Um dos temas da agenda da reunião do Conselho de ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE) que se realiza hoje em Bruxelas é o Irão e as consequências do abandono do acordo nuclear iraniano pelos Estados Unidos.
A Europa quer, obviamente bem, demarcar-se de mais um desvario incendiário e manter o acordo. Agora, é bom sabermos o que está em jogo:
Além disso, os bancos europeus terão de garantir as transacções comerciais com o Irão – transacções monetárias privadas e das empresas estatais.
Já se fala também em compensações para empresas europeias que investiram no Irão após a assinatura do acordo e de apoio às empresas contra as retaliações dos EUA.
É que não há volta a dar, quem se lixa é o mexilhão.
Com amigos como os EUA e Trump para que precisa a Europa de inimigos. Já se viu à exaustão que os EUA são parte do problema; que qualquer solução para o mesmo passa por ultrapassar os obstáculos que os mesmos quererão impor a todo o processo. Trump decidiu fazer o jogo dos sionistas de Israel, para tanto decide colocar a sua embaixada em Jerusalém e, contrariamente ao espectável, decide apoiar a Arábia Saudita – inspirador e financiador do islamismo radical e terrorista sunita – Bin Laden, Al-Qaeda, Daesh – nas suas posições contra o Irão xiita. Também Israel já tinha levado a cabo acções contra a Síria e as forças xiitas que combatem o Daesh na Síria.
Compete agora à UE ultrapassar esta questão, de forma a que o acordo com o Irão se mantenha.
Sim, Bento Caeiro, mas fica claro que nos vão novamente ao bolso, certo? Está-se a ver quem paga as compensações às empresas… Lucros privados, custos comuns…