Hotéis com menos ocupação, restaurantes com menos clientes e lojas com menos vendas. Lisboa perdeu dinheiro com as JMJ. E não estou a falar do investimento da autarquia. Estou a falar nos jovens que vieram a Lisboa, que dormiram em casas emprestadas e parques de campismo, que comeram no Continente e no Pingo Doce e que não consumiram no restante comércio da cidade. O retorno prometido, conforme antecipado, começa a revelar-se um embuste. Já podemos falar com seriedade sobre isto ou ainda é pecado?
os números do previsível retorno eram tão fiáveis quanto os do Euro2004 (ou qualquer outro evento, que não só se paga como ainda traz retorno e deixa “estruturas”) ou das AutoEstradas que se pagavam a elas próprias e por onde passariam 1 milhão de carros por ano.
Parolos !!
Paguem as avé marias e os padre nossos…
Este país é um colosso, tá tudo grosso!!
Acontece o mesmo desde 2013/2014 até à presente data com o esquema criminoso conhecido como “alojamento local” que consiste em colocar imóveis construídos para habitação na modalidade de alojamento turístico, temporário, local, ou de curta duração, o que é proibido por Lei.
Concordo com Figueiredo. Em condomínios, imóveis licenciados para habitação não devem poder ser utilizados para alojamento turístico, a menos que haja mudança de afetação licenciada para o efeito.
Não, porque já levas com 2 dias de atraso face ao falecido pássaro, pá. Agora tens que falar do retorno emocional.
Bom, o retorno é que ficamos, mais uma vez, com fama de provincianos parolos, digo eu. Não que veja necessidade de retorno directo, mas nem era isso que era prometido, e o presidente da câmara fez as novelas sobre o 44 parecerem histórias para dormir.
Toda esta gente comeu e bebeu a conta dos Portugueses.
Fizeram acordo com restaurantes onde não tinham meios nas Escolas e outras estruturas.
Nos restaurantes com contrato foi apresentar o cartão e comer depois passa fatura que o Estado paga.
Nas Escolas foi o mesmo comiam dormiam a conta dos otários que esperavam um retorno tão grande que dava para tirar-mos o pais da miséria.
Isto dá para rir ou talvez para chorar uma vez que teremos que pagar a estadia aqueles milhares que por aqui passaram.
Portugal no seu melhor.
Pois…será caso para dizer…
Deus morreu, Marx também, e o Valeriano já não está nada bem…
Mas numa coisa tem razão. A coisa descambou porque o Quarto Pastorinho, por razões de saúde relacionadas com a alergia ao incenso que o tem atormentado, teve de refugiar-se na Madeira.
Mas, mal chegou, foi perentório e denunciou imediatamente aquela fantochada! Senão veja-se:
“Confesso que podia ter estado no CCB com Sua Santidade e não desejei esse encontro. Peço a Deus que me perdoe por isso e tenho tido todas as dificuldades com a minha própria consciência. Mas tomei a decisão em consciência e assumo-a”.
Ó diacho! Não há uma citação melhor? Maldita consciência!
” Quarto Pastorinho, por razões de saúde relacionadas com a alergia ao incenso que o tem atormentado, teve de refugiar-se na Madeira.”
O pastorinho ou seja la o que for, eu chamo-lhe outra coisa, pensou que a coisa ia correr muito mal.
Como correlegionário da ala da extrema direita papista, queria estar de fora para depois dizer mal.
Mas é tão pulha e cobarde que veio com aquela de pedir desculpa ao Xico, que no meio disto tudo é o único decente.
Bem, o problema parece residir na consciência, que tem revelado ser bastante incompetente.
O melhor, o melhor mesmo, é o Venturoso Quarto Pastorinho mudar de consciência. Se reparar em alguma que exista por aí, à venda no OLX, ou assim, por favor, avise lá para a sede da Venturosa Irmandade.
Entretanto, parece que o Mathathá já se ofereceu para ceder a dele, mas o Venturoso não aceitou, porque a cor não combinava com da gravata.
Chegada a hora da petição para travar a candidatura de Portugal ao mundial de 2030?
São coisas totalmente diferentes, a JMJ e um campeonato de futebol.
Era mais ou menos previsível que o turismo de gente de rica ia ficar, á falta de melhor palavra, prejudicado.
Também os valores envolvidos e despendidos foram claramente exagerados, sendo os palcos o maior exemplo disso.
Ainda assim, pontos positivos:
1. a requalificação da área envolvente onde se realizou o evento;
2. a onda de solidariedade humana, com pessoas e associações a acolherem pessoas de todas as nacionalidades, utilizando maioritariamente o seu tempo e recursos.
Se se justifica que se usem tantos recursos económicos do Estado, que é laico – pelo menos no papel -, num evento religioso é uma questão que merece discussão.
Porque a fonte não é indicada, indico eu: é o BdP do Dr. Centeno – e dá muito jeito numa altura em que se está a tentar vender o ridículo Dr. Moedas como a “grande esperança da direita”. Dito isto, é evidente que os hotéis e os AL (que colocaram as dormidas a valores escandalosos) os restaurantes caros e as lojas de luxo da Av. Liberdade perderam muito negócio (e a margem deles é maior), enquanto as tascas, cafés, pastelarias e lojas, super/minimercados de bairro (cuja margem é menor, nos casos em que é declarada) ganharam muito negócio – o que seria uma coisa a saudar pela esquerda… noutro país, talvez.
as tascas, cafés, pastelarias e lojas ganharam muito negócio
Tenho dúvidas. Eu no primeiro dia da JMJ (dia 1) jantei num restaurante do meu bairro, no centro de Lisboa, sítio que foi percorrido por centenas de participantes da JMJ, e o restaurante estava quase totalmente vazio, com o proprietário a queixar-se da fraquíssima afluência de clientes, contrariamente às suas expetativas.
O ridículo Dr Moedas, como bem lhe chama, tem um grande “cartaz” eleitoral, ser filho de um Comunista, argumento que o Partido de Marcelo Caetano Recauchutados tem sabido explorar muito bem.
Mas para o PPD, como Sa Carneiro que não era nenhum ignorante chamou ao partido que fundou com outros Liberais, Centristas e outros ramos não Socialistas ou Sociais Democratas, a existência de 2 galos numa capoeira não pode correr bem, como toda a gente que tenha uma capoeira muito bem sabe há milhares de anos
Isso não irá de modo algum influenciar o partido do Pastorinho Arrependido, mas irá sim favorecer o partido com a ideologia (dizem eles) liberal, com 200 anos de existência, que quer ter o sol na eira e chuva no nabal
Mas enfim, oremos
A bem da Nação
Carlos Almeida
A economia só desacelerou por causa dos novos radares.
Ainda se admiram, nem os portugueses conseguem comer nos restaurantes, autenticos ladrões com preços ainda mais caros do que em Madrid. A ganancia dos comerciantes desmedida, acabará por gerar o fecho de muitos dos especuladores!!!
Quem veio desconfiou dos batoteiros e gananciosos dos hoteleiros e similares e preveniu-se. Forte aplauso para eles.
Olhe que não, foram ajoelhar-se aos padres.