Censurar a imprensa, e outras metodologias neofascistas do Chega

Na manifestação convocada pelo Chega – que é o mesmo que dizer “pelo André Ventura” – em frente à residência oficial do primeiro-ministro, onde uma imensa multidão de 150 pessoas, mais facho, menos facho, protestaram contra as medidas de combate à pandemia, o novo normal neofascista repetiu-se: um jornalista do Expresso foi impedido de fotografar a manifestação pela segurança de André Ventura e retirado do local à força, mesmo nas barbas de Ventura, sem que o deputado da nação mexesse uma palha para salvaguardar o direito daquele profissional a exercer a sua profissão. Nada que surpreenda. Não é a primeira, nem a segunda vez, e, seguramente, não será a última, a menos que se começam a meter os extremistas do Chega na ordem, como não aconteceu na manifestação do Movimento Zero.

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Incompetência a dobrar: O Cabrita e Os Vampiros


O ministro Eduardo Cabrita tem prestado um serviço lastimável ao País. É ponto assente e é indiscutível.

De todos os erros que tem cometido, pedirem a demissão do mesmo depois de um acidente rodoviário que vitimou um cidadão, onde nem sequer era Eduardo Cabrita quem ia a conduzir e onde não houve intenção qualquer de matar, não só é totalmente descabido por parte da Direita, como demonstra uma falta de escrúpulos arrepiante de quem, ao usar esta triste morte, se quer aproveitar politicamente. Demonstra, também, o estado de desespero em que a Direita se encontra, onde qualquer migalha lhe serve para matar a fome de eleitores.

Eduardo Cabrita é incompetente, é prepotente e é um péssimo ministro. Eduardo Cabrita não é assassino e eu desejava que os abutres Rui Rio e André Ventura parassem com essa narrativa de merda que começa a alastrar na opinião pública.

Ganhem vergonha e respeitem a vítima. Para mais: já se imaginaram a atropelar alguém inconscientemente? Como se sentiriam a seguir, sabendo que tiraram uma vida num acidente?

Pensem nisso e deixem de ser palhaços, porque por muito que a política seja um circo, não precisam de cagar no tapete. Não se faz política com mortes acidentais.

Oposição – é muito pouquinho ter Cabrita como único tema

Saberá quem me conhece e vai lendo que já estou bastante cansado deste governo e mais ainda de um ambiente de “patrulha ideológica” que apoiantes os do PS vão perpetrando pelos redes sociais e caixas de comentários. No entanto, o assunto do acidente do carro onde seguia Eduardo Cabrita, que vitimou uma pessoa, evidencia uma oposição à direita muito fraquinha ou mesmo sem noção do tanto que há para criticar na acção governativa.
Vejamos, qual a responsabilidade que se pode atribuir a Cabrita neste acidente? Por acaso era ele que ia a conduzir? Sejamos honestos, não tem qualquer responsabilidade. É um não assunto!

Mas o carro seguia a alta velocidade, mas as obras estavam bem sinalizadas, mas as obras não estavam bem sinalizadas, mas o carro não está registado, mas o carro tem uma guia de circulação. Haja decoro, o Ministro que tanto critiquei noutros assuntos e que considero que já Ministro não devia ser, não tem nada a ver com um acidente onde viajava como passageiro!
Não é bem assim, porque o Ministro deveria [Read more…]