O mundo da infância – I

troços do novo livro que escrevo

Tchaikovski Album for children

Parece um mundo feliz, especialmente se o bebé que nasce é resultado de uma grande paixão. As paixões têm a sua história pessoal e privada, como essa, que anos mais tarde, produziu o bebé deste ensaio. Paixões com cronologia, tempo e espaço que pertencem apenas aos que entram em amores mútuos.

Começava o ano académico ma Pontifícia Universidade de Valparaíso. Ele, tinha, por teimosia e contradizer à família, abandonado a casa paterna, a da cidade e a do fundo (fazenda em língua lusa), onde tinha as suas aborrecidas obrigações, que não gostava, como supervisor do trabalho dos jornaleiros, caseiros, orientar as malhas (trilla, en castelhano chileno), ofensa para ele, que vestia como os jovens da sua classe social, elegantes e bem-parecidos; com a cumplicidade da mãe embarcado num comboio para se transferir a cidade onde existia a licenciatura que lhe apetecia estudar: engenheria. O seu projecto ia fracassando. [Read more…]

Prolongar a morte (A propósito deste: O valor da vida)

Apesar de 30 anos de debate, das leis e dos esforços de uma série de grupos para melhorarem o tratamento daqueles que estão perto da morte, demasiados americanos ainda recebem maus tratamentos no final da vida e estão a sofrer “mortes más”, sem cuidados paliativos adequados e dignidade, diz o Hasting Center em Nova Yorque.

Joanne Lynn, geriatra do Ministério da Saúde em Washinton, D.C. notou no relatório que o sistema de saúde nos USA tornara possível “viver durante anos no vale de sombras da morte.”

Enquanto médico hospitalar, Jeff Gordon teve muitas oportunidades para observar as agonias de uma morte má – quando o paciente não deixa instruções adequadas acerca de como quer ser tratado no momento em que a terapia para a sua doença deixar de funcionar.

Deve tentar-se a ressuscitação cardiopulmonar se o coração parar de bater? Deve alimentar-se o paciente com tubo se não conseguir fazê-lo pela boca? Um ventilador quando se tornar dificil respirar independentemente?

Ou o paciente deve receber apenas os tratamentos de conforto – para a dor, as náuseas, a ansiedade, a depressão, e outros sintomas debilitantes – e ser-lhe permitida a morte natural?

Mas anos e anos numa cama de hospital “a prolongar a morte” representa muito dinheiro para as Seguradoras e para os prestadores de cuidados de saúde! Centenas de milhões de dólares e imenso sofrimento poderiam ser poupados se as pessoas em conjunto com a sua família e o seu médico, explicitassem o limite dos tratamentos a que aceitavam estar sujeitos e que prolongam a morte.