Contribuição do Facebook para manipulação eleitoral nos EUA foi muito além da visualização de anúncios pagos

Páginas do Facebook geridas por russos foram responsáveis ​​por resultados muito mais palpáveis do que os milhões de visualizações de anúncios políticos durante as eleições norte-americanas. Com efeito, traduziram-se em dezenas de eventos políticos no mundo real nos EUA, incluindo uma manifestação ligada ao contra-movimento “Blue Lives Matter” (reacção ao movimento Black Lives Matter contra a brutalidade policial exercida sobre os afro-americanos)  numa cidade e num protesto contra a brutalidade policial noutra cidade – e nos mesmos dias.

Uma investigação do Wall Street Journal revelou que pelo menos 60 marchas, manifestações ou protestos foram orquestrados, divulgados ou financiados por oito páginas do Facebook apoiadas pela Rússia. Estes números parecem indicar um nível de exposição muito superior ao que até agora se estimava.

  • Páginas do Facebook investigadas: 8
  • Número total de gostos: mais de 2 milhões
  • Marchas, manifestações e protestos programados: pelo menos 60
  • Eventos confirmados como ocorridos: 22


Páginas, com nomes como “Black Matters”, “Born Patriotic”, “United Muslims of America” ​​e “Heart of Texas”, muitas vezes agendavam reuniões ou protestos com pontos de vista opostos – mas eram claramente financiadas e operadas por agentes russos.

Num evento, criado pelas contas russas, os americanos agitaram as bandeiras confederadas e alimentaram o ódio fora de um centro islâmico em Houston, enquanto os contra-manifestantes sugeriram que eles se matassem como seu o “líder”,  Adolf Hitler.

Parece que tanto democratas como republicanos foram manipulados pelos russos, fazendo-os marchar em nome da política externa dos EUA, sob o pretexto de que estarem defendendo uma causa ou se unindo em protesto.

Há diversos ângulos a considerar neste fenómeno. O que é que motivou os russos a fazerem esta manipulação? Apenas dinheiro? Ideologia? Se foi dinheiro apenas, o que pensar do modelo de negócio do Facebook e de outras redes sociais? Vale tudo, ou algures o Estado deve intervir? Onde pára a livre iniciativa e até onde pode ir o Estado?

Uma coisa é certa, nunca como agora, assistimos a manipulações em tão larga escala. Lincoln terá afirmado que “podeis enganar toda a gente durante um certo tempo; podeis mesmo enganar algumas pessoas todo o tempo; mas não vos será possível enganar sempre toda a gente.” Claro que nessa altura não existia Facebook.

[Artigo adaptado daqui]

Comments

  1. Paulo Marques says:

    A intervenção da Rússia nas eleições americanas não teve nada a ver com ter um presidente aliado: como é que o Putin pode confiar em Trump? Não, o plano foi simplesmente destabilizar e descredibilizar o “império da liberdade”, ou seja lá qual for a propaganda do dia. E os americanos continuam sem perceber.

  2. Fernando says:

    “Uma coisa é certa, nunca como agora, assistimos a manipulações em tão larga escala.”

    Algo que a “vítima” Hillary Clinton diria.

    Já a realidade é outra.
    As armas de destruição maciça foram uma das maiores manipulações da história com devastadoras consequências.

    Lista de manipulações e intervenções americanas desde 1840 a 2014.

    https://academic.evergreen.edu/g/grossmaz/interventions.html

    Também partilhava o endereço de um gráfico que compara as intervenções dos vários países, mas não encontro.
    Mas nesse gráfico apareceriam os EUA (surpresa…) como sendo de longe os mais intervencionistas.

    Mas enfim, Rússia! Rússia! Rússia!

