Não dá para continuar

Há cinquenta anos que somos governados pela extrema-esquerda. Há cinquenta anos que regredimos; a censura maoísta, os gulags na Comporta, a expropriação de habitações privadas, a ditadura do proletariado: não dá para continuar.

Quando Álvaro Cunhal tomou o poder, acabando com mais de cinco décadas de um período próspero e feliz, depois do golpe de Estado que derrubou o estadista Marcello Caetano, herdeiro do ainda maior estadista António de Oliveira Salazar, Portugal morreu. Éramos governados por um homem à frente do seu tempo, que nos provava que era possível ter num cardeal um amigo colorido e substituir a famigerada mãe do rei por uma governanta. Mais práfrentex do que isto era impossível. Mas não; destruíram-nos o sonho. Agora somos governados pelo João Oliveira e pela Marisa Matias. Temos o que merecemos.

Podíamos ter sido governados por Soares, Cavacos, Guterres, Sócrates, Passos ou Costas. Não. Por contrário, cinquenta anos de governação de Cunhais, Carvalhas, Louçãs, Sousas, Martins. E, como se não bastasse, agora vamos ter de levar com Mortáguas, enquanto que os Raimundos e os Tavares distribuem pastas entre si. E quem não concordar, já se sabe; acaba no gulag da Comporta ou ameaçam-no com trabalhos forçados em Vale do Lobo. Podíamos ter tido empresários moralistas a encher o cu de dinheiro em offshores, políticos a sair dos partidos do arco da governação para as maiores empresas privadas do país, neo-liberais suspeitos, acusados e condenados por crimes económicos lesa-pátria… mas mataram-nos o sonho. Hoje temos todas as empresas dos sectores estratégicos nacionalizadas; da Galp à EDP, passando pela REN, pela TAP, pelos CTT ou pela Banca. Tudo do Estado e já não se pode privatizar nada.

Sonhemos com um Portugal sem o peso da repressão da extrema-esquerda. Façamos das nossas mãos os punhais que se cravarão no peito dos comunistas, para que estes nunca mais governem Portugal. [Read more…]

Trafulhas (1)

Vamos fazer um exercício de imaginação (infelizmente, acho que não é mesmo possível pôr isto em prática).

Prescindimos de uma parte do nosso território (algo proporcional ao número de “evangélicos” que ainda votam nestes gajos). Damos-lhes os correspondentes hospitais, tribunais, repartições, escolas, etc. Tudo retirado do público. Nada do privado. Porra, até lhes damos a TAP.

E vamos fazer apostas sobre quanto tempo eles vão demorar a fazer regredir aquele pedaço de terra até à Idade da Pedra.

Acabou-se-me a paciência para trafulhas. Quero que esta asquerosa extrema-esquerda comece mesmo a pagar por todo o mal que fizeram, fazem e ainda podem vir a fazer a este País.