A porta rotativa nunca mais será a mesma

A julgar como certas a informações divulgadas pela imprensa portuguesa, Ricardo Salgado terá escrito um livro de memórias, durante o confinamento de luxo que viveu durante estes seis anos, durante os quais decorreram os vários processos que o visam directamente. Estou expectante, e até disposto a desembolsar mais alguns euros, para ler a vingança do banqueiro. E imagino a quantidade de políticos a quem não deve caber um feijão, perante a possibilidade de verem as suas traquinices público-privadas expostas em praça pública. A porta rotativa nunca mais será a mesma.

Comments


  1. Fosse a verdade o tema…

    • POIS! says:

      …e a direitrolhada estava,certamente, toda entalada!

      Pois é!

      • Carlos Almeida says:

        Engano. Eles ainda têm muitos “padrinhos”, todos pintadinhos de laranja ou rosé.
        Por exemplo, para me limitar ao Sr Dr “Quinta das Lágrimas”.
        Então o Nazi assumido de 1970, discípulo e admirador dos castelhanos fascistas da falange e grande senhor da ultra direita de Coimbra dos anos 70, muito à direita do Francisco Lucas Pires,meu estimado colega de liceu e posteriormente dirigente do CDS, não conta.????
        Pelos vistos, os “xuxas” perdoam tudo, ate aos inimigos que os hão de destruir, quando tiverem oportunidade.
        Só pensa de outra maneira, quem não conhece ou não quer conhecer a Historia do Homem

        • Abstencionista says:

          Concordo consigo, em que o sem espinha da quinta das lágrimas é um bom padrinho.
          Não é vulgar, pelo menos eu nunca ouvi, um advogado apelidar um juiz de ser “má rês”, entre outros epitetos, na tv, em directo, “sem têr medo”.
          Um homem assim, “corajoso”, é de facto um bom padrinho para interceder junto da “famiglia”.

  2. POIS! says:

    Pois eu ainda me lembro…

    Da festa que os comentadeiros económicos (refiro-me a Gomes Ferreiras, Antónios Costas e malta dos jornais de “negícios”) fizeram à escolha de Manuel Pinho para ministro da Economia. Que era um indivíduo vindo da economia real, com grande experiência de gestão forjada no BES, e não um político profissional que “não sabia fazer mais nada”, ou um académico “que viveu toda a vida á sombra do Estado”.

    E de Frasquilho. Foi o primeiro, enquanto deputado e comentadeiro televisivo, a aventar um corte geral de salários, preocupado que estava com a sustentabilidade do Estado, enquanto continuava a receber altas quantias do BES. A sustentabilidade dele, realmente, estava em causa…

  3. Paulo Marques says:

    Basta olhar para a gestão da EDP para ver que nada muda. É Bruxelas nada tem contra.