Mário Machaqueiro
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
Na nova e sofisticada loja dos CTT, a abarrotar de produtos para turistas (facilmente identificáveis por representarem sardinhas e/ou serem feitos de cortiça) e até “tablets e smartphones recondicionados”, mas em que a mesa de trabalho dos funcionários encolheu de tal modo que já nela não cabem os envelopes maiores, hoje a máquina das senhas […]
Autoria da foto (e os meus agradecimentos): http://permanentereencontro.blogspot.com/2012/12/amores-de-perdicao.html
A propósito desta notícia de hoje.
Debate político entre Aventadores. A Esquerda, a Direita, e não só.
A actualidade em análise com as opiniões dos participantes no Aventar sobre a actualidade.
Debate sobre política, sociedade, actualidade, entre outros.
As músicas escolhidas pelos participantes do Aventar com espaço para entrevistas e apresentação de novas bandas, tendências e sonoridades.
Aqui reinam as palavras. Em prosa ou poesia. A obra e os autores.
Por uma questão de transparência, vai a Senhora Procuradora Geral da República comunicar ao país a identidade dos desconhecidos?
Salgado “sabia” de tudo e agora não se lembra de nada.
Marcelo não se lembrava de nada e agora já “explica” tudo.
Já sabia que o tolinho recebe conselhos do cão, mas não contava que começasse o percurso a lamber a mão do establishment.
Maria Luís Albuquerque, Aguiar Branco, Poiares Maduro, Teresa Morais e Castro Almeida deram à costa no montenegrismo. E parece que o dr. Arnaut, da ANA, também lá vai. Cheirará a poder? Ou a privatizações?
A acusação é de um grupo de militantes que abandonaram ontem o partido. André Ventura agradece.
Para o Kremlin a comunidade LGBT é “extremista” e a sua actividade deve ser banida. Já Yitzhak Pindrus, do partido United Torah, que integra o governo israelita, garante que são mais perigosos que o Hamas e que o Hezbollah.
Primeiro-ministro que se demitiu das funções assume no seu governo demissionário a pasta do ministro que se demitiu do governo demissionário e que já tinha tentado demitir-se antes, mas o primeiro-ministro à altura não deixou.
Contra Pedro Nuno Santos, contra a Geringonça e a favor de deixar um governo minoritário PSD/IL governar, para manter o CH do lado de fora da cerca sanitária.
Olhando para todos os envolvidos na “operação influencer“, e dos investimentos de milhões e milhões a que se reporta a matéria, será que António Costa e Silva ainda continua convencido que é Ministro da Economia?…
Fernando Medina, Ana Catarina Mendes, Mariana Vieira da Silva e até Duarte Cordeiro. E, claro, Pedro Nuno Santos. Todos eram falados, todos podiam suceder a Costa. Até que o tsunami aconteceu e o discreto José Luís Carneiro emergiu.
Malhou no PM todas as semanas. Sem excepção. Ainda assim, saiu na sua defesa. O regime está estar mesmo por um fio.
e descobrir o que terá acontecido ao cê da Acção.
O novo speaker da câmara dos representantes, Mike “MAGA” Johnson, é um nacionalista cristão. Em 2019 afirmou “Não queremos estar em democracia”. Pragmático.
Neste desastre em curso que vivemos, algo positivo aconteceu: a inflação desceu pelo segundo mês consecutivo, para o valor mais baixo desde Outubro 2021. Melhor que um pontapé nas costas.
de Nathan Fletcher para os Metallica, só este “*guitarist of Nirvana” de Conan O’Brien & Co. para o Novoselic.
Excelente artigo de Slavoj Žižek, no DN, sem paywall.
um terrorista massacrou 22 pessoas e feriu + de 50 em Androscoggin, Maine. A liberdade de todos comprarem armas como quem compra pão tem corrido maravilhosamente nos EUA.
Depois de Santana Lopes ter vindo “esta quarta-feira afastar-se da corrida presidencial”, era ter atalhado imediatamente: «Já que fala nisso, então “agora facto é igual a fato (de roupa)”»?”
«Para onde foram os votos que, nessa região, se destinam habitualmente aos partidos de esquerda?»
Ficaram no mesmo sítio, os outros, que já tinham mudado do PCP, é que mudaram.
E o coisinho fazia a festa com 10% de qualquer maneira, que o objectivo é parecer crescer e parasitar as eleições do PPD que nada diferente tem a oferecer.
Exactamente, Paulo, tenho a mesma visäo do assunto!
No geral o Sr. Machaqueiro não deve andar muito longe da verdade.
As ‘análises políticas’ lembram-me sempre das crónicas d’A Bola, que lia quando era adolescente e ainda ligava à bola. Algumas até seriam bem escritas, sensatas e tal, mas – além de passar o tempo – para que serviam? Qual a utilidade?
Bem no fundo, sabemos que isto não é política: é politiquice. Ou no caso, pulhitiquice. Quem disse o quê, quem ganha ou perde, quem sobe ou desce. Fazem-se previsões, adivinham-se resultados.
