Mariana Seabra da Silva
Em pleno ano de dois mil e vinte e um, ainda se ouve muitas pessoas a proferir que a violação acontece fruto de acções, comportamentos ou caraterísticas específicas da vítima. É impressionante que, mesmo quando os indivíduos se deparam com uma quantidade abismal de casos de violação no mundo, no país vizinho e no próprio país, ainda hajam pessoas a culpabilizar o sucedido pelos sujeitos que passam pelo próprio trauma sexual.
Até quando vamos continuar a culpabilizar a vítima por ter sofrido de assédio, violação ou trauma sexual? Já não basta que as vítimas tenham de lidar com a própria experiência traumática, por si só? Ou a sociedade também tem de cair sobre os ombros das mesmas, dizendo-lhes que as responsáveis por aquilo ter acontecido são elas?
Até quando vamos continuar a contribuir para um discurso que perpetua as diferenças e violência de género, a violência doméstica e no namoro? Até quando?
A violação não é culpa da vítima, é de quem viola. A violação não acontece pela forma como a vítima fala ou veste, se tem mais ou menos tecido no corpo. A violação é um atentado aos Direitos Humanos, é um boicote à Liberdade e à Dignidade Humana.
Empenhemo-nos na mudança dos discursos sociais em casa, no café, com amigos, colegas de trabalho, familiares e simples civis que se encontram no passeio, principalmente no que respeita ao fenómeno da violação. Empenhemo-nos em educar os homens e as mulheres da sociedade para que a violação não seja vista como algo normal e justificável. Empenhemo-nos em consciencializar as crianças e jovens, adultos e idosos, que o consentimento é chave principal para o respeito da vontade de cada um, aceitação e empatia pelo outro. Passar a mensagem de que precisamos de saber como o outro pensa e sente, os seus limites e barreiras, para sabermos o nosso lugar.
Por isso, espero que aprendamos a conhecer melhor o nosso lugar no mundo.
…..tive um amigo…que já faleceu….que costumava dizer………”o fruto proibido…é mais apetecido….mas cuidado com o caroço”…!!!
Pois é, tá tudo explicado!
É por isso que V. Exa. está com soluços. Tem por aí um caroço entalado.
Ó Catarina, cuidado!
Vem já a Carmo Afonso dizer que o Cristiano Ronaldo não pode ser acusado de corrupção porque a fez muito feliz.
Já agora temos que enfardar o orgulho gay e sempre disfarçar o asco que legitimamente causa a todo o hetero a proposta que tal orgulho incorpora!
A cambada esquerdalha sempre requer a pública manifestação de toda a merda que lhe passa pela cabeça, numa pregação que é manifestação de ralé sem noção do que seja ter educação cívica.
Sem querer ofender as peixeiras, essa canalha só se sente alguém quando organiza estas peixeiradas permanentes.
E onde foi parar a fotografia que estava junto ao post?
Pois tá bem!
já agora temos que enfardar o orgulho facho e sempre disfarçar o asco que legitimamente causa a todo o democrata a proposta que tal orgulho incorpora!
A cambada direitrolha sempre requer a pública manifestação de toda a merda que lhe passa pela cabeça, numa pregação que é manifestação de venturosa ralé sem noção do que seja ter educação cívica.
Sem querer ofender as peixeiras, essa venturosa canalha só se sente alguém quando organiza estas peixeiradas permanentes.
Que bem que fica a última frase, ó Menos!
Com uma ligeira adaptação, ficou perfeita! Muito obrigado, ó Menos. Assim vale a pena plagiar!
Já pensou, sei lá, não olhar?
E se lhe causa asco, olhe, sei que há poucos psicológicos, mas isso trata-se. Invés de desviar tudo para o Panamá, desvie um bocadinho para a economia nacional e trate-se, que a fragilidade já não vai lá sozinha.
Que tem o orgulho gay a ver com isto?
Ó Jg, nunca ouviu dizer: quem fala no barco quer embarcar?
Quanto à violação há que dizer que a igualdade de género é campanha promotora de violações.
Há que dizer aos géneros que têm uma sexualidade diferente, e que para que possam ser respeitas têm que começar por serem reconhecidas como diferentes.
A mistela das igualdade é coisa de idiotas perigosos.
Pois confesso…
Que o único comentário que se me ocorre sobre esta Menos prosa é:
Sem comentários!..
Cenas dos próximos capítulos:
JgMenos prepara-se para pôr em causa a existência do clitóris, ao contrário do que promovem por aí sociedades secretas de arautos da sexualidade desenfreada.
A prova é que ele não tem nenhum, o que viu não o convence, e o que não viu ainda Menos. Segundo o mesmo, trata-se de uma protuberância motivada por um empertigaitamento ósseo, semelhante a muitas outras. Nem sequer é preciso para fazer meninos!
Sim, um por cima e outro por baixo, e mais nada, que o resto é pecado. Só é pena é nem os padres perceberem a diferença.
E quem é que fica por cima???
Aí é que está a questão! Não se pode ceder num ponto tão importante como este! A Santa Madre não pode pactuar com poucas vergonhas!
Dois idiotas militantes, revezam-se a exibir o nada que sabem e muito que recitam da vulgata da cretinice esquerdalha.
