Isto não é capitalismo nem empreendedorismo…

Isto é roubo. Publique-se a lista do crédito mal parado, doa a quem doer…

O despudor, a indignidade e a falta de ética de Pedro Passos Coelho

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Já sabemos, mas nunca é demais recordar, que não podemos deixar os partidos de direita sozinhos com os bancos. Quando tal acontece temos BPN’s a explodir em corrupção, Banifs empurrados para o precipício por tacticismo eleitoral e Novos Bancos, recém-nascidos, onde nem os milhares de milhões de euros derretidos permitem camuflar a gestão ruinosa.  [Read more…]

Como os bancos portugueses destruíram 40 mil milhões de euros

Banksters

e como essa factura chegou, quase na íntegra, ao seu bolso, é o que explica este vídeo apresentado pelo Pedro Santos Guerreiro, no site do Expresso. Resumidamente, a coisa funciona assim: os bancos são gananciosos e querem lucros estratosféricos para distribuir pelos accionistas. Então, permitiram que fossem concedidos empréstimos a torto e a direito, em muitos casos aos próprios accionistas do banco, mas uma boa parte desses empréstimos, por algum motivo, acabaram por não ser pagos na sua totalidade, gerando as tais das imparidades. Essas imparidades foram-se acumulando, resultando em perdas, também elas estratosféricas, que puseram a nu as fragilidades dos bancos, que viram os seus resultados cair a pique. No total, desde 2008, os bancos portugueses registaram cerca de 40 mil milhões de euros em imparidades. Depois da festa de crédito fácil, patrocinada pela avidez dos dividendos e pela irresponsabilidade dos gestores bancários, vieram os aumentos de capital. E quem os patrocinou? Nós, os suspeitos do costume, através do Estado que apoiou os bancos em cerca de 21,25 mil milhões de euros, dos quais apenas 4,48 mil milhões foram devolvidos. Lembre-se disto da próxima vez que lhe disserem que viveu acima das suas possibilidades.