
Fotografia: José Coelho/Agência Lusa
O presidente da Câmara Municipal do Porto (CMP) nem sempre foi Presidente da Câmara. Isto é, não nasceu para ser presidente, o que contraria a faixa mais tocada no cd dos neo-liberais: a do mérito. Na verdade, ainda ninguém percebeu bem qual o principal talento de Rui Moreira: estudou nos melhores colégios privados do Porto, estudou em Londres na Universidade de Greenwich e, sabe-se, depois disso nunca teve de enviar um CV na vida.
Rui Moreira foi, durante anos, presidente da Associação Comercial do Porto (ACP). Antes, foi um reputado empresário do sector imobiliário. O que, tendo em conta essa reputação, tornava lógica a sua presidência na ACP (e haveria de tornar lógico, mais à frente, o seu reinado enquanto presidente da Câmara Municipal, mas já lá vamos). Fora isto, poucos o conheciam.
Mas haveriam de vir a conhecer. Este filho e neto de Condes e Viscondes, haveria de se notabilizar por conta do comentário desportivo (olha quem!). Durante anos, foi o comentador afecto ao FC Porto no programa da RTP3 “Trio d’Ataque”, onde fazia a defesa acérrima daqueles que, há décadas, andam a usurpar o clube (aqueles que, sabia e sabe Moreira, lhe davam e continuariam a dar, também, a credibilidade que ele nunca teve). Aqui entra o FC Porto: o projecto mais apetecível para o empresário Rui. O comentador Rui Moreira, que abandonou o programa “Trio d’Ataque” em directo por, simplesmente, ter recebido uma opinião contraditória àquela que era a narrativa que este tentava fazer passar, foi subindo degraus e passou a ser “o cavaleiro-mor na defesa dos corruptos da direcção”, ao invés d’”o choninhas que comenta umas coisas sobre penáltis no canal público”. Estava dado o mote: Moreira haveria de ser, um dia, tudo aquilo que ambicionou. E o FC Porto há-de ser, daqui a uns anos, o último degrau.

Rui Moreira no programa “Trio d’Ataque”.
Trocou o blazer de bombazina gasto à lá “tio liberal fixe da Foz” pelo fato completo à lá “tecnocrata dos gabinetes” e fez-se à vida. Empoleirado nos conhecimentos que fez enquanto presidente da ACP e nos amigos que tem no FC Porto, candidatou-se como independente à CMP com o apoio do CDS-PP e… venceu… três vezes. Ao CDS-PP juntaram-se outros projectistas do Porto como bem comercial, como a IL. O antigo mero comentador de um programa de comentário desportivo estava, agora, no lugar mais alto que ambicionou até então: era, agora, o Rei-mor do Porto. E restaurou o Porto à sua imagem, levando consigo os primeiros anos deste seu percurso.
No Porto dos portuenses, das tripas e das caralhadas, começou por arrumar aquilo que, na sua visão, estorvava o crescimento da cidade: empurrou para fora do Porto os portuenses, as tripas e as caralhadas. Empurrou os sem-abrigo para fora do centro da cidade: nada de Aliados ou Clérigos. Munido da sua experiência enquanto agente imobiliário, acabou com o Porto-cidade e criou o Porto-negócio. O Porto já não era Porto. Agora era “Porto.”, com ponto final e com mostrengos espalhados pela cidade que mostrassem o quanto o Porto estava a crescer e a mudar e onde turistas mais ou menos incautos tirassem fotografias. Uma espécie de cópia do “Amsterdam.” que Amesterdão popularizou. O Porto já não era uma cidade. Agora, o Porto era uma marca. Como a Era, a Remax ou a Century21. E tinha as portas abertas àqueles que, outrora, já tinham descoberto Lisboa: turistas estrangeiros endinheirados, especuladores imobiliários e nómadas digitais. E reconstruiu a cidade à volta destes três agentes económicos, como a santíssima trindade que haveria de restaurar a imagem do lugar.
