A nova inclusão é a negação; um desabafo linguístico

Aprendam de uma vez e desculpem o desabafo:

“Todes”, “alunes” ou “brasileires” não é linguagem inclusiva e/ou neutra. É a desvirtuação de uma ciência que se chama linguística. Querem incluir? Crie-se políticas públicas de inclusão que realmente façam a diferença na vida de pessoas todos os dias violentadas, ignoradas e abandonadas. A linguagem não é neutra, não queiram fazer dela aquilo que ela nunca poderá ser.

Estudaram linguística? Não? Então deixem-se de merdas e falem correctamente. Fala-se cada vez pior em Portugal, cada vez há menos ligação entre o cidadão e a sua língua. Não queiram agora “impor”, a quem já pouco sabe da sua língua uma outra linguagem, anti-científica, dissimulada e irracional. Quem não estudou medicina também não está capacitado para administrar receitas médicas.

Esta questão da linguagem neutra é muito simples: não se assume o género de ninguém à partida. Se surgir na conversa, fale-se sobre isso, com espírito aberto, tolerância e empatia, como deve ser em todo e qualquer caso que envolva pessoas. Quem se identificar como A ou B, no que ao género diz respeito, há-de afirmar-se como tal. E nós, como boa gente que somos, respeitamos, apoiamos e defendemos.

Menos wokice.
Mais políticas públicas de inclusão.

É pedir muito?

Mercúrio

Primeiras imagens do planeta Mercúrio capturadas pela sonda BepiColombo durante o sobrevôo de ontem.

A região mostrada faz parte do hemisfério norte de Mercúrio, incluindo Sihtu Planitia que foi inundada por lavas.

Imagem: ESA, via Tien Nguyen