A faculdade de exigir comprovativos de fatos

King. Euen as the rockes please them that feare their wracke.
Withhold reuenge deare God, tis not my fault,
Nor wittinglie haue I infringde my vow.
— Shakespeare, Henry VI, Part 3 (Octavo 1, 1595)

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Efectivamente, a faculdade existe e, pior, encontra-se consagrada no Diário da República.

Esta javardice continua e os responsáveis também continuam a fingir que nada disto está a acontecer. Em vez de perderem tempo com “a fita encarnada” de Santana Lopes, perguntem-lhe mas é o porquê do “agora facto é igual a fato (de roupa)“. E aí está o busílis da questão. A culpa, garanto-vos, não é minha. A culpa é dos defensores, promotores e amigos do Acordo Ortográfico de 1990. Exactamente.

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Comments

  1. Anonimo says:

    Necessário exigir o comprovativo do fato, caso seja preciso alterar a baínha.
    Na “práctica” é o acontece.

  2. Professor B says:

    Razão suficiente para devolver a mixórdia à procedência.
    Isto é mesmo o comprovativo.

  3. POIS! says:

    Poesia Achordal (série terceira, a contar da esquerda):

    “Perguntou pelo seu fato,
    Ao alfaiacte, o Executivo.
    O fato não estava pronto,
    Levou um comprovactivo”.

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