“Feijóo quer reunir-se com Sánchez para que viabilize o seu Governo em Espanha“. Assim, não: “Durão Barroso vai casar em jJulho“.
Alberto Nuñez Feijoó: no iate com o narcotraficante Marcial Dorado
São coisas que acontecem quando há eleições estão à porta. Casos, casinhos e casões que visam destruir a credibilidade dos candidatos. E percebe-se a urgência da oposição à esquerda em tentar destruir Alberto Nuñez Feijoó. Basta olhar para as sondagens e para a viragem à direita que se adivinha no país vizinho.
Mas a verdade é que, para quem se apregoa conservador, dos bons costumes e das pessoas de bem, ter uma relação de proximidade com um traficante de droga acusado de branqueamento de capitais é capaz de não ser lá muito abonatório para o líder do PP. A foto tem 30 anos, mas até podia ter 100. Porque Feijoó já exercia cargos públicos e toda a Galiza sabia quem era Dorado.
Ocorreu-me logo outro político, do mesmo segmento ideológico, outrora unha e carne com um banqueiro, mais ou menos equiparado a narcotraficante, que o levava ao Estoril Open e a passear de iate, como resto Marcial Dorado levou Feijoó na década de 90. Coincidências.
Perder nas urnas e perder nos cemitérios
Alberto Núñez Feijóo é líder do PP na Galiza, e é dado como delfim e possível sucessor de Rajoy. Decidido a contribuir para o anedotário da direita nossa vizinha, explicou a perda de 190 000 votos com o falecimento de 100 000 galegos.
Repetem incansavelmente que o Podemos é financiado pela Venezuela, mesmo sem apresentar provas que já teriam levado a uma investigação judicial, Ana Palacio, ex-ministra dos negócios estrangeiros, sente uma nostalgia do Califato Islâmico no ar quando lhe falam do Podemos, já houve quem implorasse por coligações de todos contra o Podemos, mas o prémio fica para Feijóo. O humor da direita espanhola é impagável.
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