Os Aliados já não eram um espaço de passagem e reunião dos portugueses e dos portuenses, mas sim uma praça onde muitos turistas querem fotografar “o McDonald’s mais bonito da Europa”. A estátua de D. Pedro ainda está lá (embora as sucessivas obras para inglês ver a mantenham escondida há tanto tempo). O edifício da CMP também. Mas são só betão e aço a enfeitar, já não têm valor simbólico, apenas valor económico (a estátua de D. Pedro serve, fundamentalmente, para que os monarco-liberais batam no peito com muito vigor em eventos; o edifício da CMP serve, sobretudo, para acolher campanhas de propaganda que visem dar “nobreza” ao executivo que a preside).
A cidade do Porto, outrora composta de velhas fachadas mas com a nobreza que só os portuenses lhe sabiam dar, ficou mais pomposa. As velhas fachadas agora são novas, os azulejos brilham e a calçada já não está tão gasta. Mas os portuenses já não a compõem. Agora, vêem-se e ouvem-se malas de arrasto que fervilham os ouvidos de quem passa pelo Porto. As casas já não são casas, são alojamentos locais. E os turistas já não são meros extra-terrestres curiosos, mas sim o público-alvo da governação camarária. A gentrificação começou com passos de felino e acabará com passos de gigante. À entrada do Porto deveria estar um placa onde se leria “vende-se”.

Stencil de @filhobastardo
E durante estes anos, Rui Moreira foi governando a cidade com punho de ferro. Uma espécie de Margaret Thatcher no masculino. Os detractores eram afastados ou bloqueados nas redes sociais. Se esses detractores fizessem parte do tecido cultural da cidade, acabavam-se os subsídios e os apoios. Do caso Selminho aos insultos a jornalistas foi um passo e Moreira foi concentrando em si a imagem de toda uma cidade. Mais notório ainda, o Porto já não era dos portuenses, mas sim dos que, portuenses ou não, dessem palmadas nas costas do Rei-sol da Foz e dos endinheirados. Para lá da estratégia de vender a cidade a investidores de fora, foi-se limpando os que, dentro, tentavam minar a tal estratégia. Aqueles que fincavam e fincam o pé foram todos empurrados pelo penhasco abaixo.
O STOP vai ser vendido à especulação imobiliária. É mais um espaço tradicional e cultural da cidade que se perde. Já se tinham pedido o mercado do Bolhão, agora transformado em feira de vaidades, onde turistas e influencers acorrem para mostrar, nas redes, o último espaço “trendy” onde estiveram; o cinema da Batalha, que durante anos a fio esteve ao abandono, até que o executivo viu nele uma forma de pôr a cidade a render, mais uma vez (e agora é um espaço onde burgueses e neo-burgueses assistem a filmes de “autor”); os Clérigos e a Livraria Lello, onde há uns anos se entrava livremente, sem esperas demoradas ou desesperos impacientes em filas compostas por norte-americanos, franceses ou alemães. Já a Casa da Música foi transformada numa ágora onde os meninos da Foz assistem às obras de cultura-gourmet em que o executivo de Rui Moreira transformou o espaço – é uma espécie de obra-prima: a cultura só para quem a puder pagar. Já o STOP, de onde saem e saíram inúmeros artistas portuenses que dão bom nome à cidade, vai fechar.
Vai fechar para uma restauração que devolva aos músicos e artistas a dignidade na criação? Não, vai fechar para dar lugar a um espaço de rentabilização económica, provavelmente um hotel ou vários alojamentos locais. E os artistas? Os artistas que se amanhem. Como se amanharam os vendedores do Bolhão que, com a sua restauração, ficaram sem dinheiro para pagar o valor da renda no espaço.

Por proposta do PSD e com os votos favoráveis do Aqui Há Porto e do Chega, a Assembleia Municipal do Porto pediu ao Governo que revertesse a suspensão de novos ALs na cidade. A moção contou com os votos contra do PS, CDU e BE, e a abstenção do PAN.
