No tempo do socialista Cavaco Silva, “xuxas” como Luís Marques Mendes, Dias Loureiro, Arlindo Cunha e Fernando Nogueira, entre muitos outros, conseguiram bons empregos para as suas esposas nos ministérios dos seus camaradas.
O que mudou de lá para cá?
Nada.
E continuará a não mudar. Porque a nossa classe política, a que realmente governa e manda, não é mais que o reflexo daquilo que somos como povo. E dos subterfúgios que sempre encontramos quando a bola do esquema, da trafulhice ou da corrupção é conduzida por jogadores da nossa equipa.
Saímos das colónias, mas nunca saímos do terceiro mundo. Nem do universo salazarista do medo e da apatia.
É de mestre, rematar um post sobre políticos que arranjam tachos para as suas mulheres com o Salazar.
Claro. A Maria é que mexia os tachos e panelas em S. Bento
Pois…”de mestre”? Ora essa!
Então, Cerejeira não tinha tacho?
Não será necessário retroceder o calendário umas décadas,basta passear por câmaras e juntas de todas as cores e formatos.
Grande Salazar, conseguiu mudar toda uma cultura de uma nação, a ponto de nunca mais ser revertida.
Isso sim foi uma revolução cultural
Outra (entre, tantas outras): Rosa Augusta Valente de Matos Zorrinho “presidente do conselho de administração” (tudo com letra bem minúscula) dos caóticos hospitais de lisboa central. Horrivelmente mal geridos (mesmo, mesmo, mesmo), completamente indiferentes às queixas dos clientes (que com desprezo chamam de “utentes”) andam de mercedes e chauffeurs pagos por todos nós e estacionam no hospital retirando lugar aos doentes que andam à chuva de maca pelas ladeiras das colinas de Santana, Lx. Nunca visitam os serviços onde se procuram fazer os tão necessários milagres clínicos. Hospitais decrépitos para os Portugueses – luxo para estes funcionários partidários venais. Gente feia e incompetente, por dentro e por fora. O serviço público é servirem-se a si mesmos. Grandiosamente. À nossa custa.
A ralé foi subindo ao poder até que chegamos à bandalheira institucionalizada.
E para essa ralé é salvo conduto e refrigério que haja idiotas a comparar isso a algo como ‘universo salazarista do medo e da apatia’.
O medo só afectava a comunada e agentes soviéticos.
A apatia era maioritáriamente resultante de a ralé saber que não lhe cabia ter mando na coisa pública.
Pois, mas o problema…
É que nunca foi visto um país onde houvesse tanta comunada e agentes soviéticos.
Consta até que nem na URSS havia tantos. O Estaline até despediu uns quantos funcionários por causa disso. Não suportava tamanha incompetência.
“O medo só afectava a comunada e agentes soviéticos.
A apatia era maioritáriamente resultante de a ralé saber que não lhe cabia ter mando na coisa pública.”
JgMenos
O ex Pide de Santo Tirso, que agora se dedica à contabilidade, andava a par do que o chefe dele, o bandido Sasseti propagandeava para uso interno da Policia Politica que chefiava
Pais na merda!
Os funcionários judiciais obtiveram que fazendo uma espécie greve de zelo, com uma penalização de 1/5 dos salários.
Pagam-lhe pelas notificações que fazem acorrer os cidadãos aos tribunais para a seguir – porque fazem greve às diligências que notificaram – virem embora com tempo e dinheiro gasto.
Bandalheira de desgoverno!
Abrilescos de merda!
Pois aqui temos…
Um eminente desabafo de JgMenos sobre problemas familiares, principalmente sobre o atolamento de que sofrem ascendentes em primeiro grau.
Já tentou o Departamento de Saneamento lá da Câmara?
Realmente é muita merda junta aí por casa.
Pode ser que lhe consigam, ao Menos, baixar o nível, para ser possível, pelo Menos, pôr o jantar em cima da mesa.
Eu logo vi, segundo jojo mentes a corrupção no ps é culpa do passos, do cavaco e do salazar. Ó vida de corno manso.
Pois tem a nossa compreensão, ó burreiro!
O sincero lamento sobre a porca da sua vida que, num assomo de desassombrada sinceridade, lança aos céus na última frase do seu brilhante comentário, não nos pode deixar indiferentes. estamos solidários.
E também duvidamos que a corrupção no ps seja resultado dos atos de mover os pés, da lasca de lenha ou da espátula usada para rapar restos de massa. Aí tem razão.
Há casos, reais, mas também há os casinhos, porque a elite é e sempre foi pequena, e interessados na coisa pública, ainda para mais com esta reputação, não são muitos, nem se ganha vontade. Vai-se a ver, os nomes de família que aparecem em países muito maiores também são sempre os mesmos.
Mas, obviamente, repito, também há casos. A alternativa do Menos e do Loureiro é que simplesmente não se publique. Como fazem os nossos jornais às declarações do governo ucraniano sobre o que vão fazer a quem fale Russo.