[Francisco Salvador Figueiredo]
A História diz-nos que ninguém conseguiu conquistar a cidade do Porto. Muitos tentaram, todos quebraram. Desta vez, não falamos de um povo forasteiro, falamos de um vírus que decidiu invadir este jardim à beira mar plantado. E, outra vez, o povo portuense mostrou o porquê de sermos a Invicta. Se noutros tempos foi necessário varrer quem nos atacava, chegou a hora de ficar em casa para não propagar este bicho que chegou.
E, sim, estamos todos de parabéns. Custa-nos a todos. Custa saber que durante semanas não possamos dar um passeio pela Foz, ir beber um café ao Piolho, respirar o ar da Sé ou acabar o dia a apreciar a vista que a Serra do Pilar nos oferece. Mas custaria muito mais a um Portuense saber que não fez tudo ao seu alcance para proteger os seus e manter a Cidade Invicta!
Todos os anos, o Porto vence prémios de melhor destino turístico, melhor destino romântico, melhor destino até para torradas. Chegou a hora de premiarmos o Porto com o Prémio Consciência. O Porto é isto. É como uma família. E é por este sentimento que o Orgulho Tripeiro não morre. Enquanto houver um portuense, haverá sempre Porto e haverá sempre Portugal. Desculpem qualquer coisa, mas tal como Sophia, “não escapo a um certo bairrismo”.
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