Fotografia: Agência Lusa
Desde que a extrema-direita, representada pelo Chega, regressou ao mainstream do panorama político português, que muito orgulhosamente se diz que “no Porto, não passam!”. Claro que não passam. Por que haveriam os portuenses de votar num populista ex-comentador desportivo da TV afecto ao SL Benfica, quando já votam num populista ex-comentador desportivo da TV afecto ao FC Porto? Rui Moreira até traz vantagens: em vez de vinho tinto de pacote da tasca do Tó em Algueirão-Mem Martins, bebe vinho do Porto dos Niepoort num palacete na Foz; em vez de chamar directamente “malandros” aos sem-abrigo, envia-os para partes periféricas da cidade. E, no fundo, ambos querem criminalizar a doença do vício das drogas duras, só que um diz que é para os prender e maltratar, o outro diz só que é para os prender com jeitinho. São a mesma farinha: só que uma vem num saco de plástico encorrilhado, a outra vem num saco de pano do mais fino têxtil. Em suma, Rui Moreira está para a direita reaccionária como o Porto está para o país: foi gentrificado.
O Porto está morto. Porto. Morto. E os portuenses continuam vivos. Mas fora do Porto. E o Porto é capaz de ser, actualmente, o mais belo exemplo vivo da desgraça que é o neo-liberalismo e o capitalismo sem amarras, a tecnocracia parola dos gabinetes e a vassalagem aos senhores feudais. Que ninguém lhe siga o exemplo.
Mas Lisboa vai pelo mesmo caminho. Tal como muitas outras cidades pela Europa fora. O facto de o presidente da Câmara ser um ou outro não faz assim muito grande diferença.
As cidades transformam-se em parques temáticos para turistas e nómadas digitais. São eles quem tem dinheiro, que se há de fazer?
Que havemos nós de fazer? Afastarmo-nos do caminho deles. Ir para outro sítio. Se no Porto não dá, olha, vai-se para Esposende ou Estarreja.
Lisboa até começou primeiro. E com presidentes de “centro-esquerda” (que mais não é do que a ala esquerda do neo-liberalismo ocidental – como o são os partidos “socialistas” europeus ou o partido Democrata dos EUA).
“(…) que se há-de fazer?”… parar com esta política. Há espaço para o turismo. Há sempre. E Portugal dependerá sempre, de uma forma ou de outra, do turismo. Mas qual turismo? Com que políticas? Actualmente, é o turismo a todo e qualquer custo. Um corrupio de gente que cá vem e nem sequer sente a cidade, uma vez que esta está construída para eles.
Eles continuarão a ter dinheiro. E se a gestão for eficiente, continuarão a vir. Por mim, podem continuar a vir ao Porto. Mas sei que é possível que venham turistas e que se mantenham os traços característicos que compõem as cidades.
Essa do “Não podemos ir para o Porto? Vamos para Esposende”, está ao nível da do deputado Guimarães Pinto “Não podem viver em Lisboa? Vivam em Loures” ou daquela da Maria Antonieta “Não têm pão? Comam bolos”. Pode-se ter uma cidade composta pelas pessoas que lá trabalham e vivem e, ainda assim, ter um turismo sustentado, inteligente e na medida certa, sem que se gentrifique em prol desse turismo. Já chega de pastéis de nata de bacalhau.
E como é que se filtra e melhora o turismo? A não ser por vias autocráticas e seleção baseada em rankings sociais à lá China, a única maneira é mesmo filtrando pelo dinheiro. Se se reduzirem as passagens aéreas para o Porto, por exemplo, pela lei da oferta e procura os preços automaticamente aumentarão, afetando não só o turismo como os locais. É isso que queremos?
Não é um problema fácil.
Não é o turismo que “se filtra”, nem os turistas.
É sim a forma como “se vende” a cidade.
“(…) que se há-de fazer?”… parar com esta política.
