Liberais até dizer Chega
Indigentes mentais
Com o frio que se faz sentir já há vários dias, a maioria dos municípios, sobretudo os do Norte do país, decidiram activar o plano de contingência.
A excepção? O Porto dos marialvas do Porto, o Nosso Movimento. Estes monárquico-liberais de cabelo à foda-se, de cuzinho “alapado” nas suas casas da Foz, sempre tão lestos a cumprir as ordens quando é necessário entrar Pasteleira adentro para criminalizar a pobreza ou a sugerir o retrocesso na lei da descriminalização do consumo de droga, escondem-se quando os portuenses realmente precisam de amparo, especialmente se esses portuenses não pertencerem aos saraus nobres como pertencem os caga-tacos imperiais que mandam no Porto.
As temperaturas têm chegado aos zero graus. Repito: zero graus.
Ao senhor presidente da Câmara Municipal do Porto, o famigerado Selminho, deixo a nota: o Porto não é só prémios para inglês ver. Pode ficar muito bonito no seu mural esse ar de british da Foz armado ao pingarelho, mas fica-lhe muito feia essa indiferença por quem sofre (que só destapa o véu que mostra a vossa indigência mental).
O ataque das empresas à minha liberdade
Os (neo)liberais sentem-se sempre muito coarctados na sua selvática noção de liberdade por tudo aquilo que vem do Estado, por regulamentações dos governos. Pois eu acho isso estranho, porque no meu dia a dia só pontualmente sinto esses incómodos estatais. Eu até acho que pagar impostos é útil à sociedade e necessário, para serem garantidos os serviços públicos e diminuídas as desigualdades.
O que me incomoda sobremaneira e atenta contra a minha liberdade, é a forma invasiva e abusiva com que as empresas, que esses (neo)liberais tanto idolatram, me obrigam a usar coisas que não quero e se intrometem na minha vida para roubar os meus dados pessoais e fazerem os seus negócios. [Read more…]
Portugal à procura de cura
Não eram necessários muitos exames para perceber que o povo português está deprimido. Domingo, tarde e a más horas, como em qualquer país que acha que o Estado tem a solução para tudo, tivemos a confirmação de que Portugal sofre de depressão. Somos um país apático, passivo, que aceita qualquer tique tirânico pelo poucochinho. Estas eleições ficam para a história como aquelas que deram a maioria ao Governo que usou a pandemia para arruinar a vida de pequenos e médios empresários, juntando-se mais uma vez aos cães grandes e amigos, à boa moda socialista. Também é o Governo que teve um Ministro que não saiu do carro depois do seu motorista matar uma pessoa. É o Governo que achou sensato proibir venda de livros em supermercados. Da economia a medidas sociais, este PS aniquilou a liberdade individual em nome de uma falsa sensação de luta comum.
Portugal poderia estar animado. Ou então revoltado. Mas não, Portugal já não tem esperança e passa um dos piores momentos de sempre. Chegaremos ao fim desta legislatura como o país mais pobre da Europa. Vemo-nos a ser ultrapassados por países da Europa Central e do Leste, que optaram por medidas liberais. Temos uma esquerda arrogante que constantemente usa desculpas como a Irlanda ter a sorte de falar inglês ou da República Checa ter a sorte incrível de estar ao lado da Alemanha. Na cabeça desta gente, a Irlanda tem inglês como língua oficial e a República Checa está ao lado da Alemanha há meia dúzia de anos. O desespero da esquerda com os liberais é facilmente justificável. Primeiro, os liberais têm ideias que realmente funcionam e fizeram crescer imensos países. Segundo, porque os liberais, ao contrário do que a esquerda proclama, não prometem uma sociedade ideal. Os liberais nem sequer prometem um fim em si, apenas lutam por que os cidadãos possam ter maior margem de manobra para se cumprirem. Enquanto a esquerda usa as pessoas para servir a ideologia, os liberais usam a ideologia para servir as pessoas. Os liberais não necessitam de criar lutas artificiais entre classes, com um discurso altamente preconceituoso e com pitadas de inveja. Os liberais delinearam muito bem desde sempre os seus inimigos: aqueles que substituem o indivíduo pela sociedade, venham eles da esquerda ou da direita.
Mas há esperança de encontrar a cura. O povo português é trabalhador, tem vontade de ser feliz e, certamente, não quer que uma metade do país esteja a sustentar a outra. Para a esquerda, cada vez que o Estado ajuda alguém é uma vitória, mas é uma derrota terrível. Um país que depende tanto de uma instituição que rouba os seus contribuintes de forma descarada é um país falhado. Qual a cura? [Read more…]
“Nós, os super-ricos, devemos pagar mais impostos”
“Antonis Schwarz: Sim, tanto na Alemanha como internacionalmente, a regra é: quanto maior a riqueza, menos se paga em impostos. Na verdade, deveria ser o contrário: Os ombros mais fortes devem contribuir mais para o bem comum. Porém, de facto, temos baixado sucessivamente os impostos para os super-ricos nos últimos 30 anos. Com a Corona, estamos num ponto em que os cofres do Estado precisam ainda mais de fundos adicionais. É por isso que dizemos: Temos de mudar o nosso sistema fiscal.
tagesschau.de: Quando diz “nós”, não é só você, mas cerca de 50 pessoas ricas que se juntaram na organização “Taxmenow”. Isso significa que existe actualmente muito apoio por parte daqueles que têm relativamente muito dinheiro?
