Portugal com Israel? Em nosso nome, não!

A Federação Portuguesa de Futebol não está à altura do país que representa. Nem tão pouco, quero acreditar, dos seus jogadores e adeptos. O meu país é outro. É o país que encheu o Martim Moniz contra a radicalização do colonialismo israelita, o seu apartheid e o genocídio do povo palestiniano. É o país que acolheu sempre com muito carinho as Flotilhas da Liberdade contra o bloqueio criminoso que Israel impõe à Faixa de Gaza desde 2008. É o país onde a maioria dos judeus não aceitam ser exportados para ir colonizar uma terra que não lhes pertence. É o país que reivindica uma cultura mediterrânea onde as culturas se partilham e não se combatem, onde as várias heranças se combinam sem síndromes caducas de superioridade. É o país que reconhece a legitimidade do Estado da Palestina. A Israel sobra apenas o poder do dinheiro e meia dúzia de trolls invertebrados que o defendem a troco de subvenções. Caso o jogo se mantenha que ao menos haja alguém a lembrar a parte de Portugal que nos orgulha e a envergonhar a parte de Portugal de que não nos faz falta nenhuma.

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O Cotrim mentiu-nos…

E o Público também. Recentemente, surgiu uma notícia do Público a alegar que o João Cotrim Figueiredo “não vê porque não repetir modelo dos Açores” com PSD e Chega. Vá lá, meteram as aspas até Açores, mas este título trata-se claramente de mais uma tentativa de descredibilizar a IL e colocá-la como braço direito do Chega. Não há uma entrevista que seja feita ao líder da Iniciativa Liberal sem uma referência ao Chega. Se querem escrutinar o trabalho da IL, ao menos que se faça com verdade. Questionem o porquê da abstenção em medidas pró-LGBT, por exemplo. Que já agora também discordo, porque deveria ser voto contra, visto que orientação sexual nunca deve ser um fator de desempate. Achar que a IL é contra LGBT é quase o mesmo que achar que a IL é contra aviões ou bancos. Questionem a abstenção em relação à audiência do Rui Pinto. Tenta coisa que têm, mas a única forma que encontraram para tentar melindrar liberais é falar do Chega. Ora, liberais dão palco a fachos por irem a umas palestras, mas trazer o Chega para a conversa todas as entrevistas é mero escrutínio.

Depois disto, ainda há pessoas que não perceberam o que se passou nos Açores. Não percebem que o acordo da IL é apenas e só com o PSD. Querem um desenho? Então tomem um desenho. Pode ser que seja desta.

E agora chegamos à parte mais grave. Cotrim mentiu-nos e não há como fugir às evidências. Ainda em tempos de legislativas, Cotrim disse não se juntar ao Chega.

Mais tarde, diz o mesmo numa entrevista ao Expresso.

Desta vez, não foi o JCF, mas sim Tiago Mayan a afirmar que não há hipótese para iliberais.

E agora, chegamos à mentira. JCF disse no Polígrafo SIC que seria a última vez que afirmava que não haveria acordos nenhuns com o Chega.

Ora, pois… É mentira. Infelizmente, repetiu dia 17/05 com Miguel Sousa Tavares.

E como se não fosse suficiente, ainda repete na RTP1, no 5 Para a Meia Noite.

Felizmente, temos esta excelente recolha do Myles. Para deixarem de perguntar e mentir sobre as posições liberais, talvez o Cotrim tenha de tatuar na testa “Chega é merda”.

Espero que da próxima vez, não haja resposta. Obviamente, virão os donos da virtude dizer que quem cala consente, mas não há motivo nenhum para repetir isto. Lamentável que os OCS dêem tanto palco a um partido como o Chega que apenas tem um deputado. Mas depois, os mesmos que acham isto normal são aqueles que gritam normalização a cada esquina.

A Comunicação Social de direita

É incrível. A Comunicação Social portuguesa, que é totalmente de direita, não se revoltou com estas declarações do Trump. Se fosse outro, abria os jornais todos.

Pobreza extrema

Na comissão executiva da comemoração dos 50 anos do 25 de Abril e na respectiva estrutura de apoio são todos pobres: Pedro Adão e Silva é pobre, o secretário pessoal é pobre, os três técnicos especialistas são pobres, os três adjuntos são pobres, o motorista é pobre.