  3. atento às cenas says:

    isto já vem de longe. já estaline tinha influenciado as eleições no canadá. e nem vale a pena falar na coreia e do seu exercito secreto de hackers especialistas na distribuição dos rastos químicos que influenciam o clima das democracias.
    nada de novo

  4. Ernesto Martins Vaz Ribeiro says:

    Depois de ler a opinião do articulista, concluo que ele acabou de passar um atestado de atrasado mental ao americano votante.
    E mais, a sua opinião é tão profunda que vai ao ponto de dizer, por linhas travessas, que a democracia morreu nos Estados Unidos, onde uma maioria da população é directamente influenciada por “fake news”.
    E surpreende-me que num país como os Estados Unidos que são “Tão, Tão, Tão”, não apareçam “opinion makers” que sejam capazes de ver as “malandrices russas” e, de imediato, contestar o que vai saindo, na forma e no conteúdo.
    Não. Para o ilustre articulista, andam todos a dormir, excepto os russos e ele mesmo porque acordou a tempo de aqui colocar este “post”.
    Concluis-e, pois, que os russos são muito espertos e os americanos todos burros (ou quase todos).
    O que acho extraordinário é que 50 anos depois de ter desaparecido a figura de Salazar – para quem tudo o que se passava tinha a impressão digital dos horríveis russos – (NOTA: Sim, sou dessa altura, pois era já adulto em 1969) continuem a existir correntes de opinião que tocam piano usando as mesmas técnicas e teclas.
    Estou a ver o americano votante de alvas roupas e de alvas asas, sentado ainda em mais alvas nuvens a observar o mundo, acompanhado pelo panteão de impolutos políticos, enquanto os “hackers” russos, esses bandidos continuam a dar a volta ao miolo à sociedade.
    O que é preciso é continuar a colocar no pedestal dos deuses os criminosos de guerra Bush, Clinton e Obama, enquanto os Russos, que nunca deixaram de ser os maquiavélicos soviéticos, continuem, pelo menos desde a morte de Salazar, a promover golpes de Estado no Chile, a invadir o Afeganistão, o Laos e a Somália, a criar o caos no Iraque e na Líbia e a minar o regime venezuelano (esclareço que não estou a defender ninguém, mas apenas a apontar o dedo a esses malandros “soviéticos” que não deixam o bom “Tio Sam” democratizar o mundo).
    O regime americano, esse que faz com que os próprios americanos se cansem da guerra, é intocável.
    Pena que se não perceba que o que se passou nos EUA foi um rotundo não a uma política. Porventura substituíram-na por outra mais negativa, mas enquanto o pau vai e vem, folgam as costas diz o povo, até o americano …
    E o caro articulista já se deu ao trabalho de saber a opinião de grande maioria dos emigrantes americanos, aqueles que estão lá desde há uma vintena de anos? Então ouça-a e vai perceber quem lá pôs Trump. É verdade que entre os emigrantes há russos, mas por amor de Deus …
    É por estas e por outras que a Europa nunca andou tão no fundo. Só vemos EUA, tudo é EUA, a razão é EUA e a falta dela, é Rússia. Pobre Europa.

    • Fico na dúvida se leu de facto o artigo. Um grupo de pessoas, estrangeiros ao EUA, promoveu e financiou manifestações antagónicas entre si, criou noticias falsas e, avaliando pelos “likes”, obteve simpatia politica dos utilizadores do Facebook. Quem o afirma são os investigadores do WSJ. Algo digno de uma acção da CIA para alterar resultados eleitorais algures na América do Sul. Excepto que isso não deve ter acontecido – alguma vez esses eleitores passariam a si mesmos um atestado de menoridade ? Não! Na verdade, a CIA não existiu. Tal como não existiu a influência russa nas eleições norte-americanas.

      • Ernesto Martins Vaz Ribeiro says:

        Li sim senhor, como leio todos os artigos que o J. Manuel Cordeiro escreve, porque me interessam sempre e não tenho dúvidas sobre o que escrevi, que reflecte exactamente o que penso.

        Quem escreve ”
        (…) Páginas do Facebook geridas por russos foram responsáveis ​​por resultados muito mais palpáveis do que os milhões de visualizações de anúncios políticos durante as eleições norte-americanas(…)”
        não fui eu, mas sim quem assina o artigo.

        E quem continua com:
        ” (…) Parece que tanto democratas como republicanos foram manipulados pelos russos, fazendo-os marchar em nome da política externa dos EUA, sob o pretexto de que estarem defendendo uma causa ou se unindo em protesto. (…)”
        também não fui eu, mas quem assina o artigo.

