RIP Zé Pedro…
Quando a cabeça não tem juízo…
Ficam em risco de perderem o emprego! Escrevi em Agosto, pelos vistos o governo já começa a ficar preocupado…
Uma vida que ardeu, uma esperança que é necessário reconstruir
Oliveira do Hospital ardeu depois de Pedrógão. Morreram muitas pessoas, várias famílias ficaram destruídas e isso nunca ficará bem e nunca se resolverá. São marcas que ficam para a vida toda, são memórias que voltam, de tempos a tempos, e atormentam.
(CLICAR na imagem para ver o vídeo)
(9º episódio do programa “E se…”, um programa que faço para o COIMBRA CANAL, com a realização de Rijo Madeira)
O que ardeu foi praticamente tudo. Ardeu a floresta e espaço verde de lazer. Na verdade, o verde praticamente desapareceu.
Arderam as empresas e o emprego de muita gente. Depois das mortes, este é o drama mais significativo.
Os custos associados a estes incêndios medem-se em vidas perdidas, famílias destruídas, floresta perdida, negócios arrasados e um efeito muito significativo na esperança num futuro melhor. De tudo, apesar de certas coisas não terem solução, o mais difícil de recuperar é o ânimo necessário recomeçar tudo de novo. Esse é o maior custo, porque apesar de tudo a vida continua, e aquele aspeto que merece uma atenção muito especial.
Os incêndios deste verão mostram um país desorganizado e impreparado para estes eventos naturais. O “E se…” quis mostrar essa realidade, deixando claro que é nossa obrigação garantir que vamos construir um país que estará preparado e é solidário com quem é atingido pela calamidade. E essa é uma resolução que todos temos de tomar e realizar.
Exige-se que o Governo e as entidades regionais percebam que esse processo de reconstrução exige incentivos muito significativos, de pelo menos 85%. Eu diria que o país tem a obrigação de apoiar quem perdeu tudo e quer renascer, produzir e criar emprego.
Ouvimos os empresários que nos falavam de uma discriminação negativa de Oliveira do Hospital, referindo que o apoio prometido pelo Governo teria aqui um incentivo (70%) menor do que em Pedrógão (85%). Não percebemos a discriminação, nem a aceitámos. Aliás, consideramos que os incentivos deveriam ser até superiores a 85% nos dois locais, pois estes incêndios mostraram também uma completa falência do Estado e dos serviços de proteção civil.
Tem a palavra o Governo e a CCDRC.
Esperamos que o Senhor Presidente da República esteja atento ao que está a acontecer e atue no sentido de acelerar os apoios e garantir que se efetuam com a dimensão necessária.
Postcards from Greece #21 (Thessaloniki)
«Se um dia alguém perguntar por mim…»

O preço certo em euros do número de propaganda de António Costa
A grande indignação da passada semana girou em torno dos 36.750€ que o governo derreteu num número de propaganda, com o qual decidiu assinalar os dois anos de vigência do executivo Costa. Apesar de ser prática corrente noutras latitudes, e do modelo escolhido não ser propriamente uma novidade, torrar dinheiro deste endividado país em exercícios desta natureza é, a meu ver, uma falta de respeito por todos os portugueses. Já agora, querida direita partidária, tu que vives de desgraças e indignações, por onde andavas quando o Passos fez exactamente o mesmo? Em lado nenhum? Deixa lá, não faz mal. Todas as ocasiões são boas para te ver fazer essas figuras. [Read more…]
ESCANDALOSO ROUBO AOS PORTUGUESES
Para verificarem a pouca vergonha que é esta RENDA que todos pagamos à EDP, vejo o acordo assinado em 2012 entre o Governo e a EDP Renováveis, os preços fixados e o valor, desde 2013, do preço médio da energia.
Link: http://web3.cmvm.pt/sdi2004/emitentes/docs/FR41305.pdf
O direito dos comboios à greve (parte II)
Efectivamente, depois da parte I, eis a parte II.
