Não vi a entrevista do André Ventura. Mas quem gosta dele, diz que o MST foi duro. Quem não gosta, diz que foi levezinho. Mais um típico caso tuga de “na minha área é bola na mão, na tua é mão na bola”.
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
Não vi a entrevista do André Ventura. Mas quem gosta dele, diz que o MST foi duro. Quem não gosta, diz que foi levezinho. Mais um típico caso tuga de “na minha área é bola na mão, na tua é mão na bola”.
Nos últimos dias foram publicadas duas notícias que são todo um programa para o que nos espera nos próximos tempos. A primeira foi no Observador, uma entrevista ao Presidente do Grupo Jerónimo Martins onde ele explica que estamos a caminhar para uma crise grave, muito grave. Profunda, nas suas palavras. “Relativamente ao Plano de Recuperação […]
Debate político entre Aventadores. A Esquerda, a Direita, e não só.
A actualidade em análise com as opiniões dos participantes no Aventar sobre a actualidade.
Debate sobre política, sociedade, actualidade, entre outros.
As músicas escolhidas pelos participantes do Aventar com espaço para entrevistas e apresentação de novas bandas, tendências e sonoridades.
Aqui reinam as palavras. Em prosa ou poesia. A obra e os autores.
Foi o que pedi aos meus pais, quando, na adolescência, li, pela primeira vez, Os Maias.
Cavaco Silva é a prova de que existe vida depois da morte.
No entanto, se a vida depois da morte tiver o aspecto actual do antigo Primeiro-Ministro e ex-chefe de Estado, digo já que não quero padecer desse mal.
Ou democracia estalinista?
SC: 11 contra 11, levavas cinco ou seis.
CC: Levava? Porquê? Já não levo?
SC: Não.
Fim
Mas não é suficiente para alguém ser liberal. O Bloco de Esquerda nunca desilude no campo da mentira.
Em memória do menino de Havana que veio para Portugal cumprir o desiderato de ser o melhor do mundo, e que nosso país, pátria que já era a sua de coração, se tornou grande e nos tornou grandes. Um gigante do desporto português. Uma força viva da natureza, com uma capacidade de trabalho, com uma entrega e com uma paixão abismal pela sua profissão. O nosso desporto ficou mais pobre. Adeus Alfredo. Obrigado por tudo!
Os pastores decidiram, que o confinamento é para manter…
Há 52 anos, em Praga, Jan Zajíc queimou o seu próprio corpo em protesto contra o comunismo. Não pode haver contemplações com um ideologia criminosa. Jan Zajíc é um herói.
João Loureiro diz-se encontrar num filme sempre pop, cumprindo uma tradição familiar iniciada algures pelo mato da Guiné. Um irreal social provocado por diletâncias sem fim. Ah, explicar. Excesso, Aqui? Observo a extravagância…
Obrigado a todos os profissionais que nos hospitais asseguram o bom funcionamento dos regulares serviços de saúde e simultaneamente lutam contra a Covid. Obrigado a todos investigadores que ajudam a conhecer o vírus, a combatê-lo e se batem contra a desinformação. Este Benjamin Biolay é para vós, merecem-no.
Estava a ouvir a Hélène Grimaud a tocar a Chaconne em Ré menor BWV 1004, para violino solo, de Bach, transcrita para piano por Ferrucio Busoni, quando me lembrei que ela é a fundadora do Wolf Conservation Center. Efectivamente.
Aos que nos tentam impingir uma prisão domiciliária com períodos de liberdade condicional.
Pela Liberdade, sempre!
Diogo Faro falou na TVI24 sobre cyberbullying no debate com Fernando Moreira de Sá. Para a semana, teremos André Ventura a falar sobre democracia e Francisco Louçã sobre a importância da verdade.
Às 22h45, Fernando Moreira de Sá estará em ‘dirêto’ na TVI 24, para falar sobre política e redes sociais.
Qual será o próximo insulto da bastonária da Ordem dos Enfermeiros?
Todavia, Henrique Oliveira não chegou a dizer se vamos ter verei, verás, verá, veremos e vereis.
Também não vi a entrevista por entender que seria uma perda de tempo. André Ventura só engana os ingénuos e eu não me considero incluído nesse grupo.
Em questões de bola, prefiro ignorar os dois.
A maioria dos tugas é realmente assim. E não é só cá, basta ver a canalha americana ou o Reino Unido pós-Brexit.
