No lançamento do jogo com o Boavista, instado pelos jornalistas a pronunciar-se sobre não ter sido – e normalmente não ser – “possível conciliar, na mesma época, uma campanha europeia de relevo e a conquista da Liga”, Sérgio Conceição foi taxativo: falta dinheiro.
Referia-se ao trajecto – penoso – ao longo do fair-play financeiro e aos 514,5 milhões de passivo, aos capitais próprios negativos de 200,198 milhões, consubstanciados nas perdas de 205,185 milhões na gestão dos últimos quatro anos.
Aliás, na impossibilidade de chegar com luz ao fim do túnel, em gestão normal, enquanto não encontra o ansiado parceiro internacional, interessado em investir no capital da SAD (lembre-se que a SAD portista já teve capital espanhol na estrutura accionista), o Departamento Financeiro vai praticando, em tabuleiros menores, empréstimos obrigacionistas que possam empurrar com a barriga para a frente o reembolso do mútuo anterior, seduzindo os investidores com um ganho de 1%, se trocarem obrigações do anterior empréstimo por obrigações do actual. [Read more…]
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