Tolerância Zero

A sugestão de Karl Popper, contra os tempos sombrios que se anunciam.

Comments

  1. JgMenos says:

    O brasileiros traumatizaram a esquerdalhada!

    Sempre que vêm ameaçada a onda reguladora, a consolidação do seu corretês feito de palavras-chave, quando os privam da sensação de progredirem rumo a uma qualquer ‘animal farm’, o choque é tal que logo se vêm em regimes totalitários.

    Obviamente que a sua imagem de regime totalitário nunca é o comunismo com todos os seus máximos em miséria e vilania.

    A linguagem é talvez o que mais lhes dói.
    Anos e anos a construir um léxico tão arrumadinho, exaltando mitos, obliterando evidências, e chega um grunho inculto que não só manifesta total desrespeito por tão cuidada construção como é colocado no topo de uma hierarquia que ocupa quase meio continente?

    É de ir às lágrimas!

    • Paulo Marques says:

      Estou à espera que indique as medidas comunistas, que são tantas.

    • ZE LOPES says:

      É uma festa! os direitrolhas a mostrarem a sua verdadeira face!
      Oh! mas mais um título para JgMenos! DDT (Disto Tudo? Não! Dono dos Ditadores Todos)! Que tortura!

    • ZE LOPES says:

      “É de ir às lágrimas!”

      Não me diga! O Real Fundo das Costas de V. Exa. também já chora? estranho!

  2. Miguel Bessa says:

    Lol.
    A solução para uma futura imaginária intolerância é intolerância no presente.

    É difícil perceber que a liberdade de opinião é benéfica às minorias? É um garante da possibilidade da minoria se exprimir? Pois se a liberdade de expressão não existisse a maioria teria sempre garantida o seu direito de opinião maioritário e quem ficaria prejudicada era a minoria.

    A intolerância que a esquerda prega é a mesma que os esclavagistas, racistas, homofóbicos (e todos os grupos opressores) que é: quem pensa diferente de mim não tem direito a ter opinião. Não há ninguém mais intolerante do que os pregadores da intolerância para os outros.

    A esquerda anda incomodada porque a liberdade de pensamento das pessoas não se reconhece nas lições dos educadores do Povo.


  3. … de Sir Karl Popper, quando nos colocou perante o “paradoxo da tolerância”: uma sociedade aberta não pode tolerar o intolerável, sob pena de se fechar definitivamente .

    Trata-se um paradoxo obnóxio demasiado difícil de abranger
    para os menos/bessas ….coitaaaaaados : (

  4. Ana Teresa says:

    A ditadura militar no Brasil foi a materialização do “Paradoxo de Popper”.
    Os Comunas preparavam-se para instituir uma ditadura do tipo Cubana, o que nos teria colocado , hoje , ao nível dessa desgraçada terra. Aí o exercito teve que actuar para evitar tal desgraça. Popper tinha razão , não podemos tolerar o Comunismo Nem o Nazismo ou outras ditaduras.
    O único regime que deve ser tolerado é a Democracia Liberal, que ao longo dos tempos tem dados os melhores resultados para os povos que as instituíram.

    Ana Teresa

    • ZE LOPES says:

      “O único regime que deve ser tolerado é a Democracia Liberal, que ao longo dos tempos tem dados os melhores resultados para os povos que as instituíram”.

      E a prova disso é Portugal. Os melhores resultados foram, alías, no reino de D. Afonso Henriques. Pelo menos, nessa altura, a economia crescia a um ritmo anual impressionante, embora à custa dos mouros que, como todos sabemos, estavam ideologicamente aprisionados pelo marxismo internacional.

  5. Fernando Manuel Rodrigues says:

    Para ser válido, o “paradoxo” implica que haja um consenso a respeito do que é ser “intolerante”. Mas, como frequentemente ocorre, a parte intolerante não reconhece a sua própria intolerância: ela justifica-se com a “defesa” contra uma intolerância ainda maior (podendoi mesmo ir até à aniquilação física) vinda da outra parte (independentemente da acusação ser real e imaginária).

    De facto, até mesmo os regimes fascistas e nazistas, respectivamente, justificavam a sua barbárie e desumanidade em termos de uma “defesa” contra a “conspiração judaica” e a “ameaça comunista”. E aqui desembocamos na “chave” do problema: Quem é, de facto é o “intolerante”?

    Dependerá dos gostos do freguês: para um anarquista, por exemplo, são possivelmente os capitalistas, comunistas autoritários, fascistas, nazistas, etc etc. Ou seja, é uma questão de INTERPRETAÇÃO. Cada um, defensor de uma ideologia particular auto proclama-se como a “voz da verdade”, mais “tolerante” que os demais, e que, portanto, está meramente a “defender-se” das demais ideologias intolerantes. Para o próprio Popper, por exemplo, a “sociedade aberta” (Open Society – título do livro onde apareceu enunciado este paradoxo) representava o poder capitalista, militar e corporativo americano, defendendo-se contra a “intolerância” de comunistas e “esquerdistas” cujas “perigosas” ideias desembocariam nos horrores da URSS.

    Portanto, proclamando o meu direito de ser “intolerante com intolerantes”, eu coloco-me a mim mesmo na posição de “árbitro” de quem é ou não tolerante, e, consequentemente, um agente da censura. É uma ideia tão absurda quanto as promessas do presidente Bush de trazer “democracia” ao povo iraquiano: “democracia”, neste caso, significava a sua própria vontade, e não o que a população do Iraque de facto queria (ela nem sequer foi ouvida na questão). Tanto no sentido de negar o direito à expressão por parte dos acusados de intolerância, como de permitir o acesso à informação aos demais a respeito dos seus argumentos, esta teoria torna os seus defensores donos, “protectores”, das “consciências” das últimas.

    Não deixa de ser irónico ver o João Mendes admitir que é isto mesmo que ele defende.

  6. Ana Teresa says:

    A mim pelo que tenho lido aqui no blog , o João Mendes vestindo a pele de “defensor das minorias” é um comuna imensamente intolerante. E não é o único.
    E repetindo-me o unico sistema tolerante é a a Democracia Liberal( também chamada de Economia de Mercado), não é o Comunismo nem o seu sucedaneo Fascismo.

    Ana Teresa

  7. Mr José Oliveira Oliveira says:

    Oh Teresinha! Se a sua economia de mercado é tão booooa, porque é que as grandes corporações adoram estender as patentes? Deve ser para as forças do mercado operarem livremente, presumo….
    Não esbanjámos…..Não pagamos!!!!!!!!!!!!!!!!