Ser isento é conseguir apreender os vários lados: podemos preferir um, mas somos capazes de abstrair-nos e considerar todos pelos seus méritos, incluindo o nosso. Ser parcial é miopia mental; é abdicar de pensar. Se é dos nossos é bom. Se não, é mau.
Em Inglaterra era costume pedir aos alunos para escrever dois textos sobre algo: um a favor e outro contra. Devia ser obrigatório em todo o lado. Não só na escola, toda a vida.
Pois é.
Mas eu, se fosse aluno em Inglaterra, optava por escrever um texto a favor do contra. Assim bastava um e resolvia o problema de excesso de trabalhos de casa, se fosse o caso.
Se fosse na aula, fazia três: um a favor, outro contra e outro mais ou menos. Para garantir os cem por cento. Mais, só se fosse filho de algum Lord.
São coisas ortogonais, isenção e mente aberta. Ninguém é isento, só pensa que é.
A alegada superioridade da isenção no Reino Unido leva a que se tenha que dar contraditório a quem questione a existência do aquecimento global, por exemplo. É uma boa maneira de que tudo fique na mesma.
O clubismo resolve-se pela educação, não é por considerar todos os pontos de vista.
Ninguém é isento, só pensa que é.
Boa, Paulo, ganhou a lapalissada do dia. O que está em causa não é a perfeição, esse cume inatingível, mas a capacidade de considerar outras perspectivas, mesmo as que se opõem ou contradizem a nossa.
Como agora: mal li o seu argumento a rejeitar o meu, a 1ª reacção foi reforçar o meu. Mas entendo o que diz, se todas as opiniões tiverem igual valor nada se conclui. E o que não falta são opiniões, muitas delas mal informadas.
Ainda assim, uma mente aberta bate sempre uma fechada. Sempre. Tendo tempo e pachorra, sou capaz de defender o Chega, o PCP e tudo pelo meio. Acho que isso é bom.
Fala na educação, mas esta também não é consensual: há americanos que ainda rejeitam Darwin, quanto mais o aquecimento. Certo é que não será a censurar e a virar costas que se convence ninguém. Só se extremam posições.
Vemos isso na ‘nova esquerda’: só querem calar o outro lado. Depois levamos com Trampas e Bozos. Obrigadinho.
Não rejeitei o seu argumento, rejeitei a terminologia, e só no sentido da claridade.
O problema de considerar outras perspectivas é que há perspectivas que só existem para que nada mude, como o caso paradigmático de William Buckley. E, como não há tempo para tudo, continuando a debater os méritos de tudo até toda a gente estar convencida continuamos sempre na mesma.
Há um meio termos algures, mas nunca se esqueça que impedir o progresso por via do debate constante é uma técnica de sucesso.
Outros exemplos:
– porque é que ainda estamos a discutir que o vírus existe, ou que as medidas limitativas resultam quando há uma clara correlação?
– como é que se continua a impedir que haja dinheiro para a economia real por excesso de moeda quando é injectada na finança ou no armamento ou em outros rentistas sem nenhum problema?
– num ano infindável em casos de actuação policial, como é que é questionável que a polícia americana precise de reforma séria?
– como é que o PS é capaz de dizer que respeita o direito à greve quando usa todos os instrumentos para que seja inútil?
O consenso fabricado é uma vírus do caraças.
O que hoje mais vemos não é debate constante; é debate nenhum. Cada lado está tão certo de si mesmo que se recusa a sequer considerar o outro. Compare a maioria dos debates de Buckley com a berraria pueril de hoje.
A Tugalândia é mais calma, mas não mais sã: até um chuleco medíocre como o Ventura floresce por constatar umas verdades pedestres que o regime ignora.
Vê o efeito de calar o que nos é inconveniente? De fazer de conta que é assunto fechado, e rebaixar os que – e não são poucos – se recusam a concordar?
Os seus exemplos são sintomáticos: só o 2º me parece claro e inegável. Em qualquer dos outros teria algo a dizer. E nós até estamos próximos; imagine alguém do outro lado.
Há sempre algo a dizer, também comento quando concordo no essencial. Mas chegar ao ponto de permitir escolher a nossa realidade ponto a ponto só garante que tudo fique na mesma até haver consenso, que será nunca.
É como as regras europeias, discute-se muito e no fim ganha quem empata o processo por beneficiar do desenho da coisa, a Alemanha e a Holanda.