Estados Unidos da República das Bananas

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Quem dizia que isso de Trump estar a conduzir à guerra civil já quer reequacionar face ao golpe de Estado que o Loser-in-chief tem vindo activamente a promover? É uma coisita de somenos. Chamam-lhe democracia. E ainda um outro detalhe que é o Estado de Direito.

Uma turba de egoístas, comandada por um narcísico, não olha a meios para tentar manter o poder. O que se passa na América tem consequências entre nós devido à legitimização que os aspirantes a ditadores de pacotilha sentem perante este exemplo de corrupção. Veja-se o debate do populista de trazer por casa com o candidato do PCP, fazendo o número do pateta americano, não deixando o adversário falar.

Quando os do costume atirarem com os seus argumentos venezuelanos, que não se esqueçam do que aqui se passou.

Comments

  1. Filipe Bastos says:

    Parece que morreu uma pessoa, o que é sempre de lamentar. Fora isso tudo bem: um fartote de riso.

    Venham mais golpes, invasões, BLMs, QAnons, circo e caos: o que é mau para a canalha americana e o hospício a que chamam EUA é festa para o mundo. Que impludam ou expludam, tanto faz.

    Por outro lado, o que hoje aconteceu é de invejar: ainda que pelas razões erradas, estes americanos fizeram o que os portugueses e outros são demasiado destomatados para fazer.

    Porque a ‘democracia’ e o ‘Estado de Direito’, lá como cá, são treta. Tudo que temos é uma partidocracia podre onde somos chulados, roubados e gozados por uma canalha impune.

    A última foi a do Guerra, um dos piaçabas do 44. Confrontaram o Bosta numa conferência de imprensa. O porco saiu pelas traseiras. Já nem se estranha. Artigos e indignações no Aventar? Zero.

    (j. cordeiro, é loser, não looser – um lapso comum)

    • j. manuel cordeiro says:

      Exacto, perdedor e não mais apertado, como estava. Obrigado pelo reparo.

      Sobre isso da nomeação, ninguém ter escrito sobre o tema não implica necessariamente concordância.

      • joão lopes says:

        cá esta,Bastos,afinal os corajosos são aqueles que mandam pôr bombas na AR.O que você quer,já se percebeu, é o mesmo do ventura,um regime presidenciaslista,caminho aberto para a ditadura.Alias, a linguagem diz tudo:piaçaba,porco,bosta,etc,uma verdadeira homenagem á liberdade de expressão.

        • Filipe Bastos says:

          “O que você quer,já se percebeu, é o mesmo do ventura,um regime presidenciaslista,caminho aberto para a ditadura.”

          Impressionante: conseguiu perceber o exacto oposto do que quero e passo a vida a repetir – democracia mais directa, o fim dos chefes e ‘líderes’, essa herança das cavernas, decisões tomadas por todos e não por uma ínfima minoria.

          O joão lopes tem dificuldades de compreensão? A avaliar pelo que escreve, não deve ser português. Ou andou nas Novas Oportunidades do Trafulha?

          • joão lopes says:

            “decisões tomadas por todos” no tempo do egocentrismo e egoísmo patológico dá vontade de rir muito.No tempo dos “políticos são todos iguais”,as tribos é que vão concordar,só se for em discordar.Democracia popular,diz este,nem nas partilhas,os portugueses se entendem.Os portugueses não se governam nem se deixam governar.Sou italiano.

          • POIS! says:

            Pois estou intrigado!

            “Novas Oportunidades do Trafulha”? O que é isto? Nunca ouvi falar!

          • Filipe Bastos says:

            joão: uma democracia mais directa pode atenuar o carneirismo e o maniqueísmo. Em vez de delegar tudo no esgoto pulhítico, as pessoas terão de pensar e decidir por elas. Serão finalmente tratadas como adultos. E deixam de endeusar pulhas.

            POIS: talvez conheça pelo nome oficial, Novas Barbaridades. Foi um dos esquemas do Trafulha, como a ‘festa’ Parque Escolar e o Cagalhães.
            Mais vale conhecê-los: tem de os pagar na mesma.

          • Paulo Marques says:

            Bom, bom foi não gastar nada em Entre os Rios, ou Génova, ou em proteger as matas, ou em protecções contra inundações, ou em criar emprego e habitação para todos. Isso é que foi poupança, sinto-me rico.

          • Filipe Bastos says:

            Pois, Paulo: em vez disso investiu em Cagalhães, na JP Sá Couto e nos Mercedes dos patos bravos que mamaram na ‘festa’ da vaca chula Rodrigues.

            Os seus netos, se os tiver, ainda hão-de andar a pagar a festa… e as obras da casa de Paris do Trafulha, ou melhor, do amigo do Trafulha.

            São escolhas. O dinheiro não dá para tudo, e v. não escolhe nada. Nem eu. Nós só servimos para pagar. Para pensar, decidir e adjudicar estão cá os nossos ‘representantes’. Como o Trafulha.

          • POIS! says:

            Pois sim, Sr. Bastos.

            Só fiquei admirado de não ter utilizado outra qualquer expressão para justificar as supostas dificuldades de compreensão do João Lopes. Sugiro mais algumas:

            “Ou andou nalguma escola primária”?

            “Ou andou em alguma escola secundária”?

            “Ou andou nalguma universidade”?

            “Ou frequentou algum mestrado”?

            And so on.