        E finalmente quem conclui com as perguntas
        “(…) Há diversos ângulos a considerar neste fenómeno. O que é que motivou os russos a fazerem esta manipulação? Apenas dinheiro? Ideologia? Se foi dinheiro apenas, o que pensar do modelo de negócio do Facebook e de outras redes sociais? Vale tudo, ou algures o Estado deve intervir? Onde pára a livre iniciativa e até onde pode ir o Estado?”
        também não fui eu.

        Portanto não entendo a sua dúvida, com toda a honestidade.
        E digo mais: Estou completamente de acordo com uma das suas últimas frases que aqui coloco:
        ” (…) Uma coisa é certa, nunca como agora, assistimos a manipulações em tão larga escala. (…)”
        Agora, o que eu penso, é que há uma grande diferença entre manipular e deixar-se manipular. Quando a manipulação atinge pessoas que têm acesso à informação (falo de países livres, bem entendido) ao ponto de mudar um sentido de voto, concluo que as pessoas são estúpidas ou preguiçosas. Nenhuma democracia pode ser democracia com este géneros de “contribuintes”.
        Posto isto e independentemente das considerações do WSJ – que não sou ingénuo ao ponto de não entender o objectivo com que elas são feitas – considero que a sua redacção vai exactamente no sentido de considerar que o WSJ tem razão.
        E o que nos divide é exactamente isso. Eu acho que não tem e tentei fazer-lhe a prova por redução ao absurdo.
        Cumprimentos.

        • Não me dê tantos créditos – tirando os considerandos finais (os dois últimos parágrafos), o artigo é uma adaptação de outro, como indicado na ligação no final do texto. Não é apenas o WSJ que relata o que está escrito. O próprio Facebook admite que existiriam noticias falsas pagas por anunciantes russos. É factual que algumas páginas criadas e mantidas por esses russos organizaram eventos que chegaram ao mundo real. Não podemos saber que efeito estas acções tiveram, mas que existiram, existiram. É desta manipulação que falo e não do resultado final da eleição.

          • Ernesto Martins Vaz Ribeiro says:

            Com certeza que temos que dar créditos a quem os tem.
            E eu tenho todo o gosto em dar-lhe os que entendo que merece, pois, repito, leio sempre com atenção os seus artigos.
            E quando não estamos de acordo, não estamos de acordo. Não vem mal ao mundo por isso 🙂 .
            Quanto à credibilidade do Facebook, ela, para mim, vale muito menos que zero. O Facebook é apenas um palco que tem como objectivo projectar (ou disfarçar, para ser meigo) muitas frustrações e dar muita notícia falsa.
            Morgan Freeman, por exemplo, já foi “morto” pelo Facebook umas boas 10 vezes 🙂 …
            Mas eu não vou discutir o jeito russo de influenciar eleições no país “mais, mais, mais” do mundo… ou, como diz de manipular opiniões.
            Esse jeito, pelos vistos especial para si e para o WSJ, não é nada diferente da manipulação que os Americanos fazem sobre n factores que agora não vêm a propósito. E o Facebook também os relata.
            Continuo a afirmar-lhe que, para mim, o problema não é a manipulação, porque esta é um facto inegável. Aí, repito, estou completamente de acordo consigo.
            O que me baralha – e daí eu referir Salazar – é que se veja a manipulação russa com um virtuosismo que os americanos não possuam. Essa, meu caro J, Manuel Cordeiro, eu não engulo.
            É evidente que o WSJ pretende pura e simplesmente canalizar as opiniões no sentido de se acreditar que o “papão” russo continua activo e se hoje os EUA têm um presidente vergonhoso a governá-los, a culpa é dos russos … claro dos famigerados russos e brevemente será dos Iranianos ou de qualquer outro elemento do “Eixo do Mal”.
            Depois destes “estudos jornalísticos” – ainda há dias falávamos disso num interessantíssimo artigo que aqui colocou e que eu comentei – há os que se acreditam (caso do caro J. Manuel Cordeiro) e os que não mais cépticos como eu que já muita coisa neste mundo e que distinguem a manipulação, atitude, da manipulação, facto.
            Não falo do que não sei ou seja, não falo das potencialidades da informática para mexer com opiniões de seres pensantes. Vejo-a capaz de actuar sobre um animal (Pavlov, sem conhecer a informática usava a lâmpada para que o cão salivasse), mas não sobre um ser pensante, suficientemente evoluído para perceber que o pôr em causa é uma forma de avançar.
            Se actua sobre um ser humano da forma que o WSJ quer “vender”, então o ser humano tocado está mais próximo da besta que do ser normal.
            O que lhe digo e é isso que pretendo exprimir é que por um lado não me posso acreditar que isso seja possível numa sociedade normal que tem acesso à informação e ao contraditório (ainda que limitado).
            E repito-lhe com toda a convicção. Se a informática é capaz de influenciar uma maioria, então os americanos são mesmo uma bando de carneiros que gastaram os últimos neurónios na procura da “fast food” e ainda não perceberam que a podem encontrar em qualquer esquina.