Não é para mim certo que a política possa fazer grande diferença.
Por exemplo, o João Maio queixa-se de o Bolhão já não ter vendedeiras. Bem, mas isso é porque hoje em dia as pessoas preferem fazer compras no Pingo Doce às sete da tarde, e não no Bolhão a meio da manhã. Os mercados municipais, como o Bolhão, mas também os de outras cidades, são uma coisa do tempo da Outra Senhora (aka, o tempo do fascismo), em que havia donas de casa e pessoas que moravam no centro da cidade. Atualmente ninguém mora no centro do Porto, e quem mora não tem disponibilidade para fazer compras de manhã, por isso obviamente o Bolhão perdeu clientela. Por isso o Bolhão tinha que ser modificado, algo de diferente tinha que ser lá instalado, para não desperdiçar aquele espaço.
Não é para mim certo que a política de Rui Moreira possa fazer grande diferença. Uma pessoa que tenha umas casas no centro do Porto (é o meu caso, tenho umas no Carvalhido, que herdei do meu avô) há de quase sempre preferir vendê-las a um israelita ou francês rico que ofereça bom dinheiro por elas, do que arrendá-las a um portuense pé-descalço (eu por acaso tomo a segunda opção, mas é uma questão de gosto pessoal). Rui Moreira pode fazer o que quiser, se calhar pode proibir israelitas porque são de fora da UE, mas franceses não pode certamente proibir.
Portanto a gente tem que se acomodar, a cidade não nos pertence, nós gostávamos que ela fosse sempre como quando nós éramos crianças (bons velhos tempos!), mas não pode ser, porque nem o mundo é já como quando nós éramos crianças, nem a cidade é um brinquedo que nos pertença e com o qual nós possamos brincar à vontade.
Tendo a discordar.
Cada vez há mais gente a voltar a comprar nos mercados, exactamente por já não se reverem nas grandes superfícies.
Na minha zona, as feiras e os mercados têm muito andamento.
Não há nada a fazer face aos fenómenos naturais, o melhor é ceder, cada um fazer por si, e rezar que nos poupe, amen.
Você está a mentir, e fá-lo por ignorância, má-intenção, ou então não é Portuense.
O Mercado do Bolhão só perdeu clientes a partir de 2014 devido às más políticas intencionais por parte do Executivo liderado pelo «Porto, o Nosso Partido/Porto, o Nosso Movimento/Aqui Há Porto».
O Mercado do Bolhão não precisava de ser modificado mas antes restaurado e renovado, conforme a Lei, Regulamentos, e Normas existentes para aquele tipo de edifícios, mas não foi isso que aconteceu, o Mercado foi completamente destruído, desfigurado, e deturpado, sendo a referida intervenção ilegal e um crime que terá de ser devidamente julgado e os responsáveis pelo mesmo condenados e obrigados a repor/corrigir toda a destruição ali efectuada.
Esta intervenção/projecto foi mal concebida e é um falhanço total, actualmente o Mercado do Bolhão não tem nenhum movimento, não tem clientes, porque este “conceito” não funciona nem o espaço tem as condições que deveria ter, só enche de gente quando o esquema criminoso criado e controlado pelo «Porto, o Nosso Partido/Porto, o Nosso Movimento/Aqui Há Porto» angaria uma quantidade de Estrangeiros e de parolos e os despeja no Mercado.
O restante do seu comentário é curioso, você fabrica um cenário que não corresponde à Identidade dos Portuenses nem da Invicta – quase de certeza que não é Tripeiro de Gema -, o dr. Lavoura pensa que a Cidade do Porto é sua, que pode fazer com ela o que lhe der na real gana, como se fosse um parolo mimado a quem lhe deram um jogo para se entreter.
E quanto ao “O facto de o presidente da Câmara ser um ou outro não faz assim muito grande diferença.”
