Os buracos do Estado

Houve um primeiro-ministro, a que já chamaram o Menino de Oiro do PS, que em tempos se gabava de reduzir o défice e de o fazer sem desorçamentação e sem receitas extraordinárias. Recordando uma conhecida frase de Lincoln, se é possível enganar todos durante pouco tempo, também é possível enganar poucos durante muito tempo. Mas não é possível enganar todos durante todo o tempo. E a verdade veio à superfície.

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Merkel baixa impostos

Na Alemanha, para relançar a economia, a senhora Merkel vai baixar os impostos. Os Liberais com quem fez coligação para governar, devem ser os pais da medida.

 

O primeiro objectivo é que a maioria da população tenha mais dinheiro para consumo interno,daí que seja nas classes com menos dinheiro disponível, onde o imposto baixará mais,  no sentido de o dirigir para o consumo.

 

E, para manter o déficite, com menos receita, onde vai cortar na despesa? Despedimentos na função pública?

 

Nós aqui em Portugal, começamos logo por ter um déficite muito superior ao anunciado pelo governo, que se fica pelos 5.9%. Ninguem acredita neste número, andará pelos 9%, se a desorçamentação da despesa escondida nas parcerias público/privadas e empresas públicas (com as de transportes à cabeça) regressarem ao orçamento, numa política de verdade.

 

A gestão política do orçamento já começou, escondendo a despesa e o déficite real, e esta aventura nunca deu bons resultados. Tudo indica que teremos mais uma vez uma fuga para a frente, com um orçamento expansionista, pese embora a dívida pública ser já uma calamidade nacional.

 

Taxar as classes mais altas e transferir a receita assim obtida, para as classes mais baixas, pode ser uma tentação.

 

O caminho é muito estreito. Vamos lá ver de quem é a culpa desta vez!