Um campo de concentração

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É bem sabido o que é um campo de concentração: os prisioneiros de uma guerra injusta, são fechados num recinto em que são torturados, a electricidade é aplicada como parte do tormento, uma comida apenas por dia, podre e seca. A ameaça sistemática da vida, a sobrevivência se formos aguerridos, o inimigo sempre a guardar o prisioneiro para não fugir, as simulações de fuzilamento se 40 carabinas são endereçadas para o corpo do prisioneiro, que acabam por disparar ao ar, o pior dos tormentos: nunca se sabe se é hoje o dia da morte, ou amanhã, um dia qualquer, estar sempre em pé sem mexer nem desmaiar. Lentamente a fraqueza da fome aparecesse, retirando as forças do corpo. Há quem resista, há quem acaba mal, há quem morre nos tormentos. O meu Catedrático britânico sobreviveu quatro anos de Auschwitz,

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A Internet entrou na nossa vida

Na revista 2 do PÚBLICO de hoje, um artigo sobre como a Internet entrou na nossa vida e como poderá ser daqui a dez anos: a Internet tornou-se num “meio privilegiado de troca de mensagens, partilha pública da vida privada, meio de organização colectiva, instrumento de ajuda à democracia e às ditaduras. Daqui a outros dez anos, ninguém arrisca dizer como será um meio que todos os anos se transforma de forma avassaladora.”

Uma das constatações de especialistas entrevistados pelo PÚBLICO, é que “perdemos a capacidade de afastar as distracções e de sermos pensadores atentos, de nos concentrarmos no nosso raciocínio” ou, dito de outra forma, “está a fazer-nos perder a capacidade de concentração e a tornar-nos menos reflexivos”.

Usamos a Internet para trocar mensagens e para namorar, repara a jornalista em conclusão.

Não é perda de tempo pensarmos nas vantagens e desvantagens da Internet. Eu, por mim, vejo mais prós que contras. A Internet permite, só para dar um exemplo, esta troca de ideias concordantes e discordantes entre os leitores e os autores dos artigos no Aventar. Entre gente que não se conhece pessoalmente mas que, há medida que o tempo passa, ganha o título de «familiar». Sem nos conhecermos, escrevemos «caro»; «cara»; «abraço». Por que fazemos isto?

Os leitores poderão ajudar nesta reflexão!