        • Sobre a investigação em curso: https://www.publico.pt/2017/10/31/mundo/noticia/la-investigacion-de-la-trama-rusa-golpea-de-lleno-al-entorno-de-trump-1791019

          (Curioso, o URL do Público está em espanhol; será a notícia uma tradução?)

          • Ernesto Martins Vaz Ribeiro says:

            Caro J. Manuel Cordeiro:
            Lembro-lhe o modo como terminei a minha primeira intervenção nesta interessante conversa:
            “(…)É por estas e por outras que a Europa nunca andou tão no fundo. Só vemos EUA, tudo é EUA, a razão é EUA e a falta dela, é Rússia. Pobre Europa(…)”
            Então esperava que o Público ou o “Le Canad Enchainé” ou o “El Pais” ou qualquer jornal desta Europa que se arrasta penosamente na procura de uma identidade que perdeu, pensasse de modo diferente do WSJ?
            Repito-lhe: há que saber distinguir a manipulação, atitude, da manipulação, facto. A palavra é a mesma, mas a distância entre o “output” é incomensurável.
            O problema é um e um só. Chama-se Trump, mas quem lá o pôs é que deveria responder por isso. Desculpabilizar a irresponsabilidade e a ignorância com a informática, é próprio de irresponsáveis e ignorantes. E o problema é que, de facto, a sociedade americana já bateu no fundo.
            Conhece a história de Roma? Há tantas semelhanças que nem imagina. E na altura não havia informática nem eleições. Mas havia pobreza de espírito com muita gente abastardada a viver da protecção e a proteger um status que, a partir de certa altura, regrediu.

          • Ora, os eleitores de Trump sabiam muito bem o que estavam a fazer. A minha tese não é de desculpabilização, mas sim de sublinhar que existiu uma acção concertada de manipulação. Só não sabemos o respectivo impacto – para isso teríamos que ir perguntar aos eleitores.

            Mas vamos lá ver a coisa por outro ponto de vista, usando um exemplo caseiro. O caso do juiz Moura que desculpabilizou a violência doméstica de um homem sobre a esposa gerou considerável frenesim nas redes sociais e nas notícias, até tendo dado em manifestações. E se a base da notícia fosse falsa, tendo depois sido ampliada por diversos meios de comunicação social, Facebook, etc? Foi isto que os hackers russos fizeram. Com que objectivo? Não o explicitaram. Com que resultados? Não sabemos ao certo. Mas existiu, o que, por si, é preocupante. Penso eu de que 🙂