Claro que não faz, porque entre as políticas do PS, do PSD ou do resto da direita, a diferença não é muita e está apenas nos detalhes. O Moreira, este Moreira, é o mesmo que há uns tempos disse, na cara do Primeiro-ministro, que “temos muita sorte em tê-lo como Primeiro-ministro”.
Sobre isso, não há dúvida: sejam do PS, do PSD, com o apoio do CDS ou da IL… são todos muito parecidos.
Em resposta ao Luís Lavoura.
Quem não é do Porto não sabe, não se lembra, nem quer saber, mas os Portuenses não esquecem que o Centro Comercial Stop passou um período muito difícil durante os Governos Autárquicos liberais/maçónicos do Partido Socialista liderados pelo dr. Fernando Gomes e o dr. Nuno Cardoso, tendo-se tornado nessa época num local perigoso, onde assaltos eram cometidos e o tráfico/consumo de droga assim como a prostituição e o homossexualismo tinham-se apoderado desse espaço.
Tudo isso foi interrompido quando o Presidente Rui Rio assumiu a Presidência da Câmara Municipal do Porto (CMP) e a partir de 2007 graças à boa Governação e boas políticas culturais impulsionadas pelo seu Executivo, o Centro Comercial Stop voltaria a ter uma nova vida pela acção voluntária de cidadãos ligados à música alternativa/subterrânea.
É lamentável que este histórico centro comercial da Cidade do Porto tenha este desfecho, mas é um caso – como muitos outros – que se insere na prática da cultura do cancelamento e nas medíocres e más políticas Culturais levadas a cabo pelo Executivo liberal/maçónico do «Porto, o Nosso Partido/Porto, o Nosso Movimento/Aqui Há Porto», e a inveja que sentem de toda a vasta e abrangente obra efectuada pelo Presidente Rui Rio assim como de todas as iniciativas públicas, privadas, ou independentes, que surgiram durante a sua Governação Autárquica.
«…da Foz…»
Se não estou em erro o dr. Rui Moreira não é da Foz mas natural do Bonfim, e não é Tripeiro de Gema, a sua origem familiar é de Santa Maria da Feira.
«…estorvava o crescimento da cidade…»
Sobre a Governação Autárquica do Executivo liberal/maçónico do «Porto, o Nosso Movimento/Porto, o Nosso Partido/Aqui Há Porto» a Cidade do Porto nunca cresceu, muito pelo contrário, o extraordinário ciclo de crescimento efectuado pelo Presidente Rui Rio foi bloqueado e decresceu.
«…Empurrou os sem-abrigo para fora do centro da cidade…»
Muito pelo contrário, desde 2014 que os sem-abrigo aumentam pela Cidade do Porto, especialmente no centro.
«…que mostrassem o quanto o Porto estava a crescer e a mudar…»
A Governação Autárquica do Executivo liberal/maçónico do «Porto, o Nosso Movimento/Porto, o Nosso Partido/Aqui Há Porto», nunca promoveu o crescimento da Cidade do Porto nem a mudou, fez o oposto, trouxe sub-desenvolvimento, destruiu, degradou, e deformou a cidade.
«…ficou mais pomposa. As velhas fachadas agora são novas, os azulejos brilham e a calçada já não está tão gasta…»
Você certamente não é Portuense ou então é mal-intencionado, as «…fachadas…» como refere da Cidade do Porto estão degradadas, destruídas, deformadas, os azulejos completamente sujos e estragados, a «…calçada…» está toda esburacada, deformada, gasta, suja, e mal aplicada, toda a obra de recuperação, reconstrução, e renovação da Cidade do Porto que teve início com o Presidente Rui Rio foi totalmente interrompida.
«…As casas já não são casas, são alojamentos locais…»
Imóveis construídos para habitação não podem ser colocados para alojamento local, turístico, temporário, ou de curta duração, é proibido por Lei, e sempre foi.
