A eutanásia mata. A estupidez (ainda) não.

Eis a mais recente lapalissada do CDS-PP. Na sua campanha contra o direito individual de cada um decidir sobre a sua vida, o partido de Assunção Cristas saiu-se com esta obra de humor, digna de figurar no Inimigo Público. A eutanásia, dizem os centristas, mata. Thank you, Captain Obvious! É claro que a eutanásia mata. O objectivo é esse, amiguinhos! Sabemos que vocês gostam muito de liberdades individuais, principalmente aquelas que permitem a rebaldaria financeira ou o financiamento de colégios privados elitistas pelo depauperado erário público, e é com estranheza que verifico que optam por essa postura totalitária de negar um direito individual a quem vive em democracia. E são livres de o fazer. Mas um pouco mais de seriedade não vos ficava mal. Para fazer cartazes palermas, já cá temos a JSD.

Pelo direito a decidir morrer

Fotografia via The Local

David Goodall viajou até à Suíça, onde agendou a sua morte medicamente assistida para o dia de ontem. Aos 104 anos, e com a sua saúde a deteriorar-se mais do que o botânico australiano pretendia suportar, David decidiu morrer.

Não o pôde fazer na Austrália, como não o poderia ter feito na maior parte dos países do planeta, porque a liberdade individual é um conceito relativo. Mesmo nas orgulhosas democracias ocidentais, ainda existem aqueles que defendem que o direito a colocar um ponto final na nossa vida, ainda que manifestado por alguém na posse de todas as suas faculdades, lhe está vedado. Como se a vida de cada um fosse propriedade do Estado ou dos defensores do politicamente correcto. [Read more…]

O SC Braga é católico

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Em Braga, – já o sabíamos – somos todos católicos. Até o clube de futebol da terra é católico. Ou deve ser. A julgar pela presença do empresário da fé, D. Jorge Ortiga, na inauguração da Casa do SC Braga no Luxemburgo.
Deus nos ajude a conquistar os campeonatos todos.
Morte aos Infiéis!

Rock in Rio, a Maria Leal dos festivais de Verão

O Rock in Rio não é um festival de Verão como os restantes. No início tentou ser, e ainda fazia jus ao nome, com dois dias de rock mais ou menos pesado, mas hoje não passa de um parque de diversões, atropelado por uma avalanche de publicidade, com um cartaz que, no essencial, é feito de nomes de música pop, quanto mais mainstream, melhor, preços altamente sobrevalorizados e cartazes cada vez piores e com menos diversidade. Claro que isto é apenas a minha opinião. E haverá por aí muito boa gente a defender a necessidade de existir um festival de música pop pastilha elástica com estas características. Mas hoje descobri que a Lili Caneças está no alinhamento de um dos palcos e tudo fez mais sentido. O Rock in Rio é a Maria Leal dos festivais de Verão: até pode ter alguma piada (os Muse vão lá), mas no geral é uma pimbalhada em avançado estado de parolização.