A única diferença para a bola é que em vez de 11 broncos tatuados, os resultados provêm de 4 milhões de carneiros. Também por isto o Ventura se dá bem: bola e carneirada é com ele.
Pois é pena!
Que V. Exa. não tire lições nenhumas para a tal implantação de uma gloriosa semidemocracia semi-representativa.
Eu ouvi uma coisa ao Venturoso Escolhido pela Divindade que me pareceu passar um tanto despercebida. Foi quando disse que a extrema-esquerda, em conjunto, tinha “morrido” (estou a citar de cor). E a quem se referiu? Ao PCP, ao Bloco e…à Iniciativa Liberal!
Sim. A um partido que, teoricamente, até tem um programa económico semelhante (há referências aos ídolos tipo Hayecks e Von Mises no programa da Venturosa Legião). mas não tem, ao contrário do Venturoso Bando, uma agenda social e moral a impor. Ou melhor, não tinha explicitamente, até a Veturosa Criatura Enviada ter engordado com os votos que obteve.
Não vejo como seria possível decisões tomadas em formas de democracia, direta ou semi-tal não serem impostas cedendo à demagogia de Venturosas Criaturas e até de líderes ainda mais Venturosos e enviados da Providência com procuração firmada, tipo Venturosos Califas.
Já sei que iria ser proibida a religião. Tá bem, isso é perfeitamente exequível. Um anito sem Educação Moral e Religiosa nas escolas, transformava-se Fátima num sambódromo multiusos e os outros templos em centros comerciais, com LEDs e tudo, e acabava num instante.
Presumo que também seriam proibidos os partidos políticos. E associações, porque facilmente degeneram em partidos. E as reuniões, porque o voto teria de ser produto de consciências absolutamente puras.
E seria instaurada, presumo por coisas que li por aí em comentários no Aventar, essa Maravilhosa Maravilha que é o voto eletrónico imediato. Funcionaria assim: “Ontem o Presidente portou-se mal. Abraçou uma artista porno. Concorda com a sua destituição? Ou deve ser proibida a pornografia? Por favor, vote das 10 ás 11, no fim do pequeno-almoço”.
É claro que, para que funcionasse, e não sendo possível colocar um Bastos em cada casa, todos teriam de votar através de uma aplicação, a APPBASTOS, assistidos por uma assistente virtual, a Cortaíbastos, a Sirigaitabastos ou a Alechachachabastos, que se encarregariam de retificar os desvios de visitantes mais fogosos. Esta estratégia, aliás, já historicamente foi experimentada no Coliseu de Roma: o pessoal votava demasiadas vezes no leão e, por isso, passou a ser um Maioral a decidir se aceitava ou não os polegares descaídos (segundo a imprensa da altura, tal dependia da quantidade e graduação da pinga que tinha emborcado).
Quanto ao final do Douto comentário, tenho a dizer-lhe, ó Bastos, que não compreendo a fixação de V. Exa. por carneiros, senão por inveja. talvez pelo facto de V. Exa. ter apenas uma haste e a pele azulada. Ainda há quem não veja com bons olhos os unicórnios.
O terceiro parágrafo, por falta minha, não está muito claro num ponto: obviamente quem tem uma agenda social e moral a impor é o Bando Venturoso (fortemente influenciado por muchachos evangélicos e católicos que tais).
Pois esclareço já, POIS, que – como a larga maioria das pessoas – também eu tenho a certeza que se tudo fosse como eu quero, era tudo muito melhor. Nem se compara.
Proibia a religião, sim, a saúde privada (salvo estéticas e afins), a banca privada, os offshores e a hipocrisia fiscal, definia limites de remuneração e de riqueza, impunha regras ao futebol e outras alienações que só enchem mamões… quando quiser, e tiver umas horas livres, posso dar-lhe a lista.
Só que, veja a chatice, tenho a mania que devemos ser coerentes; e por isso não quero decidir pelos outros, tal como não quero que decidam por mim. Não é democrático, está a ver?
Note: não tenho a opinião dos outros na mesma bitola da minha; também penso, como toda a gente, que os outros são uns parolos e eu é que sei. Vejo as massas, the great unwashed, com a mesma sobranceria do POIS e de toda a gente.
Mas não vejo alternativa a dar-lhes as decisões. É uma questão prática e moral. Ninguém é mais que ninguém; e todos pagam as decisões. Então todos devem tomá-las. Tal como não sou fã do Estado, mas não vejo alternativa ao Estado.
É difícil pôr uma democracia melhor a funcionar? Claro, nada de valor é fácil neste mundo. Mas é o futuro, POIS. O único futuro possível, o único válido. Acredito nisso.
Pois lá estão outra vez!
Os amanhãs a cantar!
Mas o que é isto? Olha! A orquestra acaba de despedir o chuleco do maestro!
E ainda bem! Não era preciso um tipo a dar às asas para se tocar “A Garagem da Vizinha”. Era para ser uma sinfonia de Paderewsky, mas o público pagante impôs a sua soberana vontade!
