Regras de aquisição e utilização de carros do Estado

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O Presidente da República indigitou António Costa hoje como Primeiro-Ministro de Portugal. Talvez ainda esta semana tomará posse o novo governo.

Por isso nada como um novo governo para dar o exemplo desde o início do seu mandato. É público o abuso continuado no uso e na compra dos automóveis do Estado Português pela parte dos titulares de cargos políticos e de altos cargos públicos. Por uma questão de moralização da vida política e pública está na hora de criar regras claras e apertadas ao nível da sua aquisição e utilização.

Entendo que apenas alguns dos titulares de cargos políticos ou de altos cargos públicos deverão poder usufruir de carro do Estado, mas com limitações orçamentais no momento da aquisição e na sua utilização.

Assim simbolicamente decidi criar hoje uma petição pública dirigida ao Sr. Presidente da Assembleia da República, Dr. Eduardo Ferro Rodrigues, no sentido de regulamentar a aquisição e utilização dos automóveis do Estado pela parte dos titulares de cargos políticos e de altos cargos públicos.

Poderá consultar a petição em http://peticaopublica.com/pview.aspx?pi=PT79248 . E caso concorde agradeço pf que assine e a divulgue junto dos seus amig@s e conhecid@s para poder ser levada à Assembleia da República.

O problema de Cavaco é apenas um cozinheiro e uma baby-sitter… e um aumentozinho na reforma

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O problema para Cavaco Silva aceitar um governo socialista liderado por António Costa, com o apoio parlamentar do BE, PCP e Verdes, parece que reside apenas no aumento da sua reforma de presidente e na concessão de umas pequenas mordomias vitalícias.

Ainda todos nos lembramos quando Cavaco Silva queixou-se que a sua reforma não permitia fazer face às suas despesas.

Afinal Cavaco Silva apenas estar-se-á a fazer difícil de modo a que consiga que, a partir de Março de 2016, a sua reformazinha tenha um pequeno aumento ( pouco mais de 100%), e que para além das actuais mordomias concedidas aos antigos Chefes de Estado, acrescente-se a regalia vitalícia de um cozinheiro e de uma baby-sitter porque a Dra. Maria Cavaco com a sua provecta idade não estará para regressar à cozinha, nem para voltar a tomar conta dos seus netinhos.

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Um Imposto para a Saúde ou para a Doença?

Ana Jorge é pediatra. Substituiu Correia de Campos. Uma espécie de metamorfose para adoçar a comunicação de medidas injustas no sector da ‘Saúde’. No lugar do presumido e inconveniente Campos,  Ana Jorge, de voz e sorriso maviosos, é a interprete ideal para comunicar o nefasto.

A despeito da mudança, o cerne da política de saúde do governo continua determinado e inflexível: eliminar direitos, restringir serviços e cobrar mais aos doentes. Tudo indica, novas medidas anti-sociais estão a fermentar. Agora foi a vez de Ana Jorge  divulgar a possibilidade de criar um imposto para a Saúde, no programa “Terça à Noite” da Rádio Renascença.

À parte de naturais dúvidas sobre a constitucionalidade e de outros aspectos de índole política contraditórias de um governo dito socialista, pergunto: a ser criado, deve designar-se Imposto para a Saúde ou para a Doença? A segunda hipótese é a mais rigorosa, uma vez que competirá, sobretudo, à população envelhecida e aos inúmeros doentes crónicos que a integram suportar grande fatia do imposto anunciado. Castigados por baixos rendimentos, excluídos de seguros de saúde por insuficiência de meios ou limites de idade, constituem, de facto, o segmento populacional mais exposto aos efeitos da penalização fiscal – aplicável predominantemente a doentes, sublinhe-se. [Read more…]