Uma erva daninha com forma humana

Manifestante contra o glifosato. Foto: Reuters
Ora pronto, acabou a dança, via livre para dar continuidade à destruição da biodiversidade vegetal e animal, à contaminação dos lençóis freáticos, à redução da fertilidade natural do solo, à agricultura intensiva e ao ataque à saúde pública: O Comité de Recurso da União Europeia (UE) deu ontem “opinião positiva” à proposta de renovação por cinco anos do uso do glifosato, com uma maioria qualificada de 18 Estados-membros a favor e a abstenção de Portugal.
Era de esperar? Sim, era de esperar que os lobbiistas pudessem ontem fazer estalar a rolha das garrafas de espumante brindadas pelos chefes. Mas ainda assim… como ocorreu esse prodígio, se ainda há cerca de duas semanas não tinha sido possível conseguir uma maioria favorável para aprovação do prolongamento da licença??? [Read more…]
Vergonha
A Mariana Mortágua fez ontem um intervenção no parlamento de muito boa qualidade. Todos os partidos têm uma retórica sobre as rendas das elétricas. O BE fez uma proposta concreta sobre uma taxa sobre as rendas excessivas. Foi aprovada pelo Governo e depois (aparentemente) removida. Maria Mortágua mostrou a sua indignação e foi muito dura com o Primeiro-Ministro.
Como eu, a generalidade dos portugueses registaram 3 coisas:
1) Ninguém, no PS e no Governo, desmentiu a deputada Mariana Mortágua sobre o acordo que ela afirmou ter existido;
2) Ninguém se indignou sobre o efeito que um lobby fortíssimo da EDP teve sobre uma decisão que estava já acordada;
3) O PSD e o CDS também estiveram totalmente calados.
Quando alguém não percebe por que razão as empresas pagam a ex-políticos, que na generalidade nada sabem fazer, para se sentarem em conselhos de administração dessas empresas, pagos a peso de ouro, agora devem perceber. Estão lá para fazerem este trabalho que agora fizeram.
Querida direita: viver de desgraças não chega
Foto: Alberto Frias@Expresso
Depois dos incêndios e dos sucessivos falhanços em torno da tragédia em que se transformaram, depois de Tancos, da legionella e do jantar no Panteão, para não falar nas sanções-fantasma, no hipotético resgate e no Diabo, que está sempre à espreita, e já depois de iniciado o braço-de-ferro com os professores, após outros que opuseram enfermeiros, patrões e o lobby amarelo dos colégios privados, cujos defensores tendem para a defesa radical do estado mínimo, excepto quando chega a hora de pagar os estudos dos filhos da elite, cujo dinheiro está temporariamente indisponível numa aplicação super-honesta e transparente no Panamá, o máximo que a Cristas e o que resta do passismo conseguiram subtrair ao governo minoritário de António Costa foi 1 mísero ponto percentual. Um. [Read more…]
Inhos
Conhecendo, como conhecemos todos, o amor dos portugueses pelos diminutivos, julgava que já nenhum poderia surpreender-me. Uma ingenuidade pouco justificável na minha idade, devo reconhecer. Bastou cruzar-me na rua com uma simpática vizinha a quem vou perguntando pela saúde familiar para que ela me confessasse que anda preocupada com uma das filhas, a fumadora, porque não há maneira de deixar o vício, apesar de já ter tido um “AVCzinho”. Atentai, leitores, na delicadeza desta construção: um AVCzinho. [Read more…]
Postcards from Greece #20 (Metéora)
Suspended between the earth and the sky
Quantos gramas de açúcar tem um litro de leite achocolatado?
Parafraseando palavras alheias, aqui temos uma bela problemática multidimensional: açúcar, crianças, saúde, interesses da industria alimentar, economia, tributação especial de consumo, impostos, políticas, política e orçamento de estado. Cada citação do discurso do deputado é uma pérola (podia ser de açúcar, como as dos bolos) sobre a dura, mas também doce, realidade.
