobre curvas e contracurvas, testes e infectados, mortos e curados.
Como sou um frequentador assíduo das chamadas redes sociais,
(rede também tem um sentido piscatório. Não chego a saber se sou pescador, se peixe)
tenho assistido, no entanto, a um debate, que digo eu?, um combate entre os que afiançam que Rodrigo Guedes de Carvalho arriou fortemente na ministra da Saúde e os que garantem que Marta Temido goleou o entrevistador. Uma análise muito leviana e suficiente permitir-nos-á perceber que os que elogiam o jornalista são da oposição ao governo; os outros são apoiantes do governo ou, no mínimo, adversários da oposição ao governo, que a política tem matizes que a razão desconhece.
Ou seja: os comentários à entrevista têm a mesma parcialidade e a mesma profundidade que é usada pelos histriões que participam naqueles programas em que hominídeos passam a horas a gritar que é ou que não é penálti, sendo evidente para ambos que é e que não é. [Read more…]
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