Mudar (o Novo Estado de Passos Coelho)

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«Não se avance passo a passo. Defina-se um objectivo e avance-se para ele com decisão.» Pedro Passos Coelho em Mudar (Quetzal, 2010)

21 de Janeiro de 2010. Pedro Passos Coelho publicava o livro Mudar, editado pela Quetzal de Francisco José Viegas, seu director editorial. Boa casa, onde se edita alguma da melhor literatura portuguesa e estrangeira a que vamos tendo direito em Portugal – Vergílio Ferreira, José Rentes de Carvalho, Dinis Machado, mas também Thomas Bernhard, Saul Bellow, Susan Sontag, entre muitos outros autores importantes e onde pontuam também vários poetas. Livro bem feito, bem revisto, como costumam ser as edições da Quetzal. Apresentou-o Rui Ramos em Lisboa, Fernando Ruas em Viseu, Moita Flores em Santarém, Carlos Amaral Dias em Coimbra, e outros primeiros leitores noutros pontos do País por onde Pedro Passos Coelho (PPC) andou. Sucesso de vendas, várias reedições logo após a chegada da primeira fornada às lojas, todos queriam mudar. [Read more…]

nÃO sEJAS dURO dE oUVIDO #bEST oFF 2010:

As minhas escolhas de 2010:

Regina Spektor – Live in London

Warpaint – The Fool

Belle and Sebastian – Write About Love

Yann Tiersen – Dust Lane

Jónsi – Go

The National – High Violet

Antony and The Johnsons – Swanlights

Agnes Obel – Philharmonics

Isobel Campbell and Mark Lanegan – Hawk

Anne Lene Hagglund – Bird Cherry Grove

Na minha opinião, o melhor do ano foi “Go” de Jónsi

Os sons do Porto em Lisboa

Mais um 2010

(adão cruz)

Com um abraço a todos

Um futuro alternativo

film strip - back to the future

 

Adenda: fui informado que esta imagem não existe no filme; é uma photoshopada.Vale a pena ler o post de quem  lançou este hoax.

CHILE e PORTUGAL, MUNDIAL DE 2010!

selecção mundial 2010 e a História que permitiu a sua realidade

 Elenco: Claudio Bravo Goleiro, Real Sociedad; Miguel Pinto Goleiro, Universidad de Chile; Ismael Fuentes Zagueiro, Universidad Católica; Waldo Ponce Zagueiro Vélez Sársfield ; Arturo Vidal Zagueiro Bayern Leverkusen; Gary Medel Zagueiro, Boca Juniors; Gonzalo Jara Zagueiro, West Bromwich Albino; Osvaldo González Zagueiro, Universidad de Chile ; Mauricio Isla Zagueiro Udinese ; Roberto Cereceda, Meio Campo, Colo-Colo; Rodrigo Millar, Meio Campo, Colo-Colo; Claudio Maldonado, Meio Campo, Flamengo; Gonzalo Fierro, Meio Campo, Flamengo;Jorge Valdivia, Meio Campo,  Al Ain; Rodrigo Tello, Meio Campo, Besiktas; Manuel Iturra, Meio Campo, Universidad de Chile; Carlos Carmona, Meio Campo, Reggina; Matías Fernández, Meio Campo, Sporting; Alexis Sánchez, Atacante, Udinese; Humberto Suazo, Atacante, Monterrey; Esteban Paredes, Atacante, Colo-Colo; Héctor Mancilla, Atacante, Toluca; Jean Beausejour, Atacante, América.

…para Sérgio Aurélio da PCmedic que me ajudou com as imagens…

…e Fernando Pessoa que colaborou com ideias…

Viva a Selecção Portuguesa do Mundial de 2010, que hoje goleou sem respeito nem  piedade e se nenhum dó, a selecção da Korea do Norte, que correu imenso para salvar a sua honra, e o impiedosos, descobridores do mundo como se pensam, esquecem que há países que  não podem ser atacados de forma vil, como foi no Japão, nos anos 500 do Século I, ou os Indianos, anos mais tarde. Nem se lembraram que havia Estados livres na África, e a atacaram, como à Korea. Coitados de nós, os denominados países do Terceiro Mundo, olhados pelos Senhores da Europa, com imensa tristeza. Não é em vão que no meu texto sobre o auto exiliado Saramago, que foi maltratado no Portugal que amava e que nem a nossa Soberania louvou ao nosso poeta por estupidezes, não em vão, digo: silêncio, o poeta descansa para escrever o seu próximo texto que nos deve enviar a todo minuto desde a casa de Pessoa ou dos Bicos. Portugal tem esse terrível defeito, de gritar, festejar, beber até o alcoolismo, quando são outros os que fazem o trabalho. Antes, guardam silêncio pela sua inata insegurança que levara ao Zé a nem ter honras fúnebres no seu enterro.