  5. Ernesto Martins Vaz Ribeiro says:

    Caro J. Manuel Cordeiro.
    Tenho muita família nos Estados Unidos e em várias zonas desse País. São, pois, emigrantes. Estou com eles muitas vezes e com muitos outros e ouvi o que disseram em uníssono. Para um emigrante há vinte e cinco anos/30 anos, o estigma da emigração nunca desapareceu. Está apenas dissimulado. E o medo de serem mandados de volta, está com eles, porque a integração nem sempre é fácil e daí existirem as colónias, que deve conhecer tão bem quanto eu.
    Pois os nossos emigrantes ouviram o discurso xenófobo dessa espécie de humano que se chama Trump. E todos eles, repito, em uníssono, foram claros em afirmar que votariam Trump, porque estavam a ser protegidos de outros que entretanto queriam ir para o “paraíso”.
    Já se esqueceu do “Muro”? Se o Trump pedisse financiamento aos actuais emigrantes nos Estados Unidos, construía-o num instante. E baixava a taxa de desemprego !!!
    Esta, para mim, é a realidade.
    E com todo o respeito que tenho pelos emigrantes, também sei que eles no aspecto social têm padrões curiosos como, por exemplo, em França são Portugueses, na Alemanha são Portugueses e nos EUA são também portugueses. Mas quando cá estão de férias, são ora franceses, ora alemães, ora americanos, esquecendo a sua língua e desancando em Portugal e na nossa organização (muitas vezes, admito, até terão a sua parte de razão). Portanto, nestas coisas – emigrantes incluído – nunca fiar no que toca a comportamento…

    Portanto o que a Imprensa – tenho a certeza que instigada por Obamas, Clintons e quejandos – quer, é arranjar ao mundo uma explicação de como foi possível o País “mais, mais, mais” e a Nação “tão, tão tão”, permitir a escolha de um troglodita para a Casa Branca, quebrando assim uma organização e administração brilhante de Obama, transformado de repente numa espécie de D. Sebastião.
    O problema daquela sociedade, é que estão órfãos de bons governantes. Já se esqueceu das comparações que fizeram entre Clinton e Kennedy. Era o “Renascimento”
    Não se iluda, porque esta é a questão de fundo.
    O resto é Hollywood…
    É admissível um Kim, um Saddam, um Khadaffi e um qualquer sultão chegar ao poder em qualquer país do mundo. Mas na terra da “liberdade”, no “paraíso”, isso é impossível. Logo há que arranjar um culpado para isso, porque os americanos apenas estão estão gordos e disformes, mas ainda pensam – dizem eles…
    Pois o que nos separa nesta interessante conversa é exactamente isso: Para mim, os EUA representam uma sociedade que rapidamente será ultrapassada, uma cambada de egocêntricos com o rei na barriga, a sociedade mais egoísta e individualista que se pode imaginar, numa palavra, são o que a política e os políticos fizeram deles.
    Excelente gente, mas completamente “virada da mona” com as lavagens ao cérebro de grandeza e com o consumismo que os dilacera.

    E independentemente das notícias que se ponham a circular, serem verdadeiras ou falsas, nunca poderão ser elas a governar escolhas sérias. Há o que vemos e o que ouvimos em “discurso directo” e o que ouvimos ou lemos no Facebook, nunca poderá, numa sociedade séria e saudável, ser um motivo de decisão.
    Eu ouvi Trump e nunca fiquei com dúvidas. E li muita coisa no Facebook e nas “galinhas chocas” do jornalismo português sobre o espécime. Mas esta gentalha passa a vida a dizer mal do homem e a seguir cheira-lhe o cu, com sua licença.
    Viu o 14 de Julho em França?
    É inaudito como o dia da França foi dedicado aos EUA porque Trump estava de visita. Os políticos, aqueles que chamam a Trump de troglodita inconveniente, beijam-lhe os sapatos. Estamos entre gente sem coluna vertebral, os mesmos que depois dizem cobras e lagartos … dos russos com sanções esquisitérrimas que têm servido para valorizar o rublo.

    Mas termino: O problema nos EUA é outro: é uma sociedade doente que só pode escolher doentes ou seja, pessoas à sua imagem.
    Os russos, serão sempre a desculpa.
    Por mim, vou pensando pela minha cabeça e organizando devidamente toda a informação que me vai chegando.
    Olhe. Acabei de ler uma notícia dizendo que há várias vítimas num tiroteio num Walmart do Colorado. A última vez que estive nos EUA, estava próximo de Chattanooga no Tennessee e nessa localidade, houve um tiroteio que ,matou vários polícias.
    E veja só, assisti aos americanos a culpar a Bandeira confederada pela violência. Agora, são os russos … Eles serão sempre inocentes…

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