Não vi a entrevista do André Ventura. Mas quem gosta dele, diz que o MST foi duro. Quem não gosta, diz que foi levezinho. Mais um típico caso tuga de “na minha área é bola na mão, na tua é mão na bola”.
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
Não vi a entrevista do André Ventura. Mas quem gosta dele, diz que o MST foi duro. Quem não gosta, diz que foi levezinho. Mais um típico caso tuga de “na minha área é bola na mão, na tua é mão na bola”.
Na nova e sofisticada loja dos CTT, a abarrotar de produtos para turistas (facilmente identificáveis por representarem sardinhas e/ou serem feitos de cortiça) e até “tablets e smartphones recondicionados”, mas em que a mesa de trabalho dos funcionários encolheu de tal modo que já nela não cabem os envelopes maiores, hoje a máquina das senhas […]
Autoria da foto (e os meus agradecimentos): http://permanentereencontro.blogspot.com/2012/12/amores-de-perdicao.html
A propósito desta notícia de hoje.
Debate político entre Aventadores. A Esquerda, a Direita, e não só.
A actualidade em análise com as opiniões dos participantes no Aventar sobre a actualidade.
Debate sobre política, sociedade, actualidade, entre outros.
As músicas escolhidas pelos participantes do Aventar com espaço para entrevistas e apresentação de novas bandas, tendências e sonoridades.
Aqui reinam as palavras. Em prosa ou poesia. A obra e os autores.
Já sabia que o tolinho recebe conselhos do cão, mas não contava que começasse o percurso a lamber a mão do establishment.
Maria Luís Albuquerque, Aguiar Branco, Poiares Maduro, Teresa Morais e Castro Almeida deram à costa no montenegrismo. E parece que o dr. Arnaut, da ANA, também lá vai. Cheirará a poder? Ou a privatizações?
A acusação é de um grupo de militantes que abandonaram ontem o partido. André Ventura agradece.
Para o Kremlin a comunidade LGBT é “extremista” e a sua actividade deve ser banida. Já Yitzhak Pindrus, do partido United Torah, que integra o governo israelita, garante que são mais perigosos que o Hamas e que o Hezbollah.
Primeiro-ministro que se demitiu das funções assume no seu governo demissionário a pasta do ministro que se demitiu do governo demissionário e que já tinha tentado demitir-se antes, mas o primeiro-ministro à altura não deixou.
Contra Pedro Nuno Santos, contra a Geringonça e a favor de deixar um governo minoritário PSD/IL governar, para manter o CH do lado de fora da cerca sanitária.
Olhando para todos os envolvidos na “operação influencer“, e dos investimentos de milhões e milhões a que se reporta a matéria, será que António Costa e Silva ainda continua convencido que é Ministro da Economia?…
Fernando Medina, Ana Catarina Mendes, Mariana Vieira da Silva e até Duarte Cordeiro. E, claro, Pedro Nuno Santos. Todos eram falados, todos podiam suceder a Costa. Até que o tsunami aconteceu e o discreto José Luís Carneiro emergiu.
Malhou no PM todas as semanas. Sem excepção. Ainda assim, saiu na sua defesa. O regime está estar mesmo por um fio.
e descobrir o que terá acontecido ao cê da Acção.
O novo speaker da câmara dos representantes, Mike “MAGA” Johnson, é um nacionalista cristão. Em 2019 afirmou “Não queremos estar em democracia”. Pragmático.
Neste desastre em curso que vivemos, algo positivo aconteceu: a inflação desceu pelo segundo mês consecutivo, para o valor mais baixo desde Outubro 2021. Melhor que um pontapé nas costas.
de Nathan Fletcher para os Metallica, só este “*guitarist of Nirvana” de Conan O’Brien & Co. para o Novoselic.
Excelente artigo de Slavoj Žižek, no DN, sem paywall.
um terrorista massacrou 22 pessoas e feriu + de 50 em Androscoggin, Maine. A liberdade de todos comprarem armas como quem compra pão tem corrido maravilhosamente nos EUA.
Depois de Santana Lopes ter vindo “esta quarta-feira afastar-se da corrida presidencial”, era ter atalhado imediatamente: «Já que fala nisso, então “agora facto é igual a fato (de roupa)”»?”
O artigo do Pedro Magalhães, no Expresso, é o resumo perfeito do país que temos e, sobretudo, do país que a maioria dos portugueses quer ter. Ide ler que não tem paywall.
Também não vi a entrevista por entender que seria uma perda de tempo. André Ventura só engana os ingénuos e eu não me considero incluído nesse grupo.