É assim também que pensam dos coitados sul-americanos, que nem se importam em proferir a notícia que a seguir ao jogo de hoje às 12.30, havia um Chile a combater pela sua mais valia, lucro de honra e ser aceite como os portugueses têm a manha de se aceitarem a si próprios como os melhores. Ai! do que não será se vencer o Mundial! Ai! do que será se o não o conquistar! Se vencer, duvido, não termos  festa de meses completos; se perder, rápidas desculpas sobre de quem é a falta, porque nunca assumem as suas  próprias derrotas.

Sou hispano,anglo, chileno e luso, mas doí-me este comportamento pouco arrogante do meu povo descobridor de outros.

Será o Chile assim?

Não é comigo, hoje, falar dos jogadores da Selecção do Chile do Campeonato Mundial de Futebol de 2010. Os comentaristas, as notícias, os jornais comentam, analisam, sabem do que tratam. Apenas queria dizer que vi o desempenho da selecção e como a nossa anterior Presidenta da República, Michelle Bachelet,

Antiga Presidenta do Chile, filha do socialista General Bachelet, torturados juntos

 estava presente, prestigiando, com a sua linda presença de Senhora, o desempenho elegante, a forma de atacar e o golo marcado à República das Honduras – país da América Central, com Tegucigalpa, como capital é limitado a norte pelo Golfo das Honduras, a norte e a leste pelo Mar das Caraíbas (por onde possui fronteira marítima com o território colombiano de San Andrés e Providencia), a sul pela Nicarágua, pelo Golfo de Fonseca e por El Salvador e a oeste pela Guatemala.

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Mais um 2010

(adao cruz)

(Dedico este quadro aos netos do amigo Raul Iturra)

A simplicidade pode estar fora dos nossos padrões habituais de reflexão, o que torna muito mais difícil a compreensão da maravilhosa complexidade dos seres e do mundo. (adao cruz)

Mais um 2010

PSD @2010 Congresso # Final!

O discurso de encerramento do último congresso do PSD ficará, não tenho dúvidas, para a história do partido como o primeiro grande passo a caminho da mudança.

Para aqueles que se situam mais à esquerda foi um discurso fascista. Já a esquerda moderada considera-o muito liberal. O meu amigo Paulo não me telefonou. Sendo ele um homem da direita pura e dura tal silêncio significa que achou a coisa um pouco esquerdalha. Já alguns amigos do CDS mandaram umas mensagens cujo teor interpreto fruto da enorme nervoseira que se instalou no Caldas.

A verdade é uma: Pedro Passos Coelho fez o seu melhor discurso do último ano e fê-lo de uma forma tão natural e brilhante que poucas dúvidas restam: Portugal caminha para a mudança.

Mais um 2010

(adao cruz)

Há vozes que só não falando se entendem, e há sonhos que tudo reduzem àquilo que se acredita.

Subimos o alto dos montes, descemos o fundo dos mares onde tudo se abre e se fecha na falsa harmonia dos contrastes que fazem a ponte entre a noite e o dia.

Nascem algemas nos pulsos abertos de sangue, e não sabemos quem seguir, se a alma se a razão, quando, neste cansado vaivém, uma entra e outra sai do coração.

São tantas vezes sepulcrais as ruas da nossa cidade interior!

A farsa que a gente é, só dói mesmo de pé, antes de a gente cair.

Este é que vai ser. Se não for, fica para o ano

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É desta que é. A partir de hoje tudo (vá lá, quase tudo muda). Ano novo, vida nova. Estou e sou diferente, graças às minhas resoluções de ano novo. É tempo de deixar velhos vícios e más atitudes no passado e apresentar o meu novo ‘eu’.

A partir de hoje vou passar a ter mais tempo livre, para a família e amigos, ler mais livros, dedicar mais atenção aos jornais, aos blogues, ver ainda mais cinema e séries de televisão de qualidade. Vou passar a comer menos mas muito melhor, a fazer mais exercício. Vou viajar mais. Vou, claro, aprender coisas novas. Talvez fazer algum voluntariado e organizar o meu tempo de forma mais eficaz.

