Hoje, Lisboa, testemunhou um crime horrendo. Felizmente, as forças policiais actuaram com profissionalismo e rapidez evitando números ainda piores. O acto deste radical terá como consequência imediata que demagogos, xenófobos e outros tresloucados entrem no velho espiral primário de fobia ao outro. Seja o outro branco, negro, católico, judeu ou muçulmano. E os “Chegas” da vida vão aproveitar a coisa até ao tutano. E vão ter acolhimento em muitas casas espalhadas por Portugal continental e ilhas. Como acontece com os primos desta malta noutros países. E porquê?
Por causa de uma política que, em Portugal, começou nos anos 90 e agrava-se a cada ano que passa: a cultura do fácil na Educação. O facilitismo. O não se pode ser exigente com as criancinhas e os jovens. Se na geração dos meus pais o exagero de exigência era tal que até sabiam, na ponta da língua, todas as linhas de comboio passámos para o mínimo dos mínimos para não traumatizar os meninos e, de repente, nem os “Cinco” escapam à ditadura da ignorância. Sim, fomos do oitenta ao oito em pouco mais de três décadas. Uma maravilha para a execução das lavagens cerebrais de extremistas. A ignorância é a mãe de todos os aproveitamentos extremistas. Sejam eles de direita ou de esquerda. E não se vai conseguir discutir, como adultos, a questão essencial. A extrema esquerda vai gritar “racistas”, a extrema direita vai gritar “fechem a porta” e o bom senso vai ficar fora da sala…
“Por causa de uma política que, em Portugal, começou nos anos 90 e agrava-se a cada ano que passa: a cultura do fácil na Educação.”
Correcto e afirmativo. 100% de acordo.
a cultura do fácil na Educação.
Há que preparar os jovens para a vida adulta.
Portugal vive uma crise com a hieraraquia da sua religião histórica.
Levianamente resolveu importar, sem critério saudável, “migrantes” ou “refugiados” adultos, eles mesmos com os seus intransponíveis antagonísmos religiosos, de entre as suas religiões.
Religiões essas, elas mesmas, antagonistas da religião histórica em Portugal.
Linda herança no colo das próximas gerações.
Olhe que há países europeus que “importaram” migrantes e estes, mantendo as suas tradições e crenças, não são “problema”… mas sim os seus descendentes.
Portugal sempre teve muçulmanos e judeus a juntar aos beatos católicos com os seus intransponíveis antagonismos, e continuou.
De que vivia o refugiado desde 2021?
Que perspectivas de vida tinha?
Tendo três filhos o que é que o hospedeiro planeou vir a ser o futuro do hóspede?
A cambada política trabalha para a estatística fazer figurinha no palco internacional e a seguir faz a ponta dum corno!
E não me digam que também aos nacionais se dão sopas a troco de de exigir nada, que sendo isso bandalheira institucionalizada, para um deslocado pode conduzir a algo bem pior.
Oi ?
Os donos do monopólio de eterno decidirem tentar outra táctica de venda é exactamente o mesmo que tomar um tresloucado como prova do mal de um inexistente plano de substituição racial com portas tapadas por muros e tiro ao barco. Tal qual, mesmo.
Olhem, se querem mesmo ser sérios, que tal, sei lá, deixarem de lhes rebentar com a casa para lhes dizer como devem viver e trazer o ouro para caso dizendo que é para pagar as balas? Não pode ser, deve ser putinista.
Não admira que mais de meio mundo nos mande agora dar uma volta.
Uma caneta… essa cassete está toda emaranhada
Castanho mau já não é cassete, emaranhada de tanto uso. Tá certo.
não é preciso castanho mau, basta uma bic cristal.
Só por curiosidade… tal data não coincide, mais coisa menos coisa, com a entrada dos psics nas escolas e a sua cultura de total desresponsabilização de tudo o que chamamos de crianças e jovens? Claro que para responsáveis teremos sempre, como hoje se constata e mais do que nunca, desde logo os professores e para as sobras temos os auxiliares, as famílias e até os horários e os materiais. Crianças e jovens é que não porque… (quem quiser que complete o quadro).
Psicólogos? Mas tamos ricos?
Só uma pergunta ao autor do post. O criminoso é “radical” (sic) porquê? Conhece-o de algum lado? Sabe alguma coisa acerca dele que os jornais desconhecem? Ou é só porque o criminoso calha ser muçulmano? É que essa palavrinha atira todo o resto do seu lindo texto para o lixo.
O acto deste radical
Quem lhe diz que o assassino é um “radical”?
(E radical de quê? Comunista radical? Portista radical? Machista radical?)
Castanho radical.
Radicais livres
não se vai conseguir discutir, como adultos, a questão essencial
E qual é a questão essencial que devemos discutir?
O Fernado Moreira de Sá não deve ter filhos pequenos. Se os tivesse, e tivesse que os acaompanhar na escola, saberia que não há facilitismo nenhum. As matérias que se ensina atualmente são muitas e difíceis. Pode crer.
Não diga isso, que eles até nascem com uma calculadora num braço e um computador no outro. Só são burros porque querem!
lavoura, não confunda currículo com exigência.
O currículo é estupidamente exigente (dão na primária matérias que eu só no então liceu), mas depois cai-se (que remédio, ou então chumbava tudo) no facilitismo do deixa andar.
“O currículo é estupidamente exigente (dão na primária matérias que eu só no então liceu), mas depois cai-se (que remédio, ou então chumbava tudo) no facilitismo do deixa andar.”
A 100 % de acordo
Os criança não podem saber tudo sobre tudo.
