Ventura, o castrado

Para André Ventura, o CDS é a “direita mariquinhas” . O uso do termo “mariquinhas”, associado à homossexualidade, é uma artimanha populista que visa enfraquecer e desqualificar a imagem do CDS e de Francisco Rodrigues dos Santos aos olhos do eleitorado mais conservador à direita, que Ventura disputa com Chicão e que abomina a comunidade LGBT. Uma estratégia repugnante, mas bastante eficaz.

Estou nos antípodas de Francisco Rodrigues dos Santos, mas reconheço-lhe a coragem de ter enfrentado o establishment do seu partido, num momento em que o CDS estava de rastos. Já André Ventura, o único líder partidário que passa a vida rodeado de seguranças, e que só ataca os mais fracos e desprotegidos, é o mais aproximado a um maricas – no sentido cobardolas da palavra – que a política portuguesa pariu nos últimos anos. Compará-lo a um homossexual e ofensivo para os homossexuais. Porque ser um demagogo é fácil. Ser um homossexual e enfrentar o estigma social requer um par de tomates que Ventura não tem. Tanto paleio sobre castrações e o castrado é ele.

Não Há Fiança!

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Detido no hospital pelo menos até ao próximo dia 1 de Fevereiro por determinação do Juiz de Nova York que o ouviu, Renato tem sorte pois que está a ter todo o apoio que se lhe pode dar. Já tem advogado nos states e uma outra em Portugal que afirma que apesar de ter confessado o crime ele é apenas um suspeito, já tem apoio consular, já tem a mãe, já tem namorada, já não tem o apoio de Carlos Castro nem dos amigos dele nem dos familiares dele mas não se poderia esperar outra coisa, já não é maricas, já não sairá dos EUA nos próximos vinte e cinco anos, já vai tendo o apoio dos quatrocentos amigos que em Cantanhede fazem cordões humanos em sua honra, e já não tem, nem terá jamais, a vida que sonhou e que o levou a fazer o que disse que fez. [Read more…]