Fiscalmente em choque

Com que então, o choque fiscal do governo Montenegro no IRS são os 1327 milhões do sOcIaLiSmO mais uns trocos. O Sá Carneiro e o Humberto Delgado vão ser pequenos para os charters de jovens emigrados a fazer fila para regressar a Portugal. Agora é que este país vai para a frente.

Comments

  1. Anonimo says:

    Deviam juntar as medidas e obter uma redução fiscal de 2827 milhões

  2. esteves ayres says:

    Já enviem um fax ao meu neto, que esta em Israel (a ser explorado pelos empresários/capitalistas judeus), para vir imediatamente , porque o Montenegro e seus correligionários , já tomaram o poder, e o massacre aos palestinianos vai terminar, quando todos estiverem dizimados, com apoio dos governos neoliberais do ocidente, com tique a roçar o neonazismo! Ele ainda não respondeu!? Provavelmente vai ficar por lá!

  3. Figueiredo says:

    Desde 2012 até ao ano de 2024, em que nos encontrámos, que estas palavras de Natália Correia, são cada vez mais importantes:

    «…A nossa entrada (na CEE) vai provocar gravíssimos retrocessos no país, a Europa não é solidária com ninguém, explorar-nos-á miseravelmente como grande agiota que nunca deixou de ser. A sua vocação é ser colonialista.

    A sua influência (dos retornados) na sociedade portuguesa não vai sentir-se apenas agora, embora seja imensa. Vai dar-se sobretudo quando os seus filhos, hoje crianças, crescerem e tomarem o poder. Essa será uma geração bem preparada e determinada, sobretudo muito realista devido ao trauma da descolonização, que não compreendeu nem aceitou, nem esqueceu. Os genes de África estão nela para sempre, dando-lhe visões do país diferentes das nossas. Mais largas mas menos profundas. Isso levará os que desempenharem cargos de responsabilidade a cair na tentação de querer modificar-nos, por pulsões inconscientes de, sei lá, talvez vingança!

    Portugal vai entrar num tempo de subcultura, de retrocesso cultural, como toda a Europa, todo o Ocidente.

    Mais de oitenta por cento do que fazemos não serve para nada. E ainda querem que trabalhemos mais. Para quê? Além disso, a produtividade hoje não depende já do esforço humano, mas da sofisticação tecnológica. Os neoliberais vão tentar destruir os sistemas sociais existentes, sobretudo os dirigidos aos idosos. Só me espanta que perante esta realidade ainda haja pessoas a pôr gente neste desgraçado mundo e votos neste reaccionário centrão.

    Há a cultura, a fé, o amor, a solidariedade. Que será, porém, de Portugal quando deixar de ter dirigentes que acreditem nestes valores? As primeiras décadas do próximo milénio serão terríveis. Miséria, fome, corrupção, desemprego, violência, abater-se-ão aqui por muito tempo. A Comunidade Europeia vai ser um logro. O Serviço Nacional de Saúde, a maior conquista do 25 de Abril, e Estado Social e a independência nacional sofrerão gravíssimas rupturas. Abandonados, os idosos vão definhar, morrer, por falta de assistência e de comida. Espoliada, a classe média declinará, só haverá muito ricos e muito pobres. A indiferença que se observa ante, por exemplo, o desmoronar das cidades e o incêndio das florestas é uma antecipação disso, de outras derrocadas a vir…»

    Adenda: Natália Correia neste trecho só errou ao referir-se aos filhos dos retornados como «…uma geração bem preparada…», muito pelo contrário, a mediocridade, ignorância, iliteracia, cobardia, maldade, falta de mérito/perfil, e inveja, são os atributos desta gente que odeia Portugal, os Portugueses, e a Identidade, Cultura, e Tradições, Portuguesas.

    • POIS! says:

      Pois, pois.

      Errou em relação aos filhos dos retornados? Nada disso!

      Ainda ontem vi um tipo que é neto de um retornado de Angola a passear duas girafas pela trela com uma mão e a ameaçar soltar o leopardo que segurava na outra se alguém dissesse mal do Rebocho Vaz.

      E ao pé dele estava um retornado de Moçambique (que, naquele tempo, era a capital de Angola) com um imbondeiro debaixo do braço e uma T-Shirt que dizia “Arantes e Oliveira Tenho o Teu Retrato na Mesinha de Cabeceira”.

      • Figueiredo says:

        Algo que os Portugueses devem sempre lembrar-se, é que a maioria dos retornados eram criminosos, a quem o Estado Novo dava duas hipóteses, ou cumpriam pena de prisão em Portugal ou então iam para as antigas Províncias Ultramarinas, onde lhes davam emprego e casa para lá ficarem.

        • POIS! says:

          Pois pois, ó Figueiredo!

          Aquilo era um Tarrafal disfarçado! Muita cervejinha Cuca, muita Coca Cola, muito marisco, muita mulata(o), mas era para deitar poeira para os olhos.

          E a prova provada disso é que um tio meu foi para lá depois de ter sido apanhado a traficar tomates. hortaliças e vinho do Douro e acabou em Moçambique a traficar café para não ir preso para o Forte de Elvas, que era o local onde metiam os traficantes de hortícolas e vinícolas.

          Essa é que é essa!

          • Figueiredo says:

            A maioria dos retornados eram criminosos a quem o Estado Novo dava duas hipóteses, ou cumpriam pena de prisão em Portugal ou então iam para as antigas Províncias Ultramarinas, onde lhes davam emprego e casa para lá ficarem.

            Tinha de ser assim porque quase ninguém queria ir para África Portuguesa, era muito difícil encontrar Portugueses dispostos a irem para lá.

          • POIS! says:

            Pois era! Ninguém queria ir para lá!

            Mas depois, por causa da PIDE, desculpavam-se que era por causa do mau cheiro das zebras.

            Aliás foi com essa desculpa que muitos jovens resolviam não aproveitar os safaris que o Estado Salazaresco lhes proporcionava lá nas áfricas. Preferiam a França, particularmente a famosa “Côte du Bidon”.

    • Curioso, lá fora gostam do sucesso que lhes dão, e até lhes pagam. Lorpas.

  4. Anonimo says:

  5. Figueiredo says:

    Resposta a POIS! de 17/04/2024 às 18:39

    O esquema da França era diferente, os parolos iam para lá por cobardia – para não cumprirem o Serviço Militar Obrigatório e a mobilização para a Guerra do Ultramar – e porque trabalhar nas terras onde nasceram fazia calos.

    Na França faziam os mesmos trabalhos que havia em Portugal com a diferença de ganharem mais, e até preferiam viver em bairros de lata, era outro esquema para não pagarem renda, água, luz, ou então se tivessem que pagar eram valores irrisórios.

    • Ah, cobardes, não queriam ir morrer a cometer crimes de guerra num sorvedouro de recursos de embaraço internacional que nada lhes dizia, nem trabalhar para nem conseguir aquecer ou ter esperanças para a prole! Gentalha, só os amigos do regime é que tinham direito a fazer pela vida, e ó que vida…

    • POIS! says:

      Pois mas…

      A desculpa era mesmo o cheiro das zebras. E em França pegava, porque tinham zebras muito porcas.

      Ganhar mais, até ganhavam, mas eram uns infelizes: gastavam tudo em cuecas de nylon, carros com buzina e casinhas lá na terrinha.

      Uma tristeza!

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