Desculpa mais esfarrapada. Nem sequer podemos saber se são contratos protegidos pelo mecanismo ISDS (Investor-State Dispute Settlement), que nos condena ao pagamento de montantes exorbitantes caso os futuros lucros de investidores estrangeiros venham a ser prejudicados.
Somos, pois, minudências.
O que isto revela.
Revela prepotência de teor fascizante em que qualquer contestação nem sequer tem conhecimento de causa por lhe ser negada informação básica à boa maneira fascista. E, para este escroque, tudo isso não passa de “minudências”.
O que isto revela? Revela, e releva, o que qualquer um(a) com meio dedo de testa sabe: que vivemos numa partidocracia. Que os cidadãos não têm poder nem voz. Que esta classe pulhítica faz o que lhe dá na gana. E que sai sempre impune.
Mas se alguém fala de democracia semidirecta, é ver a carneirada – e muitos que escrevem neste blog – a encolher os ombros ou até a arrepiar-se.
Não querem esta “democracia” em vez de uma democracia a sério, mais directa? Pois aqui a têm. O chulo Galamba limita-se a dizer alto o que toda a classe pensa e faz. Sobretudo a do Partido Sucateiro: isto é tudo deles.
“Para os amigos tudo, para os inimigos nada e para os portugueses aplique-se a lei … que vai mudando conforme os interesses da casta”.
(adaptado de uma frase que dizem ser do almeida santos)
O melhor mesmo é voltarmos à idade média. Tudo ecológico, até a peste negra, aliás, nada mais ecológico: pulgas em ratos, dois simpáticos bichinhos.
Tu não precisas, nunca de lá saiste!
Esqueceu-se do essencial, que aliás, é o tema: tudo decidido por gente séria nas cortes escondido dos governados com o lucro pessoal como principal objectivo.
Continuem a votar em salafrários… De certeza que da próxima a coisa vai lá!