É garantida uma vitória no Euromilhões. Vou finalmente cumprir os meus sonhos, pelo menos aqueles que se compram com dinheiro. Este ano é que vai ser.

Ou então, não. Mas se não cumprir todas estas resoluções de ano novo, neste ano novo, é certinho que vão ficar para o próximo. Sim, daqui a um ano é que vai ser.

Ah, que saudades tenho do futuro.

Cartoon de Petar Pismestrovic, Kleine Zeitung, Austria

Feliz 2010

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Faltam 10 minutos para a meia-noite.
Uma filha que esta linda, outro que vem a caminho, uma colocaçao à porta de casa, um grande Aventar.
Um ano em grande termina da melhor maneira. Bom ano para todos, amigos!

2010 é antes de 2011

Temos que começar pelas verdades incontestáveis, porque de outra forma começamos todos aqui a mandar abraços uns aos outros e  abraços “amando” todos os dias e mais que uma vez ! Até às pessoas de quem não gosto “amando” mas são os chamados “abraços de urso” bem apertadinhos, valha-me Deus, a ver se deixam de contribuir para o CO2.

Por isso, amigos meus, o que há a dizer é que 2010 não me pode dar nada que me tenha faltado em 2009, por isso o 2010, que me deixe em paz, faça de conta que eu ando por aqui mas não me vê. O drama de quem tem as necessidades básicas resolvidas e dinheiro para gastos é que, o que lhe falta, não se compra com a vinda do 2010.

Podem-me dizer, mas é pá, podes dar umas passeatas (já agora vou à China) mas o que é que 2010 tem a ver com isso? Em 2009 fui à argentina e ao Brasil e o 2009 teve a ver com a questão? Zero!

O que vai faltar em 2010 é o que falta a todos, todos os anos, à excepção dos corajosos, que vivem apaixonados pela vida, pela cultura, pelos filhos, pela namorada, pelos livros  e estão a marimbarem-se com o ano, o mês , o dia, e a hora…

Por isso, meus caros, há que viver, fazer a maior parte das coisas que dão prazer, incluindo o trabalho (é que nos divertimos e ainda nos pagam), aventar frequente e azedamente ( há quem avente com doçura) e sentir todos os dias “o fogo que arde sem se ver…) o que não quer dizer que seja por alguem que nos tire do nosso cantinho e dos nossos amigos ou que não nos mereça.

E, já agora, que fique bem claro. Se me deixarem pratico todos os pecados que há no cardápio,  da gula, da lascívia, do lazer (não me lembro de mais nenhum que valha a pena considerar como pecado)!

E prontos, pecados para todos, é o que desejo ! Se estiverem todos a pecar é porque têm saúde, não andam à chapada, não odeiam o Glorioso, têm amigos e família (é preciso ser feliz) e, assim, sim, vale a pena dar as boas vindas a 2010!

E não esperem para serem felizes! Mereçam-no!

Um desejo para 2010

Num país em que a população está num crescente processo de envelhecimento, pondo em perigo a continuação da própria nação; onde a dívida pública é galopante; onde o desconcerto das instituições, sejam públicas ou privadas, face às demandas da cidadania se enraíza cada vez mais, desrespeitando-se princípios básicos de legalidade com a maior das facilidades; e onde a República capitula às adversidades e usa a comunicação social para mascarar essa realidade, a preocupação que ronda o casamento homossexual, principalmente em sede de adopção, parece-me, uma vez mais, mais um exercício autismo lusitano.

Confesso que, a mim, a adopção de crianças por casais homossexuais faz-me enorme confusão, tal como o próprio casamento homossexual, enquadrando a questão na óptica do secular instituto do casamento e da génese deste. Mas faz-me ainda mais confusão que o actual processo de adopção seja tão estúpido, anacrónico e obstrutivo a quem quer dar uma vida melhor a crianças que se vão amontoando em instituições, sem afectos ou referências. É desumano tanto para as crianças que perduram nas instituições, como para quem quer tomar conta delas e ampliar as suas famílias.

Pior ainda, é que nada se tem feito de verdadeiramente válido para apoiar as famílias. Para apoiar o aumento da natalidade.

Somos, antes, uma país que fez do baixo custo da mão-de-obra uma bandeira de competitividade, sem nunca perceber que haveria um custo social terrível a pagar. E a factura aqui está: não há dinheiro para ter filhos, não há dinheiro para ter casa, não há dinheiro para ter carro. Excepto se for emprestado. E aqui temos um povo mal pago e endividado, a quem é dito que para vencer os desafios do futuro é preciso ser mais produtivo, apostar na qualidade e ser inovador.

