Muito recentemente, Nuno Melo, ao criticar a presença de Rui Tavares na telescola, deixou claro que, para se ser professor, não se pode ter ideias políticas de esquerda ou que um professor não pode citar um especialista, se o especialista for de esquerda. Não foi isto que disse, mas foi isto que quis dizer, fingindo que defende uma imparcialidade que não o seria, mas antes uma assepsia impossível e indesejável. É claro que não desmontou nenhum dos argumentos usados pelo historiador Rui Tavares, mas a grande vantagem de se ser populista é não estar obrigado a argumentar.
Ontem, André Ventura revoltou-se com o facto de Ricardo Quaresma ter criticado o próprio André Ventura. Qualquer pessoa pode ficar insatisfeita ou magoada ou o que se queira quando é criticada. Quando essa pessoa, no entanto, pretende que haja um mecanismo que permita silenciar a crítica, deparamos com alguém que acredita na existência de um “delito de opinião”, chegando ao ponto de pedir a intervenção das autoridades e defendendo, implícita mas claramente, que a Federação Portuguesa de Futebol deveria tomar uma medida qualquer.
Seria muito bom que Nuno Melo e André Ventura assumissem a sua união de facto e tivessem a hombridade de publicar uma lista de pessoas autorizadas a emitir opiniões ou, até, a dar aulas. Aposto que conseguiriam reduzir essa lista a duas pessoas.
Os políticos sempre tentaram controlar aquilo que é dito e escrito, o que é uma perversão da democracia. Lá no fundo, qualquer político terá tentações ditatoriais, mas reprime-as, nem que seja por questões de imagem ou por um mínimo de decência. Nuno Melo e André Ventura já não disfarçam: não se contentam com a perversão da democracia, sonham com a ditadura silenciadora.
Entretanto, em Portugal, todos têm direito a emitir opiniões, incluindo André Ventura, porque este é um país inclusivo.
Ah, faltava a típica insegurança na checklist para proto-ditador. Parece que o Venturinha afinal não foge ao estereotipo, pelo contrário até.
Certamente deve andar um manual do ditador a circular por aí pois o Venturinha tem feito um esforço admirável para cumprir com todas as características que definem o conceito.
– Teórico da conspiração? Check
– Aversão à intelectualidade? Check.
– Apoiado pelos que mais têm a perder com a sua eleição? Double check
– Apavorado pela comunicação social independente? Check
– Micropénis? Check
Faltava mesmo esta, que de certa forma vêm de mão dada com a aversão à intelectualidade.
Mas pronto, parece que já temos ditadorzinho aqui no burgo também. Como todos os negócios em que falhou espectacularmente, Trump sem se aperceber (como é hábito) criou um franchise para idiotas que querem mandar e o Venturinha é apenas o que tirou a primeira senha aqui na dependência da Europa Oeste. A pouco e pouco, Ventura vai sendo convertido no cartoon de ditador que todos estamos cansados de ver. Falta-lhe apenas o uniforme militar e um zoo privado num chalé em Sintra. Hitler ficaria orgulhoso senão se tivesse suicidado.
Nada como tratar os assuntos ‘ao molho’ para que os tadinhos esquerdalhos se sintam no seu natural – vitimados!
Sim, filho.
Pois claro, Sr. Menos, molhos só de escabeche!
Agora o que faltava, era o Nabais tratar “ao molho” do Salazar e do Cerejeira para compensar!
Quem se sentiu foi o Andrézito que sentiu o lugar ameaçado, e o Melito que tinha saudades de alguém querer saber dele.
Bom. Indo ao que interessa:
André Ventura é um chuleco que vive à conta da carneirada – futeboleira e política – que é pobre de espírito o bastante para acreditar na sua suposta cruzada contra o politicamente correcto, na prática mero foguetório para caçar botinhos e manter-se na agenda me(r)diática que cá passa por ‘informação’.
Nuno Melo é um chuleco fala-barato que mama na pulhítica há décadas, ultimamente no Paralamento da Euromama. Parece sempre zangado, não se entende porquê: devia estar mais grato pela rica e fácil vidinha que leva.
Rui Tavares é um chuleco que mama na pulhítica e nas suas mui interessantes ‘opiniões’ de esquerdista caviar. Consta que é historiador, mas como trabalhar dá trabalho, é melhor continuar a mandar bitaites.
