Bolsonaro, o presidente dos criminosos armados

A cara da criança usada em campanha é sujeita ao processo de doutrinação em curso diz tudo.

Há poucos dias, um político próximo de Bolsonaro disparou sobre a Polícia Federal. Ontem, um apoiante do presidente assassinou um autarca do PT, o partido de Lula da Silva, com três tiros.

Durante a presidência de Bolsonaro, que facilitou o acesso às armas como nunca, as vendas dispararam 600%. E os incidentes envolvendo apoiantes e militantes do actual partido de Bolsonaro, acumulam-se a cada dia. É inclusive expectável que, caso perca as eleições, a extrema-direita brasileira siga o roteiro Trump e tente o golpe de Estado.

Há quem não perceba a diferença entre Lula e Bolsonaro. E quem, como eu, viu o deprimente debate de ontem, sabe a vergonha alheia em que a política brasileira se transformou. Mas é fácil, muito fácil, escolher entre um miliciano instigador do ódio, que doutrina crianças na violência, e qualquer outra alternativa, incluindo uma paralelo à deriva numa estrada. Bolsonaro é uma erva daninha, armada até aos dentes. É preciso arrancar pela raiz.