O PSD nada aprendeu com as eleições legislativas

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Esta noite eleitoral ouvi diversos representantes do PSD a comentar nas televisões as eleições presidenciais.

Infelizmente parece-me que nada aprenderam com o que se passou nas eleições legislativas do passado dia 4 de Outubro.

Esses dirigentes do PSD passaram a noite a querer fazer destas eleições presidenciais uma segunda volta das eleições legislativas. E estão completamente enganados.

Marcelo Rebelo de Sousa é o presidente da República, desde o 25 de Abril de 1974, que menos deve a sua eleição aos partidos políticos.

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PSD @2010 Congresso # Final!

O discurso de encerramento do último congresso do PSD ficará, não tenho dúvidas, para a história do partido como o primeiro grande passo a caminho da mudança.

Para aqueles que se situam mais à esquerda foi um discurso fascista. Já a esquerda moderada considera-o muito liberal. O meu amigo Paulo não me telefonou. Sendo ele um homem da direita pura e dura tal silêncio significa que achou a coisa um pouco esquerdalha. Já alguns amigos do CDS mandaram umas mensagens cujo teor interpreto fruto da enorme nervoseira que se instalou no Caldas.

A verdade é uma: Pedro Passos Coelho fez o seu melhor discurso do último ano e fê-lo de uma forma tão natural e brilhante que poucas dúvidas restam: Portugal caminha para a mudança.

PSD @2010 Congresso #23:

Agradecimentos:

Ao Ricardo Saraiva, ao Rodrigo Moita de Deus, ao João Vilalobos, ao FF, ao CAA, ao CSCarneiro, ao Carlos Osório, ao Ricardo Almeida, ao jornal 33 e à Marta que me fez uma promessa muito séria:

No próximo congresso do PS prometo um espaço Lounge para os bloggers, serviço de caipirinhas, doce húngaro do verdadeiro e demais bolinhos e salgados.

Já esfrego as mãos de contento e preparo a caneta para preencher a ficha.

O Aventar no Congresso do PSD

Prova que o Fernando trabalha e muito.

A decadência


A tragicomédia de dois actos em que se transformou o mais que previsível Congresso do PSD, apenas vem confirmar a triste situação política na qual o regime esbraçeja. A total inconsistência do discurso dos contendores, o firmar de vaidades inconsequentes e uma absurda proposta que surge ao arrepio daquilo que deve ser um partido democrático, resume o conclave.

O surgimento do então PPD, proveio de uma rápida adequação dos quadros locais da ANP do final da 2ª república. De facto, os emissários de Lisboa percorreram o país e em nome do grupo da ala dita Ala Liberal do deposto regime, agremiaram gente bastante dispare e conseguiram formar um Partido que desde cedo se notabilizou pela existência de profundas clivagens pessoais. Não existindo uma sólida base ideológica que o colocasse na área do socialismo europeu ocidental e embarcando apressadamente na jangada revolucionária que proibia explicitamente uma democracia-cristã que normalizara a Europa pós-1945, o PPD permaneceu no limbo onde ainda se encontra.

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PSD: ‘Ora venha de lá um das Caldas’

Na edição de hoje, do jornal i, Ana Sá Lopes publica um artigo de opinião alusivo ao Congresso do PSD, realizado este fim-de-semana em Mafra. O título do artigo é Altos & Baixos do Congresso. Li e concluí tratar-se de um itinerário simplista, sob a forma de visita a perfis e desempenhos dos protagonistas, anciãos e novos, de caminhadas incessantes do PSD, pelo complexo labirinto em que se emaranhou e de que não consegue sair.

Do título, parece legítimo inferir que o congresso do PSD, como seria normal, teve pontos altos e pontos baixos. Em minha opinião, não foi assim. O partido laranja continua a ser um navio encalhado em mar de maré muito baixa, mesmo vazia, órfão de quem, com credibilidade e sabedoria, lhe pudesse imprimir uma navegação firme, com rumo traçado à medida de naturais expectativas dos seus votantes, e dos portugueses em geral. Para tamanho empreendimento, dizem os especialistas politólogos, o PSD precisaria de um timoneiro experiente e de uma tripulação à altura das capacidades do comandante. Marcelo poderia ser esse timoneiro, mas sabe que a tripulação é desastrada e, sendo dos mais sábios militantes, recusa entrar em aventuras. Jogar por fora é a escolha do saber.

Ao pensar em ‘Altos & Baixos do Congresso’, reafirmo, pois, que o evento ocorreu, todo ele, em baixíssima qualidade, mesmo quando a plateia – e Passos Coelho e respectivos apoiantes em especial – se deleitaram e se expressaram de forma efusiva perante a prestação de um tal Fernando Costa, boçal, truculento e que, pelo que confessou, não deve e deve tudo o que é ao partido – 10 anos de AR e 24 anos como Presidente da Câmara Municipal das Caldas. Ao ver as reportagens televisivas, tive a paciência de assistir aos entusiasmados risos, gritos de euforia e aplausos de uma plateia até então dormente. E pensei que, para o PSD, o melhor estímulo para se agitar em congresso é clamar: “Ora venha de lá um das Caldas” – os interesses do País que se … lixem! acrescento eu.

PSD: Discurso de Fernando Costa, o Momento!

Aqui se coloca o vídeo da intervenção de Fernando Costa, Presidente das Caldas da Rainha, o grande momento do Congresso do PSD:

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