Austeridade da boa
Na sessão de votação do OE18 na especialidade, que aconteceu na passada semana, as infames esquerdas unidas aprovaram um aumento da derrama estadual do IRC para as empresas com lucro superior a 35 milhões de euros, que passa dos actuais 7% para 9%. Austeridade da boa. Tímida, mas boa.
Não demorará muito até que os suspeitos do costume tentem transformar esta medida num ataque à classe média, ou noutra treta qualquer, tal como fizeram, por exemplo, com o imposto sobre o património, presente no OE17. Mais do que as motivações ideológicas, irrefutáveis, é também para isso que lhes pagam ou que virão a pagar um dia, quando for altura de dar aquele salto público-privado que todos conhecemos bem. Mas não se preocupem, que à partida não haverá o que temer. O que é que classe media-multimilionária pode fazer? Mudar as sedes sociais das suas empresas para a Holanda? Fugir aos impostos através do Panamá e das Caimão?
Uma pena que, mesmo com BE e PCP a influenciar o rumo das coisas, não seja possível ir mais além. Fazia falta carregar um pouco mais em quem pode mais, em quem mais beneficia de apoios estatais e em quem frequentemente contorna as suas obrigações fiscais, prejudicando o todo por simples ganância. Só para não serem sempre os mesmos a financiar a gatunagem.
Postcards from Greece #19 (Thessaloniki)
Πόλη / Póli/ Cidade
O Ministério da Ciência das Boas Intenções
Se há ciência neste ministério, é a ciência das boas intenções. É a ciência de gerar elevadas expectativas de mudança, de recuperação da dignidade e da justiça laboral entre os investigadores, mas que na realidade não tem correspondência na prática governativa. Após a tomada de posse, o Ministro Manuel Heitor pautou os primeiros meses por declarações de rutura com as políticas de Nuno Crato. A transição das bolsas de posdoc para contratos, a luta contra a precariedade e a contratação de 1000 doutores até ao final de 2016, foram algumas das variadas declarações que geraram enormes expectativas entre bolseiros, investigadores e centros de investigação.
Dois anos volvidos, apenas um reduzido número de concursos individuais foi aberto ao abrigo do regime transitório. Atualmente, o ensino superior e a ciência comportam mais de 14 mil trabalhadores precários. Pior, os bolseiros, investigadores e professores convidados não foram incluídos no Programa de Regularização Extraordinária dos Vínculos Precários na Administração Pública. Persiste o impasse na abertura de concursos para dar cumprimento à norma transitória (artigo 23.º) do diploma que entrou em vigor em 1 de setembro de 2016, temperado por um clima de passa-culpas entre reitores e ministério. Os reitores queixam-se de o ministério exigir mais contratações para a mesma ou inferior dotação orçamental. O ministério acusa as universidades e os centros de má vontade em contratar novos investigadores. Como ambas as partes têm parcialmente razão, cruzam os braços e quem paga o impasse são os investigadores e todo o sistema científico. Este impasse afeta dramaticamente os bolseiros e as respetivas famílias que continuam a aguardar a abertura de concursos. Para muitos, as bolsas anteriores findaram e os meios de subsistência aproximam-se do fim. [Read more…]
Manifestações do ego liberal
Pouco antes da meia-noite daquele dia 19 de Novembro, o líder do partido liberal alemão (FDP), rodeado pelos seus prosélitos, após deixar pasmados e consternados os membros dos outros três partidos sentados à mesa das negociações, saiu porta fora e com toda a pompa e circunstância anunciou à comunicação social que o seu partido dava por encerradas as negociações para a formação da coligação Jamaica (CDU/CSU, Liberais e Verdes). À matador, leu meia dúzia de declarações de carácter geral e foi-se impante de razão, seguido pelo seu séquito, depois de finalizar com a frase que se tornou o slogan do partido e a coqueluche do momento: “É melhor não governar do que governar mal.” Nos dias seguintes, proliferaram extrapolações sarcásticas, como esta, no Twitter: “O meu filho perguntou-me hoje: pai, não será melhor não fazer os trabalhos de casa do que fazê-los mal? Obrigado, Sr. Lindner!” [Read more…]
Sexta-feira negra
Filinto Pereira Melo
Uma das coisas que tenho reparado são os velhos a vegetar, sentados numa mesa da Praça da alimentação, adormecidos numa cadeira, na palma da mão com o cotovelo na mesa, nas horas de expediente dos outros. Às vezes com um jornal, outras a olhar para as imagens animadas das televisões ou ainda a ver as crianças a brincar num recinto promovido por uma qualquer marca de brinquedos.
