A fome podia ser muita, mas os acentos lá se safaram. Exactamente. Efectivamente.
Foto: Francisco Miguel Valada (28/06/2021)
Expor ao vento. Arejar. Segurar pelas ventas. Farejar, pressentir, suspeitar. Chegar.
A fome podia ser muita, mas os acentos lá se safaram. Exactamente. Efectivamente.
Foto: Francisco Miguel Valada (28/06/2021)
Hoje, ri-me imenso quando recebi o troco das compras.
Não foi porque causa das moedas, ou de algum erro na conta.
Foi por causa desta oferta, entregue por entre talões:
Em relação a governantes, uma das piores sensações que se pode ter é a de identificar, com absoluta clareza e nitidez, a hipocrisia entranhada com que se nos dirigem. A desfaçatez de António Costa pretender justificar o facto de Portugal não ter assinado a carta em que governos europeus condenaram a nova lei anti-LGBT, com base na pretensa obrigação de neutralidade do Governo devido à actual presidência portuguesa só pode revoltar quem conhece a fundo a pressão declarada e vigorosa que o Governo português andou a exercer para a aprovação do acordo UE-Mercosul durante essa mesma presidência.
Então os pruridos com a neutralidade só são activados quando dá jeito??
Ouvir depois o mesmo António Costa a dar lições de moral porque afinal sim senhor, “a União Europeia é uma comunidade de valores, e só podemos estar na união querendo partilhar os mesmos valores, defendendo-os e protegendo-os“, apenas aumenta a revolta contra essas palavras vãs que dependem do que mais convém em cada momento.
Esta hipocrisia, este cinismo tão presente no Governo só podem provocar uma indignação tectónica, uma descrença radical. [Read more…]
Foi enquanto lia uma compilação da correspondência entre dois autores que comecei a pensar: “Ah, bons tempos!”, o que nunca augura nada de bom, é certo. Mas reparem: a carta chegava, quase sempre a horas previsíveis, e podia ser aberta de imediato ou guardada para momento mais oportuno. Guardá-la podia ser, aliás, mais saboroso do […]
Fotografia: Sérgio Valente
O 1.º de Maio de 1974 na Avenida dos Aliados, na cidade do Porto.
Debate político entre Aventadores. A Esquerda, a Direita, e não só.
A actualidade em análise com as opiniões dos participantes no Aventar sobre a actualidade.
Debate sobre política, sociedade, actualidade, entre outros.
As músicas escolhidas pelos participantes do Aventar com espaço para entrevistas e apresentação de novas bandas, tendências e sonoridades.
Aqui reinam as palavras. Em prosa ou poesia. A obra e os autores.
mais um excelente artigo de Teresa Violante, no Expresso, sobre as prioridades esquecidas de uma Europa à beira do precipício.
é ler o artigo de hoje da Carmo Afonso, no Público.
“Ponte Dona Antónia Ferreira“. Mas o nome que ganhou foi “Ponte da Ferreirinha“. “Vontade popular”? “Pela população”? Como diria Krugman, yuk-yuk-yuk, hahaha.
Foto: FMV, 26/05/2023
o centrão, lá como cá, é um viveiro de corruptos.
Uma sueca que grita muito voltou a vencer a Eurovisão. O Benfica vai ser campeão. Andam à procura de uma inglesa desaparecida há dezasseis anos. O Cavaco anda a balbuciar coisas de velho.
De repente, estamos em 2010.
Certificando-o judeu sefardita. Portugal tem produção em série, mas até nos EUA se safam em grande.
Mal Santana Lopes desse o flanco («a que eu tinha aventado…»), aproveitava-se e atacava-se: «Por falar em aventado, então, “agora facto é igual a fato (de roupa)”»?
Já tivemos populares a bater em gajos do PS. Já tivemos gajos do PS a ameaçar bater em populares. Parece-me óbvio que, mais tarde ou mais cedo, iríamos ver gajos do PS a bater em gajos do PS.
Parece que o ditado sempre fez sentido: quem se mete com o PS, (dá ou) leva!
«Ora bem, então, “agora facto é igual a fato (de roupa)”»?
Além do previsível sujeito nulo (“eu estou orgulhosa”), o verbo nulo (“eu estou orgulhosa”): “Orgulhosa de ser oradora portuguesa convidada”.
positiva e a *”inação do acionista” é extremamente negativa.
Com tanta crítica do PS ao PS, qualquer dia descobrimos que, afinal, o PS não teve culpa nenhuma nisto da TAP.
Hoje no JN, João Gonçalves, num artigo sobre a TAP (entre outros assuntos) cita Vasco Pulido Valente (em 2001).
“O PS no Estado é isto: uma trupe aventureira e esfomeada, que a seu belo prazer dispõe do património colectivo. No fundo, não se acha representante do povo, mas pura e simplesmente dona do País”.
E assim estamos.
foi o que fez Ricardo Paes Mamede. No Público.
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