In fact, theories such as direct realism suggest that perception and production are not just closely tied, but rather that production gestures are the basis of speech perception (Best, 1995; Fowler, 1986).
— Baese-Berk & Samuel (2016)Some people get a freak outta me
Some people can’t see what I can see
Some people wanna see what I see
Some people put an evil eye on me
— Franz Ferdinand
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Efectivamente, como me disse o excelente leitor do costume (já tinha saudades de o mencionar):
Cuidado! São espetáveis!
Obviamente, segui o conselho.
Entretanto, houve outro leitor, um autor com quem simpatizo imenso, a almejar que uma pérola, sobre a qual conversávamos há dias, viesse desaguar no Aventar. Detectei-a, por suspeita, à margem da preparação de reunião sobre occisões (exacto, é a vida, como diria o actual SG da ONU). Trata-se de forma invasora, ocorrida nove vezes no sítio do costume: três entre 1985 e 2008 e seis entre 2017 e 2020.

Só três antes de 2008? E seis, só entre 2017 e 2020? Ora, tendo o AO90 começado a ser aplicado em Janeiro de 2012… Portanto, noves fora nada… Contas feitas, este aumento das ocorrências de *ocisão deve ser por razões que a literacia de cordel explicará.
Quanto à edição de hoje do Diário da República, tudo como dantes.
Continuação de uma óptima semana.
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No DR, os contatos são como tatuagens. Impossíveis de remover, já não saem.
《Olhos têm, mas não vêem [Olá, Vital Moreira]. Têm ouvidos, mas não ouvem.》
Salmos, Bíblia
Grande abraço!
Pois lá vai poesia (da série “Pânico no Saloon”):
Um segurança espadaúdo,
De forma muito puco amável,
Avançou para o tipo de faca.
Era um conflicto espetável.
No pós-2017, é a sexta vaga da ocisão…