São retratos de uma solidão triste, de um passar do tempo num não-lugar enquanto os outros se movimentam, para o trabalho, para as compras, para o lazer.
Nunca tinha visto um velhote assim, testa prostrada contra a bengala, esperando alguém ou ganhando forças para sair, regressar sabe-se lá a que resto de existência.
É quase Natal, sobrevalorizam-se as crianças, os velhos abandonam-se.
O PS no seu melhor registo !
[Rui Naldinho]
Não, não vou passar ao ataque a este PS cada vez mais errático na sua forma de agir. Muito menos tendo em conta que neste ano de 2017 o governo já cometeu algumas asneiras de peso, cujas sequelas ainda haveremos de digerir. Tal como na balança do Juízo Final, isto para os cristãos, há sempre um deve e haver quando esta legislatura terminar. Mas cada vez me convenço mais, não fossem os outros três partidos que apoiam a Geringonça a terem a cabeça fria e a sensatez para não deitar tudo a perder, e isto tinha sido uma valente cegada, pela mão dos socialistas. É por estas e por outras que eu apoio esta solução, mas pela via bloquista.
Não há Tourada na CDU?
O PCP juntamente com os restantes partidos com assento na Comissão de Finanças votou contra a proposta do Bloco pelo fim da isenção do IVA para as touradas.
O que fazem os Verdes na CDU? Se não reagem a um assunto deste calibre para que servem? Assumem a condição de muleta?
25 de Novembro, evocar a vitória da Democracia
O espírito de libertação do 25 de Abril de 1974 cumpriu-se a 25 de Novembro de 1975, quando foram derrotados em toda a linha os que pretendiam transformar Portugal num satélite de Moscovo. Provando a superioridade da Democracia, os que a tentaram derrubar puderam viver livremente estes 42 anos, alguns até influenciam hoje o governo, com o mesmo tipo de folclore que utilizaram à época.
A partir de 25 de Novembro o país conseguiu finalmente respirar, voltou a ter forças armadas em lugar da tropa fandanga, progressivamente a bandalheira foi substituída pela ordem, permitindo a Portugal voltar a ser um Estado de Direito.
Postcards from Greece #17 & #18 (Thessaloniki)
Salónica sob o sol e φιλοξενία (filoxenía)
Black Friday – avulsos a propósito do dia das pechinchas
- Um dia destes, na baixa, cruzei-me com uma senhora que ia de mão dada com a filha, dos seus 10 anos, mais coisa menos coisa.
- Mãe, o que significa consumismo?
- Quando uma pessoa compra alguma coisa porque precisa mesmo, por exemplo como nós vamos agora comprar uns sapatos para ti porque os outros já não te servem, isso não é consumismo. Quando alguém já tem o suficiente de qualquer coisa e mesmo assim compra mais sem precisar, a isso é que se chama consumismo.
Pedro Rolo Duarte

© Global Imagens
Humberto Almendra
Conheci o Pedro como director da Revista “Nós” do Jornal i na qual colaborei como produtor de texto e fotografia freelance. Era um homem transparente, seguro e generoso. Atento talentoso e humilde. Mas aquela humilde que só ilumina os sábios.
Uma excelente pessoa.
Detesto esta merda de ter que saber que as pessoas morrem. Prefiro esquecê-las nas voltas da vida e voltar a elas apenas em breves recordações. Somos nada.
Fodasss.
Está na hora de morrer. Nada mais podemos dar a nós próprios ou à vida depois dos cinquenta anos. Chegamos a um ponto em que não passamos de uma câmara de reverberação até à loucura. Tanta gente que morre com a minha idade.
