Não resisto, adoro a música:

A paz num abrir e fechar de olhos

(Era assim, há uns anos, quando Marcos Cruz escreveu este texto)

Há um antes e um depois do respirar fundo assim que se chega ao cais de embarque para a Afurada. Podem o dia ou a noite, dependendo dos casos, ter sido cansativos, frustrantes ou até deprimentes, que ali, massajada pelo bater de asas das pombas, pela bricolage sonora das tainhas nas águas marginais (como elas), pela placidez distante da povoação em frente e pela milagrosa frescura de toda aquela velhice, uma pessoa esvazia-se de tudo. Sobretudo de si. [Read more…]

Bem Que Lhe Parecia, e Tinha Razão

Depois de ler o artigo abaixo, de Fernando Moreira de Sá, escrevi sobre o meu S.João.

Aquele S. João que não tinha martelos mas tinha alho pôrro, que não tinha tantas roulottes mas tinha cidreira, que não estava espalhado por tudo quanto é cidade mas que tinha nas Fontaínhas o seu ponto principal, a par da Avenida dos Aliados, de Santa Catarina e da Batalha.

Aquele S.João que tinha [Read more…]