«…foi governando a cidade com punho de ferro…»
É mentira, desde 2014 que a Governação do Executivo liberal/maçónico do «Porto, o Nosso Movimento/Porto, o Nosso Partido/Aqui Há Porto», é frouxa, medíocre, ineficaz, e incapaz.
«…os meninos da Foz…»
Definitivamente você não é Portuense, pois tem um grave complexo de inferioridade e inveja.
«…Bolhão que, com a sua restauração…»
O que foi feito no Mercado do Bolhão é crime, é ilegal, não foi renovado nem restaurado, foi destruído, e a Polícia Judiciária (PJ) e o Ministério Público (MP) têm de intervir neste caso.
Houve algum momento da História de Portugal em que o Porto não tenha passado dificuldades? O Porto tem dificuldades crónicas.
Houve algum momento da História de Portugal em que o Porto não tenha passado dificuldades?
O João Maio não tem estado a reparar no enorme, telúrico momento de reparação e restauro do património imobiliário que tem ocorrido no Porto, tal como em Lisboa, nos últimos dez anos.
Eu moro há dezenas de anos no centro de Lisboa, numa zona que há vinte anos estava cheia de edifícios vazios, delapidados e esventrados, que agora estão todos, sem exceção, restaurados e com bom aspeto, brinquinhos que até dá gosto de ver.
No Porto não sei pormenores, mas o que me diz um conhecido que é de lá é que é a mesma coisa, ele aliás já me levou a ver alguns casos, edifícios que estavam todos a cair aos bocados e que agora estão coisas que dá gosto ver. Aliás, creio que no Porto este movimento de restauro, reparação e reconstrução vai até mais avançado do que em Lisboa.
Bem pode o João Maio dizer que o Porto, coitadinho, está cheio de problemas, mas pode crer, João Maio, o Porto está hoje muitíssimo melhor do que estava há dez anos.
(E em parte com a minha humilde colaboração, que restaurei uma casa de arrendamento que lá tenho e que estava uma ruína, agora vivem lá pessoas em boas condições.)
O seu comentário faz-me lembrar aquela do “no tempo do Salazar, os cofres estavam cheios de ouro…”, escondendo que “…mas o povo vivia na merda”.
O João Maio pode dizer, com razão, que Lisboa e o Porto cada vez têm menos habitantes, e que os portugueses não conseguem comprar casa nessas cidades.
Mas o que eu digo é que Lisboa e o Porto estão muito melhor do que estavam há vinte ou dez anos. Porque já nesse tempo os portugueses não conseguiam comprar casa nessas cidades, com a diferença de que nesse tempo essas cidades estavam cheias de edifícios em ruínas, e agora estão cheias de edifícios bonitos.
Eu prefiro ver o Porto com prédios bonitos e bem arranjados, mesmo sabendo que eles pertencem a estrangeiros que só raramente lá põem os pés, do que ver o Porto com edifícios em ruínas que ninguém pode habitar – ou então que habita mas em situações análogas às dos imigrantes em Odemira.
Do mal, o menos.
Porque antes do Salazar era só bem estar e riqueza………………….
HH,
Sim. Antes, durante e depois. Os portugueses sempre foram riquíssimos.
Só que preferem ser ricalhaços em democracia do que em ditadura. Vá-se lá perceber…
Viviam «…na merda…» os parolos(as) e parasitas que não queriam trabalhar e eram mal-intencionados, pois o Povo, o verdadeiro Povo Português trabalhava e vivia do seu trabalho, muito melhor do que hoje e com mais dignidade.
É muito bonito, invés de ter que aturar com árvores mal se sai da estação, dá-se de cara com uma sempre renovada muralha de metal na praça e arredores. E que dizer da beleza das grades nos condomínios fechados, agora filmados para mais tarde rever? Junte-se a isso as ruas ora com hamburgers, ora com pastéis de nata, e nunca houve cinzento mais bonito.
