Saia um piropo para a Mesa do Rato, que o Brilhante foi ao museu

brigada

Os romanos tinham um aforismo que não resisto a citar: “asinus asinum fricat”. Sem pretender insultar asininos ou políticos, quando li que o Professor Marcelo terá dito que António Costa era um dos seus alunos mais brilhantes, foi o que me disparou a memória. É que, por princípio, desconfio de “jotas” e de quem, na vida real, pouco ou nada mostrou no uso da sua formação académica. Marcelo, pelos vistos, gosta. É a ensiná-los, criticá-los ou a bajulá-los que ganha a vida.

Dir-me-ão: Ah! Mas António Costa exerceu advocacia. Dizem que começou a exercer, de facto, em 1988, numa altura em que já era deputado na Assembleia Municipal de Lisboa, com portas abertas, portanto, até porque fazia parte do Secretariado do PS. E, pelos vistos, três anos depois, já tinha abandonado por motivações políticas. Sim, a política (se vadia, tanto melhor) é bem mais saciável do que ler extensos códigos e ter que trabalhar para viver, fazendo alegações em juízo. Por alguma razão, um dos seus gurus, que também chegou a Primeiro-ministro, tenha começado a máscara de trabalhador, desenhando umas mal-amanhadas casas na Câmara da Guarda, como Agente Técnico, que era assim que se chamava na altura. [Read more…]

Piropos (II)

Ó João, de que loja de brinquedos saíste, boneco?

Piropos (I)

Ó Catarina,  o teu pai devia ter a régua torta para te fazer com curvas assim.

Do piropo

A minha amada e eu tivemos, e temos, uma complexa troca de piropos, uns meses a esta parte. Complexa por ter eu classificado um dela como piropo de pedreiro da Foz, erro geográfico crasso ao mixordiar a tradicional genialidade poética dos pedreiros com a especificidade urbana do Porto e que deu azo a uma vasta troca de piropos deambulatórios contabilizados numa entretanto desactualizada folha de cálculo, deve e haver no google drive, a ver se equilibrava a troca de piropos, essa forma superior da expressão amorosa no verbal aproximativo ou não, desactualizada por culpa minha; estava a perder 5 a 9, fingi erro informático, a coça que levava já não tinha volta a dar-lhe; ela piropeia muito melhor que eu – um humilde invejoso dos dotes piropoteantes dos pedreiros do Norte -, gajos que pelos vistos não trabalham na Foz.

Fica por aqui a exposição pública da minha vida privada fora da realidade sócio-económica que atravessamos. Entretanto, decorria a época de incêndios, e cai-me isto em cima:

Socialismo 2013: Engole o teu piropo.

Philippe de Champaigne - Anunciação

Socialismo 2013 é o encontro em final de Verão do Bloco de Esquerda, onde Ela Almeida e Adriana Lopera  vão pairar entre isto [Read more…]

Piropo a mulher bonita não é crime (II)

 

«Abençoados pais que conceberam esta coisinha linda»

Piropo a mulher bonita não é crime


«És boa como o milho!»

Inquietações femininas

Não haverá algum impedimento legal para a prática do galanço por parte dos polícias em serviço? Fardados, a guardar qualquer coisa que não se sabe bem o que será ou simplesmente estáticos e com ar esfíngico, não se coíbem de olhar e dizer alguma obscenidade em voz baixa. Mas neste caso aqui a moça cumpridora da lei, moça a quem os paizinhos ensinaram que o senhor agente é amigo, perde a habitual resposta rápida nestes casos e recorda que a esquadra é perto de casa, que há sempre algum dia em que se deixa o carro mal estacionado, e que, ainda que não o saiba, pode estar a incorrer em dezenas de infracções que olhos atentos poderão resgatar de algum código antigo, e cala-se. Acobarda-se. Deve haver alguém a quem se possa denunciar este abuso de poder, não? Será que a dra. Maria José Morgado se interessaria por estas questão? Estará o sindicato dos trabalhadores da construção civil disponível para assumir esta cruzada e assim livrar a classe de uma fama com cada vez menos proveito? E se lhes respondermos na hora, poderemos ser acusadas de desrespeito à autoridade?