Fodasss.
Diz-se que somos tão novos. Somos nada.
Parem de se enganar. Eu digo que somos tão velhos como a mais velha das árvores.
Mas, ao contrário delas, desperdiçamos ao longo da vida tantas horas de luz e inspiração. Aquelas folhas verdes e as flores perfumadas que nos enchem a alma. Estas coisas fundamentais e vivas que fazem de nós incompletos mas cheios. Que fazem de nós incomparavelmente melhores. Referências como o Pedro Rolo Duarte. Uma luz. Detesto aquela cena do “descansa em paz. Descansa mas é o caralho.
Toca a despir a alma do corpo e continua a voar pelo universo. Esta terra torna-se demasiado pequena para quem morre. É só isto. Um cemitérios. Que sejamos ao menos tudo para que quando cheguemos ao nada tenha valido a pena.
E o Pedro foi isto. Uma espécie de tudo.
Adeus, Auto-Europa!
Estávamos em Agosto, um mês silly por excelência, e os proletários da Auto-Europa, estúpidos como uma porta, decidiram fazer uma greve, na sequência da rejeição, por larga maioria dos trabalhadores, das propostas decorrentes do pré-acordo entre a Comissão de Trabalhadores e a administração da empresa.
Imediatamente, profetas de todas as direitas, indignados com tamanho geringoncismo, anunciaram novos cataclismos, área em que se vêm especializando desde finais de 2015. Era o princípio do fim da grande exportadora portuguesa. A Auto-Europa preparava-se para fechar portas, tão certo como a chegada do diabo, e contavam-se os dias até ao trágico desfecho. [Read more…]
Postcards from Greece #16 (Thessaloniki)
‘Remember that the revolution is what is important, and each one of us, alone, is worth nothing’
Studying fake news about Voltaire, spread by the New York Times
Un calife autrefois, à son heure dernière,
Au Dieu qu’il adorait dit pour toute prière :
« Je t’apporte, ô seul roi, seul être illimité,
Tout ce que tu n’as pas dans ton immensité,
Les défauts, les regrets, les maux, et l’ignorance. »
Mais il pouvait encore ajouter l’espérance.— Voltaire
O projeto-piloto da Comissão, que visa assegurar a correta aplicação da legislação da UE por parte dos Estados-Membros, sem o recurso a processos de infração, é objeto de um inquérito estratégico que teve início em maio.
***
1. É no mínimo curioso — e paradoxal q.b. — que, numa notícia sobre ‘fake news’ espalhadas por Voltaire, o New York Times espalhe ‘fake news’ sobre Voltaire.
Os leitores do Aventar conhecem o caso ‘Voltaire vs. S.G. Tallentyre/Evelyn Beatrice Hall’, logo, sabem que Voltaire nunca escreveu em francês — «Je déteste vos idées mais je suis prêt à mourir pour votre droit de les exprimer»— aquilo que em inglês — «I disagree with what you say, but will defend to the death your right to say it.» — o New York Times apresenta como dado adquirido:
2. Mudando de assunto, segundo o Público, [Read more…]
FCC prestes a dar uma machadada na neutralidade da Internet
É o que se prepara para fazer o boy de Trump. Terá impacto nossas pequenas vidas, pelo que não será má ideia seguir o assunto.
O argumento falacioso de RMD
Lê-se aquilo e talvez se pense que faz sentido. Até que se repara nos pressupostos.
Não sou professor, logo a mensagem não me é dirigida, mas permito-me imiscuir-me. Afinal de contas, se RMD está qualificado para mandar bitaites sobre educação, porque não o hei-de fazer também, até porque todos tivemos aulas – logo somos especialistas em educação.
No textículo de RMD comparam-se escolas secundárias com universidades. O argumento é que as segundas são óptimas, apesar de públicas, enquanto que as primeiras são uma porcaria, excepto se forem privadas. Logo, os professores do secundário só podem ser fraquinhos, acrescento eu.
A questão é que a comparação é inválida por várias razões.
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