Quem dizia que isso de Trump estar a conduzir à guerra civil já quer reequacionar face ao golpe de Estado que o Loser-in-chief tem vindo activamente a promover? É uma coisita de somenos. Chamam-lhe democracia. E ainda um outro detalhe que é o Estado de Direito.
Uma turba de egoístas, comandada por um narcísico, não olha a meios para tentar manter o poder. O que se passa na América tem consequências entre nós devido à legitimização que os aspirantes a ditadores de pacotilha sentem perante este exemplo de corrupção. Veja-se o debate do populista de trazer por casa com o candidato do PCP, fazendo o número do pateta americano, não deixando o adversário falar.
Quando os do costume atirarem com os seus argumentos venezuelanos, que não se esqueçam do que aqui se passou.
Parece que morreu uma pessoa, o que é sempre de lamentar. Fora isso tudo bem: um fartote de riso.
Venham mais golpes, invasões, BLMs, QAnons, circo e caos: o que é mau para a canalha americana e o hospício a que chamam EUA é festa para o mundo. Que impludam ou expludam, tanto faz.
Por outro lado, o que hoje aconteceu é de invejar: ainda que pelas razões erradas, estes americanos fizeram o que os portugueses e outros são demasiado destomatados para fazer.
Porque a ‘democracia’ e o ‘Estado de Direito’, lá como cá, são treta. Tudo que temos é uma partidocracia podre onde somos chulados, roubados e gozados por uma canalha impune.
A última foi a do Guerra, um dos piaçabas do 44. Confrontaram o Bosta numa conferência de imprensa. O porco saiu pelas traseiras. Já nem se estranha. Artigos e indignações no Aventar? Zero.
(j. cordeiro, é loser, não looser – um lapso comum)
Exacto, perdedor e não mais apertado, como estava. Obrigado pelo reparo.
Sobre isso da nomeação, ninguém ter escrito sobre o tema não implica necessariamente concordância.
cá esta,Bastos,afinal os corajosos são aqueles que mandam pôr bombas na AR.O que você quer,já se percebeu, é o mesmo do ventura,um regime presidenciaslista,caminho aberto para a ditadura.Alias, a linguagem diz tudo:piaçaba,porco,bosta,etc,uma verdadeira homenagem á liberdade de expressão.
“O que você quer,já se percebeu, é o mesmo do ventura,um regime presidenciaslista,caminho aberto para a ditadura.”
Impressionante: conseguiu perceber o exacto oposto do que quero e passo a vida a repetir – democracia mais directa, o fim dos chefes e ‘líderes’, essa herança das cavernas, decisões tomadas por todos e não por uma ínfima minoria.
O joão lopes tem dificuldades de compreensão? A avaliar pelo que escreve, não deve ser português. Ou andou nas Novas Oportunidades do Trafulha?
“decisões tomadas por todos” no tempo do egocentrismo e egoísmo patológico dá vontade de rir muito.No tempo dos “políticos são todos iguais”,as tribos é que vão concordar,só se for em discordar.Democracia popular,diz este,nem nas partilhas,os portugueses se entendem.Os portugueses não se governam nem se deixam governar.Sou italiano.
Pois estou intrigado!
“Novas Oportunidades do Trafulha”? O que é isto? Nunca ouvi falar!
joão: uma democracia mais directa pode atenuar o carneirismo e o maniqueísmo. Em vez de delegar tudo no esgoto pulhítico, as pessoas terão de pensar e decidir por elas. Serão finalmente tratadas como adultos. E deixam de endeusar pulhas.
POIS: talvez conheça pelo nome oficial, Novas Barbaridades. Foi um dos esquemas do Trafulha, como a ‘festa’ Parque Escolar e o Cagalhães.
Mais vale conhecê-los: tem de os pagar na mesma.
Bom, bom foi não gastar nada em Entre os Rios, ou Génova, ou em proteger as matas, ou em protecções contra inundações, ou em criar emprego e habitação para todos. Isso é que foi poupança, sinto-me rico.
Pois, Paulo: em vez disso investiu em Cagalhães, na JP Sá Couto e nos Mercedes dos patos bravos que mamaram na ‘festa’ da vaca chula Rodrigues.
Os seus netos, se os tiver, ainda hão-de andar a pagar a festa… e as obras da casa de Paris do Trafulha, ou melhor, do amigo do Trafulha.
São escolhas. O dinheiro não dá para tudo, e v. não escolhe nada. Nem eu. Nós só servimos para pagar. Para pensar, decidir e adjudicar estão cá os nossos ‘representantes’. Como o Trafulha.
Pois sim, Sr. Bastos.
Só fiquei admirado de não ter utilizado outra qualquer expressão para justificar as supostas dificuldades de compreensão do João Lopes. Sugiro mais algumas:
“Ou andou nalguma escola primária”?
“Ou andou em alguma escola secundária”?
“Ou andou nalguma universidade”?
“Ou frequentou algum mestrado”?
And so on.
