Os romanos tinham um aforismo que não resisto a citar: “asinus asinum fricat”. Sem pretender insultar asininos ou políticos, quando li que o Professor Marcelo terá dito que António Costa era um dos seus alunos mais brilhantes, foi o que me disparou a memória. É que, por princípio, desconfio de “jotas” e de quem, na vida real, pouco ou nada mostrou no uso da sua formação académica. Marcelo, pelos vistos, gosta. É a ensiná-los, criticá-los ou a bajulá-los que ganha a vida.
Dir-me-ão: Ah! Mas António Costa exerceu advocacia. Dizem que começou a exercer, de facto, em 1988, numa altura em que já era deputado na Assembleia Municipal de Lisboa, com portas abertas, portanto, até porque fazia parte do Secretariado do PS. E, pelos vistos, três anos depois, já tinha abandonado por motivações políticas. Sim, a política (se vadia, tanto melhor) é bem mais saciável do que ler extensos códigos e ter que trabalhar para viver, fazendo alegações em juízo. Por alguma razão, um dos seus gurus, que também chegou a Primeiro-ministro, tenha começado a máscara de trabalhador, desenhando umas mal-amanhadas casas na Câmara da Guarda, como Agente Técnico, que era assim que se chamava na altura. [Read more…]
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