Pois, e para a semana haverá novidades, pela certa! O novo maestro, prudentemente, já se apresenta de burca.
Não é grande exemplo: o foco no maestro é mais por marketing do que outra coisa; salvo ensaios, certas peças ou intérpretes pouco experientes, uma orquestra tocaria o mesmo ou parecido sem ele.
E é o público que escolhe o que quer ouvir; o que não implica que não se tente impedir os media de passar tanto lixo, que só atrofia e envenena o gosto.
Além de que uma democracia mais directa continua a respeitar peritos; apenas não delega todas as decisões, sobretudo as políticas, e sobretudo em pulhas.
Vá lá POIS, v. consegue melhor.
Pois pois!
V. Exa. afinal acaba de reduzir mais uma classe à condição de “chulecos”: os maestros. Acha mesmo que uma orquestra com 40, ou 50, ou 60 membros funcionaria sem maestro? E que a função dele é ensaiar e “só marketing”?
Todos sabemos que a sua sapiência é inatingível e que V. Exa. é Deus, mas desta não estava á espera.
Já tocou alguma vez numa orquestra? E sabe alguma coisa de Física (bem sei que a passagem de V. Exa. pela escola pública foi traumatizante. mas há mais sítios onde se aprende)?
Então cá vai uma perguntinha: qual é a velocidade de propagação do som no ar? Poupo-lhe o Google: cerca de 340 metros por segundo. Se um violinista se sentar no lado direito da orquestra, quanto tempo leva o som que produz a chegar ao tubista sentado do lado
esquerdo, a uns mais de 20 metros?
Se o violino e a tuba tivessem de começar um trecho ao mesmo tempo, o que aconteceria?
Percebeu? Não reparou que nos concertos “rock” há umas colunas voltadas de frente para os músicos? Porque será? E porque razão os cantores usam frequentemente auriculares?
Pois acho que até foi um excelente exemplo. Agora já lhe chama uma “democracia mais direta”. Claro, respeitando os Bastos Peritos que, na sua basta capacidade de peritagem, determinariam o que se deveria decidir e até o que deveria passar na rádio.
Que maravilha de semisemidemocracia semisemidireta nos espera nos amanhãs que cantam!
Pois que resposta estranhamente elaborada para um mero exemplo, uma metáfora sem relação prática, pois um país não é uma orquestra e estes pulhíticos não são o Abbado.
Os músicos sabem o que tocar e quando o tocar. Está na partitura. É raro o maestro sair por algum motivo, mas já aconteceu e a música continuou.
Os maestros podem ajudar, sim, e adicionar um cunho pessoal, mas o maior efeito dos Bernsteins e von Karajans será impressionar a malta na sala, e vender discos fora dela. Isto na minha opinião de ouvinte; não sou maestro nem músico.
Eu sempre disse ‘uma democracia mais directa’, tal como ‘democracia semidirecta’, porque, como passo a vida a explicar, a transição deve ser gradual e a carneirada não está pronta para decidir tudo sozinha: após séculos de monarcas e décadas de políticos a decidir por ela, estranho seria se estivesse.
Sei que v. embirra com a ideia, mas que diabo, um pouco de honestidade intelectual fica sempre bem.
Por esse ordem de ideias, pôr um computador a imitar uma orquestra devia ser trivial. Mas nem uma partitura cheia de símbolos é capaz de transmitir a riqueza da música.
Se o maestro pode sair, é porque já tinha ensaiado a sua “versão” da música muitas vezes, e provavelmente já tinham tocado juntos ao vivo muitas vezes e mecanizado. Mas se fosse só a mecanização, isto era impossível.
Prefiro chamar-lhe clubismo, não é preciso estar sempre a insultar. E tem sempre a sua utilidade, em valor limitado, de tentar medir, afinal, o que querem os eleitores. Por outro lado, o consenso e o consentimento são tão forçados e contraditórios que também não costuma haver muito sumo.
Qualquer me..rda serve para deitar a baixo.
Não o vi assim quando foi das falcatruas do Coelho (descontos para a SS, Cursos ou do Relvas… “Isto é que vai uma crise” !
Portugal:
“É o único país com mais de mil casos por milhão de habitantes na média dos últimos sete dias.
Tem a maior incidência de contágios a 14 dias.
Lidera o número de casos e mortes diárias no mundo.”
(Fonte Observador)
“PS sobe”!
Fonte: Sondagem Aximage)
Se a culpa não é do governo nem do povo só pode ser do destino.
Paciência!
Numa determinada semana, algum país tem que ser, e ser num país que gosta muito de assinar por baixo cortar em todo o lado nada tem de surpreendente.
O que também explica porque sobe o PS, que alternativa tem a oposição “séria”? Cortar ainda mais e pagar as contas com o dinheiro de quem trabalha?
É do Observador ? É verdade de certeza!
Já no tempo de Salazar, havia um jornal que se chamava Diário da manhã e dizia as mesmas larachas….
Também tenho dúvidas…se fosse do Publico, Expresso, SIC, RTP, TVI, CMTV…aí teria certeza de que as notícias eram verdadeiras.