«…edifícios que estavam todos a cair aos bocados…»
Os proprietários de imóveis são obrigados por Lei a ter os mesmos nas devidas condições tanto por dentro como por fora, sempre foi assim, no entanto os proprietários de imóveis criminosos não o faziam nem fazem porque a fiscalização não é feita.
Quem deu início ao fim da prática desse crime na Cidade do Porto foi o Presidente Rui Rio.
«…Porto está hoje muitíssimo melhor do que estava há dez anos…»
Você está a mentir, a Cidade do Porto de 2014 até à presente data está submetida a uma situação de desemprego, pobreza, e miséria, degradação, insalubridade, desertificação, abandono, descaracterização, e deformação dos espaços/vias públicas e respectivo Património, o comércio, serviços, e restauração foram completamente destruídos, economicamente e socialmente a cidade está estagnada, em sub-desenvolvimento, viu aumentar a criminalidade, a insegurança, e o tráfico/consumo de droga.
A Identidade, Costumes, Gastronomia, e Tradições Portuenses, são perseguidas e feitas acabar, e não existe Cultura/política Cultural.
Este cenário era o mesmo – com algumas diferenças – dos Anos 90 do Século XX durante as Governações Autárquicas liberais/maçónicas do Partido Socialista lideradas pelo dr. Fernando Gomes e o dr. Nuno Cardoso, que teve um fim graças ao Presidente Rui Rio e às boas políticas que praticou e que levaram a Cidade do Porto e os Portuenses a experimentar um ciclo de renovação e desenvolvimento a nível económico, social, laboral, cultural, e de bem-estar, notável e exemplar.
Não seja propagandista, Figueiredo.
A cidade do Porto está à venda, sim. Está mal, sim. Mas no tempo do Rui Rio não era melhor. A cidade estava parada, envelhecida… a piada-mor que aí manda é sobre a cultura… quantos artistas não foram censurados por Rui Rio por, simplesmente, dizerem o que pensavam? Conheço alguns.
Não seja puritano ou sectário. Ainda por cima o Moreira vai ser candidato do PSD a Bruxelas… já viu? Só amigos.
Em reposta ao comentário de Figueiredo das 19:02.
Com o devido respeito, de um filho de uns “parasitas e Parolos”, principalmente de uma mão que foi “vendida” aos 11 anos para a casa de uns, certamente, excelentes representantes desse povo trabalhador que cita, para tomar conta dos seus dois filhos e que mal chegou ficou doente porque não estava habituada a comer. Por isso despeço-me novamente com um “vá bardamerda”.
Já agora, fica aqui, a título de exemplo:
https://issuu.com/antoniossoares/docs/a_habita_o_comunit_ria_na_freguesia_do_bonfim/25?fbclid=PAAabmtD6zIE7vFt7MQPbYKMAk3TT2F-w_drxbZpKkN6ZQ5X36JEVH1vhEbnA_aem_ATLFZjYR8xQIQC4_dnEF3GL02hB36m8BpWclusqHPYbNoZsr1QSyqdnSS9qhcjkcSUs
O Porto já estava bem alinhavado no seu processo de transformação, foi só carregar no acelerador. Como é que um contabilista havia de fazer outra coisa que não satisfazer os desejos de quem tem dinheiro?
Sei que deve ter sido horrível terem-lhe apontado um perigoso vergalho, mas agora tem bófia em cada esquina e é filmado no restante. Os indigentes que não se adaptam a não ter lugar é que não se adaptam, e a ponte ali tão perto…
Só fico admirado o Phil Dunby da Molaflex ainda não ter culpado os músicos do STOP de serem agentes camuflados do centralismo lisboeta visto que é a desculpa que o beto morrão usa para tudo
Phil Dunphy
Este ser humano execrável que dá pelo nome de Rui Moreira, filho de fascista financiador do terrorismo do MDLP e ELN, meses antes de ser eleito presidente pela primeira vez foi visto por mim e por três outras testemunhas a ameaçar de morte com gestos e palavras um sem abrigo nos Aliados.