Este não é um artigo a favor ou contra o casamento homossexual.

É um artigo contra a incapacidade da República em resolver os seus problemas e desviar as atenções daquilo que é essencial à sobrevivência futura da nação.

É um artigo a favor de que os assuntos com verdadeiro interesse para o futuro do país, passem a estar na ordem da agenda política e do debate nacional.

Quando se falou do aborto, falou-se de concepção, de liberdade, mas muito pouco se falou de família excepto para justificar a manutenção de uma dada estatuição penal, como se fosse esta a base programática de construção e de apoio à família.

Quando se fala de casamento entre homossexuais, agita-se o tema da adopção, mas não se aborda nem rumos civilizacionais nem a vergonha que é o actual sistema de adopção que protelam a entrega de crianças, à sombra sabe-se lá de que interesses institucionais.

É urgente debater a família, estabelecer prioridades sociais e de rendimento, passando por políticas de educação, de saúde, laborais e fiscais. É urgente cuidar do essencial, e deixar o acessório. Ou o problema não será que país vamos deixar aos vindouros, mas antes a que vindouros vamos deixar isto?

Desejo que em 2010, haja vontade de falar do futuro do país além do TGV, das escutas, de homossexualidade ou de aeroportos.

Desejo, mas não espero.

Entretanto: Feliz 2010!

Um SÓ desejo para 2010

Que a distribuição da riqueza no mundo se torne mais igual!
E o teu? Qual é?

2010 – Ano Novo, Vida Nova

2010 – ANO NOVO, VIDA NOVA!
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Como seria bom quAno_Novo_vida_nova_3e o novo ano de 2010 nos trouxesse realmente uma vida nova. As crises que travessamos, a internacional e a interna, podem e devem ser aproveitadas para mudarmos a nossa maneira de ver as coisas, o nosso entendimento da política e dos políticos, o nosso olhar para o estado de Portugal. A crise interna, que para além de económica é acima de tudo de valores, pode ser mais facilmente ultrapassada com mais e melhor educação, com mais e melhor ensino, com mais e melhor cultura, e também com mais e melhor democracia.

O nosso país não cresce há mais de dez anos, todos os números são maus, todos os indicadores estão no fundo da Europa, excepto claro, os que o governo lê ou quer ler, e nos impinge quase diariamente, numa lavagem cerebral digna do melhor vendedor da banha da cobra.

Temos por isso de mudar o rumo que Portugal e os Portugueses estão a levar, e isso volta a estar nas nossas mãos. Neste ano que passou, com três eleições, perdemos uma oportunidade suberana de mudar radicalmente as coisas e resolvemos mantê-las na mesma. Agora, neste ano que se avizinha, poderemos, caso o queiramos, fazer algo por nós, embora com mais dificuldades do que em 2009.

Ao baterem as doze badaladas da meia-noite, no último suspiro do ano, as esperanças renovam-se e os desejos intensificam-se. Comem-se as passas e pedem-se coisas em voz sumida, em segredo, com a certeza de que o novo ano irá ser muito diferente, para melhor, do que acaba de falecer, e nos vai trazer tudo o que desejamos e pelo que andamos a lutar já há muito tempo. O renascimento traz sempre uma nova visão da vida, repleta de boas intenções e presságios. Para trás ficam o Ano Velho, as decepções, as desgraças e as recordações.

Para este novo ano, quero levar só as boas recordações, infelizmente poucas, não querendo lembrar-me de novo, das outras que me fizeram viver com ódio e raiva, com lamentações e queixas, com azedume e mal estar. Quero que dentro de mim, em 2010, só existam pensamentos positivos, coisa que eu sei ser utópica, mas que quero tentar vir a ter diariamente. O dia a dia do meu país, e o meu próprio, não mo vão deixar, com os problemas que não vão deixar de continuar a existir, e com os outros que virão a ser criados todos os dias, pelo que terei, com assiduidade, de me insurgir, na esperança de que essa minha reacção possa levar a alguma mudança positiva.
Um bom Ano de 2010 para todos!

Paulo Abrantes: Mensagem para o novo ano

Aventar fotografia de paulo Abrantes

O exílio com riqueza é uma pátria e a pátria com pobreza é um exílio.

Provérbio Árabe