Houve várias irregularidades; mas algumas é sempre inevitável quando se faz algo, se há crime a justiça que tenha meios para o investigar, e contenção de não meter tudo no mesmo saco e no mesmo processo.
Mas não tenha dúvidas, mesmo assim, os computadores ajudaram miúdos sem posses, e melhoraram escolas à muito a precisar de obras.
Os meus netos não vão pagar as obras, vão pagar achar que é necessário equilibrar as contas para haver habitação, trabalho, saúde, um clima que não nos mate e todo um monte de coisas que podiam ser mobilizadas sem estar à espera que os ricos se mexam. Vão pagar uma obsessão com a inflação que nos obriga a ter alto desemprego estrutural a destruir carreiras de inempregáveis fora do biscate Uber. Vão pagar o medo de achar que entre uma Europa em que não mandamos nada e um país inteiramente fechado não há alternativas.
Isso é o que vão pagar, já o capital é criado a rodos todos os dias pelos bancos centrais sem o céu cair – podia, mas em condições muito diferentes. E não é por o juro ser baixo temporariamente, isso é definido por eles, como já admitem.
Veja a sua atitude: está a ver o que passo a vida a dizer? Essa tolerância à podridão?
Sim, vai tudo para o mesmo saco. Porque é tudo a mesma farinha, a mesma merda: PS e PSD, obras e derrapagens faraónicas, contratos à medida e lucros garantidos, mama da Banca e das empresas do regime, chulice estatal e tachos pós-pulhítica.
E no PS é particularmente grave: eis o partido que se diz socialista, a usar pretextos sociais para encher os bolsos e para encher mamões. Para sacar botinhos e roubar as pessoas. É intolerável.
Nada do que v. diz a seguir invalida isto; uma coisa não tem nada a ver com a outra. Excepto nisto: tem a UE toda a razão em ver-nos como um país de estróinas corruptos. Porque quem nos governa são estróinas corruptos. Seja a UE boa ou má.
Pois, Certamente governantes da Alemanha, Holanda ou França nunca estiveram envolvidos em escândalos financeiros. Podia lá ser.
O que o Filipe quer, com esse desejo de perfeição e não de caso a caso, é que mande alguém que esconda tudo e deixe de se saber da corrupção.
Ou isso ou ser extra-terrestre.
Lamentar, não; só se lamenta não terem sido muito mais. Mas eram brancos, portanto, tudo ok com invadir as instituições do estado de direito, roubá-las, esconder bombas, e ameaçar representantes eleitos.
O que o Filipe não percebe é que, independentemente de muitos eleitos não valerem o ar que respiram, se os idiotas tivessem um plano, os Filipes americanos deixavam de se poder queixar, porque sem instituições não há nada.
Só um reparo ao seu comentário, amigo JM Cordeiro: «loser» significa perdedor e «looser» não significa mais apertado. Significa o oposto, ou seja, mais largo. Bom ano novo, mesmo novinho em folha, para todos aqui no AVENTAR!
Exacto.
… quiçá, mais sinais do estertor de um Império.
Devido às restrições pandémicas, os EUA decidiram fazer o golpe em casa.
Tudo é inacreditável: um assalto planeado abertamente; uma polícia impreparada, aqui e ali colaborante; uma turba sem plano, porque o mestre já o tinha todo, como se este não se limitasse a aldrabá-los; uma resposta militar que demora 3h, o que vale é que o KGB nunca soube; uma cambada de traidores que, após um breve momento de medo pela vida, volta à aldrabice para ganhos políticos.
A complacência da resposta política será medida em repetições, mas por alguém que tenha um plano. E não só ali. Depois das quais é bom rezar que seja o “nosso lado” que ganha, ou calam-nos para sempre. Sem respeito pelas instituições, sem menosprezo para a liberdade de criticar membros e representantes, não há estado de direito. Ponto.
Imaginem o Ventura eleito presidente!
Logo veríamos uma multidão, não grunhos mas o mais genuíno povo, a exprimir o seu descontentamento, nem consigo representar a cena.
Vem isto a propósito de que – sendo a responsabilidade do cretino do Trump e do subserviente GOP – havia como sempre, pessoas de bem, grunhos e tarados nessa invasão do Capitólio.
Quer um bocadinho de OMO a ver se passa?
Pois é!
Vejo que V. Exa. já conhece, aliás, o novo jogo para a playstation lançado anteontem.
Trata-se de invadir o Capitólio, mas identificando com uns círculos assim tipo Espírito Santo (o da Bíblia, não o verdadeiro) as “pessoas de bem”. Quando conseguisse (os polícias não contam) subiria de nível.
O segundo nível era intitulado “Where is JgLess?” consistiria em descobrir um “avatar” de V. Exa lá no meio dos outros. Tarefa dificílima, como é sabido. Estava tudo de camuflado e chapéus à cow-boy.
Pois não!
Afinal não foi assim tão difícil. O facto de, em vez da indumentária habitual, estar vestido de forcado e usar barrete saloio tornou a identificação de His Excellency Mister Sir JeigeiLess até bastante fácil. Aliás, foi ele que pegou de caras o tipo da QAnon.