Em questões de bola, prefiro ignorar os dois.
A maioria dos tugas é realmente assim. E não é só cá, basta ver a canalha americana ou o Reino Unido pós-Brexit.
Ser isento é conseguir apreender os vários lados: podemos preferir um, mas somos capazes de abstrair-nos e considerar todos pelos seus méritos, incluindo o nosso. Ser parcial é miopia mental; é abdicar de pensar. Se é dos nossos é bom. Se não, é mau.
Em Inglaterra era costume pedir aos alunos para escrever dois textos sobre algo: um a favor e outro contra. Devia ser obrigatório em todo o lado. Não só na escola, toda a vida.
Pois é.
Mas eu, se fosse aluno em Inglaterra, optava por escrever um texto a favor do contra. Assim bastava um e resolvia o problema de excesso de trabalhos de casa, se fosse o caso.
Se fosse na aula, fazia três: um a favor, outro contra e outro mais ou menos. Para garantir os cem por cento. Mais, só se fosse filho de algum Lord.
São coisas ortogonais, isenção e mente aberta. Ninguém é isento, só pensa que é.
A alegada superioridade da isenção no Reino Unido leva a que se tenha que dar contraditório a quem questione a existência do aquecimento global, por exemplo. É uma boa maneira de que tudo fique na mesma.
O clubismo resolve-se pela educação, não é por considerar todos os pontos de vista.
Ninguém é isento, só pensa que é.
Boa, Paulo, ganhou a lapalissada do dia. O que está em causa não é a perfeição, esse cume inatingível, mas a capacidade de considerar outras perspectivas, mesmo as que se opõem ou contradizem a nossa.
Como agora: mal li o seu argumento a rejeitar o meu, a 1ª reacção foi reforçar o meu. Mas entendo o que diz, se todas as opiniões tiverem igual valor nada se conclui. E o que não falta são opiniões, muitas delas mal informadas.
Ainda assim, uma mente aberta bate sempre uma fechada. Sempre. Tendo tempo e pachorra, sou capaz de defender o Chega, o PCP e tudo pelo meio. Acho que isso é bom.
Fala na educação, mas esta também não é consensual: há americanos que ainda rejeitam Darwin, quanto mais o aquecimento. Certo é que não será a censurar e a virar costas que se convence ninguém. Só se extremam posições.
Vemos isso na ‘nova esquerda’: só querem calar o outro lado. Depois levamos com Trampas e Bozos. Obrigadinho.
Não rejeitei o seu argumento, rejeitei a terminologia, e só no sentido da claridade.
O problema de considerar outras perspectivas é que há perspectivas que só existem para que nada mude, como o caso paradigmático de William Buckley. E, como não há tempo para tudo, continuando a debater os méritos de tudo até toda a gente estar convencida continuamos sempre na mesma.
Há um meio termos algures, mas nunca se esqueça que impedir o progresso por via do debate constante é uma técnica de sucesso.
Outros exemplos:
– porque é que ainda estamos a discutir que o vírus existe, ou que as medidas limitativas resultam quando há uma clara correlação?
– como é que se continua a impedir que haja dinheiro para a economia real por excesso de moeda quando é injectada na finança ou no armamento ou em outros rentistas sem nenhum problema?
– num ano infindável em casos de actuação policial, como é que é questionável que a polícia americana precise de reforma séria?
– como é que o PS é capaz de dizer que respeita o direito à greve quando usa todos os instrumentos para que seja inútil?
O consenso fabricado é uma vírus do caraças.
O que hoje mais vemos não é debate constante; é debate nenhum. Cada lado está tão certo de si mesmo que se recusa a sequer considerar o outro. Compare a maioria dos debates de Buckley com a berraria pueril de hoje.
A Tugalândia é mais calma, mas não mais sã: até um chuleco medíocre como o Ventura floresce por constatar umas verdades pedestres que o regime ignora.
Vê o efeito de calar o que nos é inconveniente? De fazer de conta que é assunto fechado, e rebaixar os que – e não são poucos – se recusam a concordar?
Os seus exemplos são sintomáticos: só o 2º me parece claro e inegável. Em qualquer dos outros teria algo a dizer. E nós até estamos próximos; imagine alguém do outro lado.
Há sempre algo a dizer, também comento quando concordo no essencial. Mas chegar ao ponto de permitir escolher a nossa realidade ponto a ponto só garante que tudo fique na mesma até haver consenso, que será nunca.
É como as regras europeias, discute-se muito e no fim ganha quem empata o processo por beneficiar do desenho da coisa, a Alemanha e a Holanda.