Não fossemos nós e a namorada do Selminho à altura e ele teria tentado bater no sem abrigo. É uma besta elitista e com horror a pobres.
Os liberais/maçonaria (PS, CDS, PCP, CH, BE, PSD, L, IL, PAN, «Porto, o Nosso Partido/Porto, o Nosso Movimento/Aqui Há Porto», e demais comandita e associados do regime) odeiam os pobres e fomentam a pobreza.
Na expectativa de ler de viés, acabei por ler tudo!
Trata-se de obra exemplar de maledicência, na habitual amálgama de ódio de classe, dor de corno e sortido de coisa nenhuma.
O que sempre se torna aparente é a atribuição a quem tem algum poder, de responsabilidades que caberiam a quem possuísse um poder absoluto; sempre entendo que, a não ser pura estupidez, só a ambição de que um tal poder pudesse vir a estabelecer-se o pode justificar.
Claro, isso naturalmente só se aplica ao outro partido.
What ?
Resposta a João L. Maio (19/07/2023 at 19:21):
Você está a mentir e fá-lo por ignorância ou então é mal-intencionado.
Foi graças ao Presidente Rui Rio e às boas políticas que praticou, que a Cidade do Porto e os Portuenses experimentaram um ciclo de renovação e desenvolvimento a nível económico, urbano, social, laboral, cultural, e de bem-estar, notável e exemplar.
Era uma cidade viva tanto de dia como de noite, com segurança e salubridade, pujança económica, boémia, e Identidade.
«…quantos artistas não foram censurados por Rui Rio…»
Você está mentir, o Presidente Rui Rio nunca censurou ninguém como refere muito menos essas pessoas a quem erradamente você chama de “artistas” que nada mais eram do que parasitas e medíocres a cumprir uma agenda política, económica, e de engenharia social, com a qual os Portuenses não se identificam, e a viver às custas do Dinheiro Público que financia o Orçamento da Autarquia e do Estado.
Ficará para a história a coragem e determinação tida pelo Presidente Rui Rio quando foi preciso expulsar o grupo terrorista liberal/maçónico que tomou de assalto o Teatro Rivoli.
«…a piada-mor que aí manda é sobre a cultura…»
Você não é Portuense ou então andou a dormir durante a Governação Autárquica da Cidade do Porto liderada pelo Presidente Rui Rio que voltou a devolver a Cultura e a Actividade Cultural – com qualidade, livre, e independente – à Invicta e aos Portuenses, inclusive sendo a mesma reconhecida internacionalmente, em contraponto ao cenário degradante, degenerado, medíocre, parasitário/chulanço, e praticamente inexistente deste sector, nos Executivos liberais/maçónicos do Partido Socialista liderado pelo dr. Fernando Gomes, dr. Nuno Cardoso, e do «Porto, o Nosso Partido/Porto, o Nosso Movimento/Aqui Há Porto».
«…Moreira vai ser candidato do PSD a Bruxelas…»
Não são do Partido Social Democrata (PSD) – nem de nenhum outro – e estimo bem que a união europeia (ue) vá pró carago.
Rio cumpria o que queria quem lhe pagava; hoje simplesmente são outros, como passaram a ser noutras passagens. Até um ter aumentado a circulação automóvel que o outro agora faz por diminuir não tem nada de acaso ou pensamento.
Exactamente.
Rui Rio nunca foi aceite por muitos portuenses, por não ter pactuado com a quadrilha do gangster do Viagra, a mafia do Futebol Clube do Reco, nem com associação de malfeitores chefiada pelo macaco
Resposta ao comentador JM, 21/07/2023, às 11:46
Você está a tentar justificar os seus traumas pessoais, os Portugueses não querem saber nem têm nada a ver com isso, é problema seu e não dos outros, procure ajuda especializada pois só assim conseguirá superar esse trauma pessoal.
“Resposta ao comentador JM, 21/07/2023, às 11:46”
Estiveste de ferias bimbo? Dois meses ?