Mas o que se ensina a um miúdo com 9 anos tem que ser útil para o resto da vida. E com 13 anos o ensino é mais especializado e assim por diante
Estou a lembrar-me coisas triviais que ha 50 anos se ensinavam na Suécia ás crianças com 8 ou 9 anos, para alem das aritméticas, línguas, educação cívica, etc:
Dançar as danças folclóricas tradicionais
Cozer um botão de roupa numa camisa
Fazer um prato de comida simples
Conhecer o código da estrada e treinar com carrinhos de pedais em circuitos dentro da escola, uns como condutores e outros como sinaleiros e controladores de tráfego dos carrinhos de pedais nos jardins da escola
Trivial e simples, não é . Mas altamente eficiente
Ainda se fosse cozer uma farinheira com umas couves…
É melhor retirar os reis e as equações do programa, então.
Para quem tem 8 ou 9 anos é mais importante para a vida futura, saber cozer um ovo e um botão numa camisa ou conhecer na prática o código da estrada,do que saber os nomes de todos os Reis da 2ª dinastia de Portugal ou os afluentes da margem direita do Douro (Sabor, Tua,Corgo , Tâmega e Sousa) que eu tive que aprender com 8/9 anos.
Ambas estas informações nunca mais se esquecem, mas umas são mais importantes que outras. Claro que depende do critério do que é importante,
Por exemplo, no regime de Salazar onde fui educado há mais de 70 anos, o que era importante era saber os nomes da Estações de Comboio da linha do Norte, o nome dos afluentes dos principais rios de Portugal, mesmo que não tivéssemos nenhuma ideia da sua localização no mapa de Portugal. A cantilena “Sabor, Tua, Corgo, Tamega e Sousa” tínhamos que a de saber de cor, tal como as outras cantilenas religiosa tais como aquela:muito conhecida:
” Miraculosa, Rainha dos Ceus …..etc”
A bem da Nação e Oremos
Mas, se o currículo é muito exigente, então não é fácil, pois não?
Se o currículo é muito exigente, então o aluno tem que fazer montes de esforço, o que é difícil.
Portanto, não há facilitismo. Há currículos muito puxados, que os alunos normais não conseguem acompanhar.
Os meus filhos só conseguiram completar o 12º ano com uma imensa ajuda da mãe, e fazer trabalhos para eles (sobre toda a casta de porcarias que se tinha que investigar na internet) e a explicar-lhes coisas que ela mesma nunca tinha aprendido.
Como eu disse, só mesmo uma pessoa que não tenha filhos, como presumo seja o caso do Fernando Moreira de Sá, pode ignorar esta triste realidade. Uma criança em Portugal não consegue completar o 1º ano sem uma imensa ajuda dos pais.
Currículo não é avaliação.
O facilitismo está na avaliação. Nwm indo à disciplina…
Pois é enorme, só nos colégios e universidades privadas…
“Os meus filhos só conseguiram completar o 12º ano com uma imensa ajuda da mãe, e fazer trabalhos para eles (sobre toda a casta de porcarias que se tinha que investigar na internet) e a explicar-lhes coisas que ela mesma nunca tinha aprendido.” A sério!!!! O meu filho nunca precisou dessas coisas (escola pública, diga-se).
Ah! Cá em casa somos todos mentecaptos!
” alunos normais”
O que são os alunos normais.
São os que vão para a escola para brincar com os telemóveis e que depois dão notas negativas aos professores que não permitem tal aberração ou os que estão na escola para aprender tudo o que puderem porque sabem que não têm segunda oportunidade, para melhorar na vida.
Os filhos de gente importante estão na escola para brincar e depois têm que os ensinar em casa ou pagar as explicações.
Grande classe media tem Portugal
Mas não é de agora, há 60 anos que no mínimo é assim,
Oi ?
“As matérias que se ensina atualmente são muitas e difíceis. ”
Como dizia o Jorge Palma ……..
O que me entristece e irrita é ver tipos, como o Fernando Moreira de Sá, que nunca tiveram que ajudar um filho a concluir o ensino básico, a virem falar de cor as teorias porcas da porca direita portuguesa, a dizerem coisas sobre “facilitismo”, quando nunca tiveram que ensinar um filho nas matérias dificílimas que lhes ensinam no liceu.
Fazem lembrar o Paulo Portas, que se queixa da baixa natalidade mas ele mesmo nunca fez um filho.
Se te irrita tens bom remédio: tomas um calmante ou vais pregar para outra freguesia. E tenta não falar do que não sabes. Sim, tenho filhos. E só não te mando pró caralho porque, ao contrário de ti, não estou irritado. E já me fizeste contrariar uma regra: não discutir com fanáticos. Siga.
Podes sempre mandá-lo lavrar… Faz bem à irritação. E não, não quero ver-te irritado. Se o teu modo zen é seres certeiro na espadeirada que mandaste ao anónimo sob liminar pseudónimo, imagino como serás irritado!!! Passo!
PS. … Mas quero continuar a ver-te de cachecol, da minha cor preferida, ou deitar abaixo umas bejecas enquanto nos rimos de haters que se armam ao pingarelho. Santa liberdade, lutei por ela; quanta libertinagem, devia também ter lutado mais contra ela… Hélas!
“ensinar um filho nas matérias dificílimas ”
Oi ?
La esta outra vez o Jorge Palma a cantar. É chato o homem
O que me irrita é hoje como então os Fernandos acharem que metade ficar pelo caminho é a ordem natural e abençoada das coisas, e melhor é impossível, na educação como no resto.