Da pornografia devem ter inferido saberem de anatomia.
Da pílula fazem a equiparação hormonal.
A psicologia tiram-na da CRP.
Da estupidez tiram tudo o mais.
Pois, citemos:
“Da estupidez tiram tudo o mais”.
Sim mas, pelos vistos ainda sobrou bastante para V. Exa. Queixa-se de quê?
PS – Essa da “equiparação hormonal” é um prodígio de descoberta! V. Exa. já pensou em publicar a coisa numa revista científica? Assim tipo “Nature”, “Anais de Saneamento Básico” ou mesmo “Teleculinária”
Um avanço científico deste calibre não pode ser mantido em segredo! A Humanidade agradece!
Fala quem tira a ciência selectivamente de um documento mal traduzido com 2000 anos.
Qual anatomia, pá. Semenya e Dillema, entre muitos outros, encaixam onde no teu sistema?
O Jg tem horror à igualdade. Quem tem mais do que merece costuma pensar assim: a desigualdade dá-lhe jeito. Permite-lhe continuar a acreditar que é mais que os outros.
É, no entanto, verdade que há diferenças naturais entre os sexos, mesmo que a cambada woke queira à força que não. E é verdade que as mulheres, que desde sempre sofrem violência e injustiças, parecem agora querer o melhor dos dois mundos.
Falam de igualdade laboral, mas só nos bons empregos, não a cavar fossas; falam de igualdade sexual, mas continua a ser a mulher, quase sempre, a escolher e a decidir; e isto é natural. É normal que assim seja. Porque os sexos não são iguais. Não se muda milhares de anos em duas ou três décadas.
Quem me lê sabe que defendo a limitação da riqueza; mas isso não significa que todos sejam iguais. Significa, reconhecendo a realidade, limar os excessos. Evitar a desigualdade extrema.
A malta woke parece querer forçar uma igualdade absoluta, uma realidade imaginária – os sexos iguais; zero racismo; tolerância total e instantânea; etc. Já seria bom evitar a violência sobre as mulheres, mas isso requer realismo e não wokice.
Agora ser identitário é dizer que é tudo o mesmo. Coerência. Aliás, algo que começou com “todos iguais, todos diferentes”, lá está, a dizer a dizer que é tudo exactamente igual.
A frustração sexual, essa é que parece que é sempre a mesma.
Agora ser identitário é dizer que é tudo o mesmo.
Em certos casos sim: por exemplo, v. quer à força que as mulheres se interessem pelos mesmos cursos e profissões que os homens, como TI e outras áreas técnicas.
Se têm toda a liberdade para tal e mesmo assim não querem, como nos tão igualitários países escandinavos, é porque são reprimidas, gozadas, etc. V. nem admite outra hipótese.
Noutros casos não podemos ser iguais, por ex. no racismo. O preto é sempre bom e nunca racista, o branco sempre mau e racista. E ao branco, só ao branco, exige-se racismo zero.
Para os outros países e raças não há tal exigência – o que é em si racista, mas o zelota ‘identitário’ não se dá conta disso. Está demasiado ocupado a proclamar a sua virtude.
Porque será que a malta woke, como o Paulo, nunca é assim maximalista, inflexível e intransigente no que interessa – a limitação e redistribuição da riqueza?
O Filipe insiste na narrativa e lê o que quer, e eu tenho culpa?
As mulheres interessam-se, e contam todas as mesmas histórias, incluindo a minha mulher, e coisas que eu vi e achei normal na altura que também me deturparam e afectaram. Badamerda para os teus achismos.
Quanto ao racismo, basta ver a basta da bófia quando houve festas em confinamento para perceber que não é nada disso. Mas insiste no que lhe dá jeito.
Quanto ao último, porque o dinheiro é artificial, estou-me a borrifar quanto metem na conta desde que não destruam o planeta ou a sociedade desde que se crie o suficiente para o resto. O que na Eurolandia dá para o que dá, dizer que tem que ser o estado a injectar no consumo e nalguns serviços e tapar alguns buracos financeiros, porque mais só depois da terceira guerra.
E quando as violações são virtuais que comecam a ser cada vez mais frequentes? E, nestes casos, as pseudo vítimas são devidamente sancionadas? Desconfio de que estamos a passar dos oito para os oitenta.
Se as queixas finalmente aparecem, o número de falsas também aumenta, mas uma minoria irrisória continua a ser uma minoria irrisória.
Nunca em nenhum tipo de crime, a vítima pode ser culpada.
No que respeita aos chamados crimes sexuais, entre homem e mulher, as leis que temos e o ambiente social fazem com que inúmeros homens sejam acusados e até condenados sendo inocentes. A probabilidade de que não seja assim é ínfima, é uma questão que se pode estudar do ponto de vista estatístico. As mulheres também mentem e vigarizam e sabem aproveitar-se das circunstâncias. Neste momento as leis e os media e a opinião pública são-lhes altamente favoráveis e torna fácil a aldrabice que compensa. Daqui umas dezenas de anos ver-se-á como se viu no ambiente de caça às bruxas.
Não há dia que não haja uma estória de quem ia à ilha do Mr E só para ir para a praia.