O José Gomes Ferreira, de vez em quando, revela um problema grave! Qual? É que, quando menos se suspeita, está carregadíssimo de razão.
Se faço um pedido? Faço: deixem-se de bramir sobre questiúnculas entre esquerda e direita e afins sem qualquer relevância e unam-se sobre o que, de facto, é importante para o futuro de todos neste país.
Eu esperaria que um economista soubesse o que é uma bancarrota, começa bem. Mas gosto sempre de quem se queixa de gastos “na economia planificada” “para os amigos”, mas quer rendas a fundo perdido a todas as “empresas exportadoras”. É bonito. Presume-se que as que não exportam, ou que não só exportam, como os fornecedores da TAP, não haja problema em irem à vida. Isto apesar de até o FMI dar volta atrás na estratégia única quando mediu o multiplicador na resposta da Troika à GFC. É só financiar que passa tudo a incompetente, desde que não tenham que se importunar com coisas como salários ou direitos laborais, que nada interessam aos portugueses, bem como a qualidade do SNS ou da educação, ou de quantos saem da zona de conforto no público e privado depois dos recursos na formação.
Não, nunca tem razão nenhuma na sua inconsistência na defesa do neoliberalismo, que, de resto, já estrebucha no leito de morte à medida que o proteccionismo aumenta por quem pode. Mas a Alemanha e demais feudais continuarão a agradecer.
Pois, concordo. Pelo menos, em parte.
O JGF há muito que anda carregado. De razão é que não tenho vislumbrado grande coisa.
Mas vá lá: consegui, realmente, entrever uns tons azuis num calhau de Marte (um vizinho meu até topou por lá um emblema do Belenenses, mas não foi possível apurar se é da SAD ou do CF. Mistério!).
E também está provado, tal como denunciou JGF que a Gronelândia está a exportar clandestinamente gelo para a Antártida (o que explica, por exemplo, o desaparecimento dos barcos rabelos do Douro Tudo serve, neste sórdido negócio!)).
É inegável que aquilo lá por baixo está cada vez maior e mais frio. E há testemunhas! Três pinguins, um lobo marinho e dois ursos polares vão, inclusivamente, comparecer perante uma comissão do Congresso, onde serão interrogados pela Marjorie Taylor Greene.