
Fotografia: Leonel de Castro/Global Images
Com o frio que se faz sentir já há vários dias, a maioria dos municípios, sobretudo os do Norte do país, decidiram activar o plano de contingência.
A excepção? O Porto dos marialvas do Porto, o Nosso Movimento. Estes monárquico-liberais de cabelo à foda-se, de cuzinho “alapado” nas suas casas da Foz, sempre tão lestos a cumprir as ordens quando é necessário entrar Pasteleira adentro para criminalizar a pobreza ou a sugerir o retrocesso na lei da descriminalização do consumo de droga, escondem-se quando os portuenses realmente precisam de amparo, especialmente se esses portuenses não pertencerem aos saraus nobres como pertencem os caga-tacos imperiais que mandam no Porto.
As temperaturas têm chegado aos zero graus. Repito: zero graus.
Ao senhor presidente da Câmara Municipal do Porto, o famigerado Selminho, deixo a nota: o Porto não é só prémios para inglês ver. Pode ficar muito bonito no seu mural esse ar de british da Foz armado ao pingarelho, mas fica-lhe muito feia essa indiferença por quem sofre (que só destapa o véu que mostra a vossa indigência mental).
Estás com uma dor de corno fortíssima.
A Selminho foi um flop de acusação e ‘retrocesso na lei da descriminalização do consumo de droga’ só visava o chuto na veia ao virar da esquina, treteiro!
E só no frio te lembras dos sem-abrigo?
Por mim criminalizava o dormir na rua e obrigava-os a recolher aos muitos prédios abandonados que um esrtado de cretinos e morcões têm fechados ou mal-ocupados.
Se tem um problema com o consumo público, tem uma boa solução provada daqui ao Canadá.
E, não, não me parece que o Maio se tenha lembrado agora de ocupar a habitação desocupada, os teus camaradas é que defendem que é o mercado a funcionar.
Logo te ocorre lixar os privados; vai por esses edifícios do Estado desocupados há dezenas de anos e sem que ninguém lhes dê destino, de quarteis a tribunais e repartições de todo o tipo.
Então há propriedade muito sagrada, e pouco sagrada. Curioso, para o botas era tudo indigente na mesma.
Pois!
Já Vosselência aparenta estar com um prazer de corno bastante robusto.
Tudo o que é privado é sagrado. Privados cretinos e morcões que abusam do direito de propriedade? Isso não existe, claro!
Qual foi a justificação oficial? Se é que houve uma..
“Porto só ativa plano de contingência com três dias abaixo dos três graus” em https://www.rtp.pt/noticias/pais/frio-camara-do-porto-nao-ativou-o-plano-de-contingencia_v1463539
Pergunta: mas será que a Câmara do Porto dispõe de edifícios aquecidos que possam servir para albergar os sem-abrigo, sem receio de que eles causem estragos?
Em Lisboa utiliza-se as estações (subterrâneas) de metropolitano. Mas isso não existe no Porto.
“Em Lisboa utiliza-se as estações (subterrâneas) de metropolitano. Mas isso não existe no Porto.”
Em primeiro lugar, é mentira. Existem estações subterrâneas no Porto. De qualquer forma fiquei na dúvida de como fazem em Viseu ou em Amesterdão, uma vez que não há metro subterrâneo.. Enfim, mais uma Lavourada!
é mentira. Existem estações subterrâneas no Porto
Pode ser falso, mas não é mentira (propositada). Não conheço bem o metro do Porto. Mas, daquilo que conheço, ele não tem estações subterrâneas aquecidas. Se tiver, diga-me por favor quais são.
como fazem em Viseu ou em Amesterdão
Em Viseu o número de sem-abrigo deve ser residual.
Em Amesterdão, não faço ideia.
Mas a minha pergunta mantem-se, e essa é que importa: que instalações aquecidas tem a Câmara do Porto que pudesse utilizar para albergar os sem-abrigo, sem receio que eles causassem estragos?
A própria câmara está desocupada a essas horas.
Assim de cabeça, estações subterrâneas do Metro do Porto:
Casa da Música, Carolina Michaelis, Trindade, Bolhão, Campo 24 de Agosto, Estádio do Dragão, São Bento, Aliados, Faria Guimarães, Marquês, Combatentes, Salgueiros, Pólo Universitário…
Para além disto, não faltam pavilhões.
OK, pergunta respondida. Obrigado.
“Em Lisboa utiliza-se as estações (subterrâneas) de metropolitano. Mas isso não existe no Porto”
Tudo muito bonito e tal, mas o Dr. Lavoura não perguntou. Afirmou e agora está a virar o bico ao prego!