Menos demagogia, sff.

Um artigo de Mariana Mortágua, que desmonta a propaganda barata de Passos Coelho.

Que se explique Passos Coelho*
Querem deitar a mão às reservas do Banco de Portugal para rapar o fundo ao tacho“. Foi assim que Passos Coelho se referiu à proposta do Grupo de Trabalho sobre a Dívida Pública para reduzir os futuros acréscimos de novas provisões do Banco de Portugal (BdP).

Pode ser que Passos não saiba do que está a falar, mas o mais provável é que esteja deliberadamente a recorrer a demagogia barata e desinformada para tirar ganhos políticos do medo que procura criar nas pessoas.

A matéria é complexa, mas vale a ipena ser explicada. [Read more…]

Carlos Costa, é sempre bom recordar

Foi nomeado governador do Banco de Portugal por José Sócrates em Junho 2010.

Encontrado no lixo

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Pasquim Metro, por alguém lançado no lugar certo. Lixo no lixo.

Quanto ao BdP, faziam melhor figura se se preocupassem com o que se deviam preocupar. Preocupados estamos nós face à inutilidade que foram e são perante a escandaleira que é a banca nacional.

Banca, negócios e esquemas

A edição de hoje do Público traz um exemplo do que poderia ser o jornalismo com mais frequência. Uma investigação sobre negócios envolvendo a banca, prejuízo para o Estado e olhos fechados da CMVM e BdP.

2016-03-20 publico.pt infografia OPA Montepio

O Ministério Público abriu em Fevereiro um inquérito a um negócio imobiliário de 32,4 milhões de euros, firmado entre ex-banqueiros, gestores e empresários ligados ao Finibanco e que foi fechado em 2013, no Montepio. Apesar de decorrer em paralelo à OPA, Banco de Portugal e CMVM não o detectaram. [Público, 20/03/2016, Cristina Ferreira]

É a história de um esquema continuado ao longo do tempo, perante a conivência de instituições de fachada, com os resultados que temos vindo a conhecer. Por vezes ouvimos falar dos empresários e das virtudes das suas iniciativas. Depois vemos os grandes negócios sustentados pela fraude e, sendo tantos os exemplos e tal a extensão do ataque ao Estado, pergunto-me se será disto que estarão a falar.

BES: resolução e interesse público

«A “resolução” do BES foi injusta pois pôs nos contribuintes um encargo que devia pertencer ao BCE (pormenores). E foi, claro, uma decisão feita pela mão do Governo.  (…) Mas, afinal, ela pode ter sido bem-vinda, porque pôs a decisão do negócio nas mãos do BCE (e do BdP) [e não do Governo] (…)»
[Pedro Lains]

E o Constâncio, ninguém se lembra do Constâncio?

O Banco de Portugal tinha em 2003 provas concretas das fraudes e más práticas que tinham lugar no BPN, como na altura foi noticiado no Jornal de Negócios (PDF). No entanto o BdP decidiu ignorar esses avisos e continuou como se nada fosse.

O que fizémos aos responsáveis do BdP? – Nada, absolutamente nada, até houve umas prateleiras douradas para distribuir. Falhar assim é fácil.

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Mafiosos

Dois dos condenados pelo Banco de Portugal por prestação de informação falsa e falsificação de contas no caso BPN, contratados como directores para um fundo do Estado.