O elevado custo dos grupos prioritários de vacinação

À entrada da época turística estamos aflitos com o aumento de contágios e internamentos em algumas zonas do país particularmente no grupo etário entre os 20 e os 40 anos.
Se não tivéssemos tontamente estabelecido grupos prioritários para vacinação, nomeadamente profissionais de saúde que não lidavam com doentes COVID e professores do 1º, 2º, 3º ciclos e secundário, estaríamos agora a vacinar cidadãos a partir dos 20 anos!

Os excelentes resultados só começaram a verificar-se quando se começou a vacinar por grupos etários, dos mais idosos para baixo, evitando assim, a mortandade e internamentos dolorosos a que assistimos a partir dos 60 anos.
Valeu a pena? Está à vista de todos: poderemos, em breve, perder o estatuto de país seguro para receber turistas como aconteceu no ano passado devido às taxas de incidência e de contágio na Área Metropolitana de Lisboa!
É preciso bom-senso, sim mas, acima do mais, coragem para decidir independentemente de grupos de pressão ou de votos em eleições vindouras.

Comments

  1. Paulo Marques says:

    Podíamos, podíamos ter uns sem aulas, outros sem médicos, mas com mais bifes a despejar cerveja por todo o lado. Há escolhas para todos os gostos.

  2. Filipe Bastos says:

    O Carlos evidentemente desconhece a inusitada susceptibilidade covideira dos funcionários públicos. É natural.

    A condição é agravada por governos sucateiros, sobretudo quando além dos botinhos FP querem botinhos paralamentares comunas.

    Afecta especialmente pulhíticos, daí serem vacinados primeiro. Quanto mais pulhas mais vulneráveis ao vírus.

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