Os jogadores do Irão foram goleados pela Inglaterra, num jogo em que golearam as democracias liberais em prova – Inglaterra incluída – rendidas à proibição do uso de braçadeiras arco-íris e t-shirts a dizer “direitos humanos para todos”. Desafiaram um regime tão violento como o qatari e recusaram-se a cantar o hino, em protesto contra a repressão no país. Ou, escrito em bom português futeboleiro, mostraram que têm uns tomates do crlh*!
Ninguém é obrigado a cantar hino nenhum. Há muitos jogadores que não cantam o hino do seu país. Não são só os iranianos.
Agora, fazer propaganda política em campo, isso é proibido aos desportistas, já desde há muito tempo e na generalidade das competições. Não se trata de nenhuma originalidade deste Mundial, é uma regra geral.
Engraçado, pensei que dizer que não à discriminação era uma mensagem política, bem como os vários momentos de silêncio e quejandos.
A Inglaterra também “protestou”.
Claro que o risco de um azar é maior para os colegas do mergulhos Taremi.