Ricardo Quaresma é um bronco mamão, como todas as ‘estrelas’ futeboleiras. O que acha ou deixa de achar, em qualquer sociedade civilizada, devia valer uma poia de gato.
São todos iguais, menos nós,
E o Filipe Bastos, o que é ?
O Filipe Bastos não é:
— um chuleco da pulhítica;
— um chuleco manda-bitaites (manda-os de borla);
— um esquerdista caviar armado em ‘defensor dos trabalhadores’ sem jamais ter trabalhado um corno na vida;
— um eurodeputedo repimpado em Bruxelas a chular um salário e regalias obscenas aos contribuintes tugas e alemães;
— um futeboleiro que mama num mês ao pontapé e a passear as tatuagens o que 99% das pessoas não ganha numa vida inteira e num trabalho a sério.
Isto, Democrata_Cristão, devia ser resposta suficiente. Mas a carneirada não gosta de ouvir verdades sobre os seus heróis; prefere ser chulada e gozada.
Como excelentes otários que são, têm muito respeitinho aos senhores políticos (aos do seu partido, claro), aos senhores jogadores, aos actores e músicos e ‘celebridades’ a quem adoram lamber o rabo. É também por isso que o país e o mundo estão como estão.
Ó Filipe, afinal temos tanto em comum. Foi um momento bonito.
Tu és é um papagaio fascistoide
“Como excelentes otários que são, têm muito respeitinho aos senhores políticos (aos do seu partido, claro), aos senhores jogadores, aos actores e músicos e ‘celebridades’ a quem adoram lamber o rabo. É também por isso que o país e o mundo estão como estão”.
Filipe Bastos, é um otário excelentíssimo, convencido que É o único que NÃo É chuleco de nada nem de ninguém…
Mete todos no mesmo saco, e idiota como É, entra nele, mas…deixa o rabo de fora ! E não precisa de lamber o de ninguém…porque,, como fácilmente se intui, tem um prazer orgásmico a lamber o seu !
“Indo ao que interessa” :
F.Bastos, Jgmenos e quejandos- “Bendita terrinha que tais filhos tem” !
O Filipe Bastos é:
Mais um “cuck” niilista, cobarde efeminado que se acha mais que os outros por mandar todos á m*rda.
Tens excelentes argumentos e existe ai bem fundo um espirito Nacionalista mais infelizmente és demasiado efeminado e niilista.
Perdoa a tua mãe por te pôr um espirito de mulher na cabeça e logo esse niilismo passa e tornas-te na solução: Um Nacionalista.
ahahahahahahah este tipo é um cómico 🙂
Zizec, és tu?
Talvez o Paulo me possa ajudar: eu escrevi alguma mentira?
Neste blog a forma é mais importante que a substância?
Ou esta pulhitiquice, quem criticou quem, aqui passa por substância?
As opiniões pessoais não são mentira, são opiniões. E a minha é que criticar tudo de igual forma, ainda por cima sem ligar ao contexto, cria falsas equivalências e não é produtivo.
Resta saber quem são os modelo positivos do Filipe ou se a humanidade está toda condenada à mediocridade. Isto independentemente de ter mais ou menos apreço por alguma das personagens.
Só agora, quando soube que há carta aberta e que há personalidades – também das artes e das letras! – envolvidas no caso de rejeição de medidas específicas para específicos auto-dispensadores de obrigação cívicas, é que me apercebo da gravidade do caso e das suas conexões com os auto-dispensadores da verdade histórica.
Está explicado o molho!
Podiam ser economistas, era mais grave.
Brilhante, menos!
Pois presumo…
Qu V. Exa. está muito preocupado com as claques. É urgente um confinamento específico para essa gente!
Definição do molho:
Comunidads rácicas ou ideológicas a que a maioria de coitadinhos deve conceder dispensa de cumprimento de deveres cívicos e éticos, porque…sim.
Pois mas falta uma coisa.
A que molho, em concreto, V. Exa. pertence? Diga lá que é para ver se combina com carapaus fritos. O pessoal anda farto de escabeche.
Esses coitadinhos podem ser os capitalistas e os deveres cívicos e éticos pagar impostos e dar de comer? Pergunto para um amigo.
Isto sim, dá direito a debate! Os caracóis levam raspa de laranja ou não?
Mais um teatro/explosão-de-revolta anti-Chega altamente coordenado entre os políticos, medias e os comentadores e um xuta-bolas idiota.
É uma técnica clássica do Globalismo, vão ver isto mais e mais no futuro.