          • Paulo Marques says:

            Houve várias irregularidades; mas algumas é sempre inevitável quando se faz algo, se há crime a justiça que tenha meios para o investigar, e contenção de não meter tudo no mesmo saco e no mesmo processo.
            Mas não tenha dúvidas, mesmo assim, os computadores ajudaram miúdos sem posses, e melhoraram escolas à muito a precisar de obras.
            Os meus netos não vão pagar as obras, vão pagar achar que é necessário equilibrar as contas para haver habitação, trabalho, saúde, um clima que não nos mate e todo um monte de coisas que podiam ser mobilizadas sem estar à espera que os ricos se mexam. Vão pagar uma obsessão com a inflação que nos obriga a ter alto desemprego estrutural a destruir carreiras de inempregáveis fora do biscate Uber. Vão pagar o medo de achar que entre uma Europa em que não mandamos nada e um país inteiramente fechado não há alternativas.
            Isso é o que vão pagar, já o capital é criado a rodos todos os dias pelos bancos centrais sem o céu cair – podia, mas em condições muito diferentes. E não é por o juro ser baixo temporariamente, isso é definido por eles, como já admitem.

          • Filipe Bastos says:

            Veja a sua atitude: está a ver o que passo a vida a dizer? Essa tolerância à podridão?

            Sim, vai tudo para o mesmo saco. Porque é tudo a mesma farinha, a mesma merda: PS e PSD, obras e derrapagens faraónicas, contratos à medida e lucros garantidos, mama da Banca e das empresas do regime, chulice estatal e tachos pós-pulhítica.

            E no PS é particularmente grave: eis o partido que se diz socialista, a usar pretextos sociais para encher os bolsos e para encher mamões. Para sacar botinhos e roubar as pessoas. É intolerável.

            Nada do que v. diz a seguir invalida isto; uma coisa não tem nada a ver com a outra. Excepto nisto: tem a UE toda a razão em ver-nos como um país de estróinas corruptos. Porque quem nos governa são estróinas corruptos. Seja a UE boa ou má.

          • Paulo Marques says:

            Pois, Certamente governantes da Alemanha, Holanda ou França nunca estiveram envolvidos em escândalos financeiros. Podia lá ser.
            O que o Filipe quer, com esse desejo de perfeição e não de caso a caso, é que mande alguém que esconda tudo e deixe de se saber da corrupção.
            Ou isso ou ser extra-terrestre.

    • Paulo Marques says:

      Lamentar, não; só se lamenta não terem sido muito mais. Mas eram brancos, portanto, tudo ok com invadir as instituições do estado de direito, roubá-las, esconder bombas, e ameaçar representantes eleitos.
      O que o Filipe não percebe é que, independentemente de muitos eleitos não valerem o ar que respiram, se os idiotas tivessem um plano, os Filipes americanos deixavam de se poder queixar, porque sem instituições não há nada.

  2. Elisabete Coelho says:

    Só um reparo ao seu comentário, amigo JM Cordeiro: «loser» significa perdedor e «looser» não significa mais apertado. Significa o oposto, ou seja, mais largo. Bom ano novo, mesmo novinho em folha, para todos aqui no AVENTAR!

  3. … quiçá, mais sinais do estertor de um Império.

  4. Paulo Marques says:

    Devido às restrições pandémicas, os EUA decidiram fazer o golpe em casa.
    Tudo é inacreditável: um assalto planeado abertamente; uma polícia impreparada, aqui e ali colaborante; uma turba sem plano, porque o mestre já o tinha todo, como se este não se limitasse a aldrabá-los; uma resposta militar que demora 3h, o que vale é que o KGB nunca soube; uma cambada de traidores que, após um breve momento de medo pela vida, volta à aldrabice para ganhos políticos.
    A complacência da resposta política será medida em repetições, mas por alguém que tenha um plano. E não só ali. Depois das quais é bom rezar que seja o “nosso lado” que ganha, ou calam-nos para sempre. Sem respeito pelas instituições, sem menosprezo para a liberdade de criticar membros e representantes, não há estado de direito. Ponto.

  5. JgMenos says:

    Imaginem o Ventura eleito presidente!
    Logo veríamos uma multidão, não grunhos mas o mais genuíno povo, a exprimir o seu descontentamento, nem consigo representar a cena.

    Vem isto a propósito de que – sendo a responsabilidade do cretino do Trump e do subserviente GOP – havia como sempre, pessoas de bem, grunhos e tarados nessa invasão do Capitólio.

    • Paulo Marques says:

      Quer um bocadinho de OMO a ver se passa?

    • POIS! says:

      Pois é!

      Vejo que V. Exa. já conhece, aliás, o novo jogo para a playstation lançado anteontem.

      Trata-se de invadir o Capitólio, mas identificando com uns círculos assim tipo Espírito Santo (o da Bíblia, não o verdadeiro) as “pessoas de bem”. Quando conseguisse (os polícias não contam) subiria de nível.

      O segundo nível era intitulado “Where is JgLess?” consistiria em descobrir um “avatar” de V. Exa lá no meio dos outros. Tarefa dificílima, como é sabido. Estava tudo de camuflado e chapéus à cow-boy.

      • POIS! says:

        Pois não!

        Afinal não foi assim tão difícil. O facto de, em vez da indumentária habitual, estar vestido de forcado e usar barrete saloio tornou a identificação de His Excellency Mister Sir JeigeiLess até bastante fácil. Aliás, foi ele que pegou de caras o tipo da QAnon.

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