Páginas do Barroco (5) – Johann Sebastian Bach

Terceiro Andamento (Allegro) do Concerto Italiano, BWV 971, de J. S. Bach, para cravo, aqui numa interpretação menos habitual pelo grupo Camerata Brasil.

Disco completo:

  • Concerto Italiano em Fá Maior, BWV 971, Allegro (J.S. Bach) – Arranjos de Leandro Braga
  • Remexendo (Radamés Gnattali) – Arranjos de Henrique Cazes
  • Invenção a Duas Vozes No. 13 (J.S. Bach) – Arranjos de Marcílio Lopes
  • Chorando Baixinho (Abel Ferreira) – Arranjos de Henrique Cazes
  • Prelúdio, Suite em dó menor para clavicemblo, BWV 997 (J.S. Bach) – Arranjos de Henrique Cazes
  • Vou Vivendo (Pixinguinha) – Arranjos de Radamés Gnattali
  • Variaçoes Sobre o Samba do Urubu (Radamés Gnattali) – Arranjos de Henrique Cazes
  • Bachianas Brasileiras Nº 5, Aria (Heitor Villa-Lobos) – Arranjos de Henrique Cazes
  • Concerto Brandenburgo Nº 6, BWV 1.051, Allegro (J.S. Bach) – Transcription by Henrique Cazes
  • Um a Zero (Pixinguinha) – Arranjos de Leandro Braga
  • Ele e Eu/Badinerie (da Suite Nº 2 para flauta e cordas, BWV 1.067) (Pixinguinha / J.S. Bach) – Arranjos de Henrique Cazes
  • Gigue, de Partita nº 4 in Ré Maior para piano (J.S. Bach) – Arranjos de Marcílio Lopes
  • Invenção a Duas Vozes Nº 8 (J.S. Bach) – Arranjos de Leando Braga

Desde Villa Lobos e Radamés Gnattali, o parentesco entre a música barroca e a música brasileira (especialmente a vertente chorística), tem sido alvo de interesse e motivo de inspiração para obras como as Bachianas Brasileiras. A riqueza polifônica do Choro e o timbre de instrumentos como o bandolim e a viola caipira (espécie de cravo de cordas dedilhadas) ajudam a aproximar essas musicalidades.

O projeto Bach no Brasil reune a elite dos chorões cariocas em torno de um repertório que inclui Bach, Pixinguinha, Villa Lobos e Radamés Gnattali.

O CD gravado em junho de 1999 no Rio, foi mixado em Nova Iorque e masterizado em Londres, nos lendários estúdios de Abbey Road. O lançamento simultâneo em mais de 20 países (incluindo o Brasil) ocorreu no ano seguinte com ampla aclamação da crítica.

Cavaquinho e direção musical
Henrique Cazes

Bandolins
Marcílio Lopes (Cabo Frio,RJ 1960) Integrou a Orquestra de Música Brasileira dirigida por Roberto Gnattali e a Camerata da Universidade Gama Filho. É um dos solistas do Conjunto Agua de Moringa, com o qual gravou dois CDs. Estudou com o maestro Guerra Peixe e graduou-se em composição da UniRio.

Paulo de Sá (Rio 1962) Graduado em flauta e música barroca pelo Conservatório Brasileiro de Música, cursou ainda harmonia, regência e composição na Uni-Rio. Integrou o grupo Ars Antíqua e atualmente participa como banjoista em grupos de música country e como bandolinista no Rio Trio.

Viola caipira
Marcus Ferrer (Rio 1963) Violonista, arranjador, formado em composição pela UFRJ. Integrou o Conjunto Nó em Pingo D’água e a Orquestra de Cordas Brasileiras que gravou algumas de suas composições.

Violão
José Paulo Becker (Rio, 1968) Violonista de formação clássica abraçou o Choro a partir de sua tese de mestrado “O acompanhamento de violão no Conjunto Época de Ouro”. Participa do Trio Madeira Brasil um dos mais elogiados grupos instrumentais da atualidade e está lançando o seu primeiro disco como solista.

Violão de sete cordas
Marcello Gonçalves (Rio, 1972) Bacharel em violão pela Universidade do Rio de Janeiro (Uni-Rio), estudou Marco Pereira e mestre Dino 7 cordas. Desde 96 tem se apresentado com o Trio Madeira Brasil e também no grupo Rabo de Lagartixa, duas forças de renovação da linguagem chorística.

Contrabaixo
Omar Cavalheiro (Rio 1956) Formou-se em contrabaixo na UFRJ sob a orientação de Sandrino Santoro. Ex-integrante da Orquestra de Musica Brasileira e da Orquestra de Cordas Brasileiras, tocou com Francis Hime, MPB-4, Leila Pinheiro e vários outros astros da MPB.

Percussão
Beto Cazes (Rio 1955) Tocou na Camerata Carioca, Conjunto Coisas Nossas, Conjunto Nó em Pingo D’água e na Orquestra de Música Brasileira. Adquiriu grande experiência internacional tocando no Japão, Estados Unidos e Europa. Atualmente integra o Quarteto Baticun formado por alguns dos melhores percussionistas cariocas.

Solista convidado
Paulo Sergio Santos clarinete e sax soprano
Músico de formação erudita, com apenas 17 anos de idade já era o 1º clarinetista da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Aos poucos foi absorvendo a linguagem do Choro, até atingir a combinação perfeita de técnica e balanço. Seus trabalhos em disco têm sido sistematicamente premiados no Brasil e no exterior. [daqui]