Quinta-feira é o dia de copos e vadiagem aqui por Coimbra. Terça também, mas menos. Ainda há dias, vendo junto à porta de casa um folião que suportava, com auxílio da parede, os ataques da lei da gravidade, confidenciava para quem me acompanhava:
––É quinta-feira, nota-se…
––Quinta-feira e outros dias!… – atalhou o oscilante etilizado com voz entaramelada, dedo indicador apontado aos céus e a dignidade altaneira dos bêbados.
É para que vejam: mesmo in vino, o estudante tocado não perdeu a oportunidade de uma referência político-literária. Cavaco Silva ficaria orgulhoso!
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