Açores, uma lição de estabilidade

A Geringonça durou quatro anos.

A versão açoriana de direita, com a extrema-direita na equação, durou dois e meio.

A piada não está na durabilidade de cada solução.

Nem no espantalho da instabilidade que se agitou todos os dias, entre Novembro de 2015 e Outubro de 2019.

Esta no facto de terem sido os partidos que não aguentaram o acordo do Açores até ao fim a agitá-lo.

Se não conseguem entender-se para governar uma região autónoma, como conseguirão fazê-lo para governar o país?

Karma is a what?

Comments

  1. POIS! says:

    Bem, João, temos de compreender…

    Que os Açores estão situados numa zona sísimica muito ativa.

    A estabilidade é difícil!

    Que o diga a deputação da Irmandade do Quarto Pastorinho que, consta, deu um tombo de todo o tamanho em Rabo de Peixe. Aquilo, ou foi terramoto ou tropeção nalguma espinha de chicharro. Ou defeito de lentes…

  2. Luís Lavoura says:

    Se não conseguem entender-se para governar uma região autónoma, como conseguirão fazê-lo para governar o país?

    Boa pergunta.

    • POIS! says:

      Tá bem, ó Lavoura!

      Eu, por acaso, até tenho aqui a resposta, mas estou sentado em cima dela, e não me apetece levantar-me para ver qual é. Não posso sujeitar o meu traseiro a tal incómodo.

      O que me espanta nisto tudo é como três medíocres, trânsfugas de outra direita (sim o “Liberal”, também veio do CDS…podia ter ido para a irmandade do Quarto Pastorinho, mas a coisa já estava cheia…eu sou mais “liberal” que ele, tenho a certeza!), que não dão duas para a caixa, consigam condicionar um governo do PSD, mesmo regional, e mesmo a política nacional!

  3. Paulo Marques says:

    Como se conseguirão unir para gerir o país?
    € e $, que a porta giratória de rabo de peixe é pequenina.

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