Brasil: Militares criam Conselho Nacional da Amazônia excluindo indigenas.



Enquanto a Covid19 avança num pais cujo presidente negacionista incentiva a população a quebrar o isolamento, os povos indígenas estão sofrendo duplamente: invasões de suas terras por garimpeiros e grileiros e entrada do vírus, ações subsidiados pelo governo que não se preocupa de verdade com o meio ambiente nem povos indigenas.

Aos povos indígenas e povos tradicionais brasileiros foi dado mais um passo em sua política de destruição.
Na semana passada o Vice Presidente general Hamilton Mourão formou o Conselho Nacional da Amazônia Legal, que agora passará a funcionar na Vice-Presidência sem representantes do Ibama e da Funai, órgãos que atuam diretamente na proteção ambiental e dos povos da Amazônia e colocou 19 militares nos postos de comando. Os nomes foram publicados no Diário Oficial nesta sexta-feira, 17.

A isso soma-se decreto de Jair Bolsonaro em fevereiro, transferindo o Ministério do Meio Ambiente para a Vice-Presidência, e diversas funções antes atribuídas ao Ibama serão cumpridas por membros do governo que não tem experiência nenhuma com situações vividas pelos povos amazônicos.

Além dos militares no Conselho, 4 delegados da Polícia Federal foram indicados pelo ministro Sérgio Moro. A Funai é vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública e não tem representantes indígenas.

Enquanto isso a Amazonia vive um dos seus maiores períodos críticos recentes de ameaça, com aumento de 51,45% de desmatamento nos 3 primeiros meses de 2020, queimadas criminosas, invasões de terra e assassinatos de lideranças indígenas e campesinas.

Fonte: mídia ninja

Comments

  1. abaixoapadralhada says:

    O bandido já tosse .


  2. Não é de admirar, nas reuniões sobre o plano de paz Israel-Palestina a Palestina não foi convidada a estar presente…

  3. Julio Rolo Santos says:

    O que está a acontecer na Amazônia é demasiado grave e isso só é possível porque o Brasil tem um presidente chamado Bolsonaro e, como já se viu, não é pessoa recomendável para estar á frente de um país civilizado.