Schwarz: Sim, exactamente. Somos mais de 50 pessoas na iniciativa “Taxmenow”. Beneficiamos muito com o sistema. Somos de opinião que temos de fazer algo e usar a nossa voz em público como pessoas ricas para dizer: As coisas não podem continuar como estão agora. [Read more…]
Quando a ideologia é a mentira
No dia das mentiras, no esquerda.net foi lançado um artigo fiel à identidade do Bloco. O texto é de Bruno Maia, médico neurologista. Também é ativista, claro está. O que podemos ler neste texto é mais uma mentira e uma tentativa de colar os liberais a regimes ditatoriais. Como o Bloco padece de uma qualidade argumentativa terrível repleta de lugares comuns e bandeiras fáceis como se fossem influenciadores de Instagram, tem de recorrer aos fantasmas que cria para tentar atacar o maior adversário do coletivismo que alimenta o Bloco há mais de 20 anos: o liberalismo.
Uma semana torna-se invulgar se não aparecer alguém desta esquerda a repetir as mentiras de sempre sobre liberais, beneficiando da memória curta das pessoas. Os liberais começaram por explicar a sua ideia para a saúde de uma forma pouco clara, pelo menos para o Bloco, mas a cada vez que isto acontece, os liberais tornam-se mais claros. Mais meia dúzia de meses e vemos liberais a explicar a sua ideia para a saúde com bonecos da Playmobil. [Read more…]
O sonho molhado dos liberais portugueses
Despedir 400 pessoas (maioritariamente pretos e mulheres) de uma só vez, em videochamada sem direito a perguntas, com recurso a uma gravação robotizada e a um botão que desligue de imediato o trabalhador.
Digam lá que não é o sonho molhado de qualquer liberal português…
Menos combate ideológico
[Francisco Salvador Figueiredo]
Manifestações do ego liberal
Pouco antes da meia-noite daquele dia 19 de Novembro, o líder do partido liberal alemão (FDP), rodeado pelos seus prosélitos, após deixar pasmados e consternados os membros dos outros três partidos sentados à mesa das negociações, saiu porta fora e com toda a pompa e circunstância anunciou à comunicação social que o seu partido dava por encerradas as negociações para a formação da coligação Jamaica (CDU/CSU, Liberais e Verdes). À matador, leu meia dúzia de declarações de carácter geral e foi-se impante de razão, seguido pelo seu séquito, depois de finalizar com a frase que se tornou o slogan do partido e a coqueluche do momento: “É melhor não governar do que governar mal.” Nos dias seguintes, proliferaram extrapolações sarcásticas, como esta, no Twitter: “O meu filho perguntou-me hoje: pai, não será melhor não fazer os trabalhos de casa do que fazê-los mal? Obrigado, Sr. Lindner!” [Read more…]
Anarcomiguxos
A palavra não é fácil de explicar: migucho é um equivalente brasileiro para amiguinho, abreviado na nova língua portuguesa dos teclados, em tuga penso que se escreve mgo. Anarco, neste caso, vem da pretensão da extrema-direita moderna se apresentar contra o estado, excepto quando, armado e feroz, lhe suporta o poder económico.
Anarcomiguchos é a designação de uma página no Facebook, onde gente de várias esquerdas se diverte com os seus adversários políticos, inspirados pelo astrólogo Olavo de Carvalho e muito concentrados no mises.org. Assenta que nem uma luva, no Brasil onde os devotos da ditadura militar ainda são um entretenimento, não nos chega, que os temos no governo e dali não irão sair se continuarmos a suportar o arco do capitalismo selvagem que nos tem governado neste século, fora o passado.
Porque o anarcocapitalismo está para o anarquismo, como o emo está para o punk – é o seu lema. E tanto mar nos separa, é o remate que aqui me interessa, a esquerda portuguesa até finge ser este mais um governo de direita como os outros, enquanto da serpente todos os ovos estalaram. Alguma malta, depois num campo de concentração qualquer, ainda discutirá o assunto.
O Miguel de Vasconcelos é que era porreiro
são as elites que temos, não apenas agora, mas desde a revolução dita liberal de 1820
diz um miguelista “liberal”
Neste caso (e noutros) também sou liberal
ou a rigor, libertário: Fascismo higienista causa vítima mortal
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